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Pirelli conclui que o uso extremo dos pneus, causou a falha em Silverstone

A Pirelli concluiu a análise dos compostos que foram utilizados no Grande Prêmio da Inglaterra no último fim de semana, estouros ocorreram ao final da prova.

O principal motivo está ligado as escolhas individuais que levaram as equipes a optar por apenas uma parada. O composto duro é o mais utilizado para o final da prova e acreditando na sua durabilidade permaneceram mais tempo com eles instalados, descartando um segundo pit-stop.

A entrada do Safety Car após a batida de Daniil Kvyat, antecipou a parada dos pilotos, desta forma eles permaneceram 40 voltas com o mesmo composto de uma corrida com 52 giros.

Tudo isso somado ao novo ritmo dos carros em 2020, é só olhar para o tempo de volta de Lewis Hamilton durante a classificação, o inglês quebrou o recorde da pista.

Confira:Estatísticas e o que rolou com os pneus no GP da Inglaterra

Expostos a diversas condições extremas, o pneu dianteiro esquerdo que trabalha como o pneu de apoio acabou enfrentando um desgaste ainda maior em Silverstone e ocasionou no problema que vimos nos carros de Valtteri Bottas, Carlos Sainz e até Lewis Hamilton.

A Pirelli vai seguir com a gama mais macia para a corrida deste fim de semana, C2 – faixa branca duro, C3 – faixa amarela médio e C3 – faixa vermelha macio. Além disso, a Pirelli vai aumentar a calibragem mínima dos pneus para reduzir o estresse na condução.

A fornecedora de pneus não informou sobre o caso de Daniil Kvyat, o piloto estava com pneus médios quando o composto estourou e o piloto foi forçado a abandonar a corrida.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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