E é assim que chegamos ao final de mais uma temporada da Fórmula 1, o ano passou tão rápido para muitas pessoas falaram na última prova – Ontem os carros estavam alinhando na Austrália e hoje já vão cruzar a linha de chegada pela última vez em 2019.
Quando uma temporada acaba fica a sensação de dever cumprido, ainda que exista muita coisa para trabalhar para o próximo ano, um ciclo foi fechado. A última corrida marcou a conquista de Max Verstappen, vencendo a Ferrari na disputa pela terceira posição. Carlos Sainz de fato fechou em sexto, posicionado logo depois de Mercedes, Ferrari e Red Bull, atestando a quarta força do campeonato com a McLaren, o espanhol conquistou mais um ponto e ficou com a sexta posição.
A última prova, também é marcada pelas despedidas, Nico Hulkenberg, piloto estreante da temporada de 2010, ficou sem acento para 2020 depois de passar pela Williams, Force India, Sauber e Renault. A dança das cadeiras foi colocando limites e fechando o cerco, mas ainda assim a sua passagem na Fórmula 1 foi marcante, principalmente por ter conquistado uma pole no GP do Brasil em seu ano de estreia.
Robert Kubica também se despede da categoria como piloto titular da Williams, não foi um ano fácil para o piloto e para a equipe, mas ainda assim o polonês foi o responsável pelo o único ponto conquistado em toda a temporada.
A ambientada Toro Rosso, depois que deixou de ser Minardi em 2006, mantém seus pilotos após troca na temporada com a Red Bull para 2020, mas passa a ser Alpha Tauri, causando nos nas cabeças de todos aqueles que já estavam acostumados com o nome.
Certamente foi uma temporada movimentada, com provas de tirar o fôlego e a segunda metade do campeonato altamente disputada, obviamente todos estão ansiosos pela segunda temporada de Drive to Survive, apenas para reviver as “corridas malucas”.
As equipes ainda vão trabalhar muito, até porque o novo carro está ganhando forma nas suas fábricas e a temporada anterior é sempre colocada na balança, olhando as falhas e trabalhando para lidar com elas no próximo ano. Além disso ainda tem aquelas pessoas que realizaram a sua última temporada e apesar de amar a categoria querem realizar outros sonhos. Este é o momento dos desapegos.
Os seis títulos de Lewis Hamilton estabelecem uma nova marca, até porque no início dos motores híbridos, parecia impossível se consolidar como a Mercedes e o inglês fizeram. Este é aquele momento em que notamos que estamos fazendo a história e vivendo ela e já estamos ansiosos pelos carros alinhando mais uma vez na Austrália em 2020, para viver tudo novo de novo.