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Rowland vence corrida movimentada na Arábia Saudita

Após corrida movimentada, Rowland supera Barnard e Hughes para celebrar vitória no segundo e-Prix de Jeddah

O Modo Ataque ditou o ritmo da corrida desse sábado (15), proporcionando mais uma prova bem movimentada no Circuito de Jeddah Cornich. Oliver Rowland emplacou mais uma vitória com a Nissan, conseguindo se distanciar de Taylor Barnard e Jake Hughes ao final da prova.

O piloto da McLaren fez uma excelente prova, embora não tenha conseguido converter a pole em vitória, apresentou um desempenho seguro. Ao final da corrida, não se intimidou com os veteranos da Fórmula E fez uma ultrapassagem dupla e depois conseguiu bloquear todas as investidas de ultrapassagem de Hughes, mesmo com o piloto da Maserati contando com o Modo Ataque.

A prova de Jake Dennis também merece destaque, o piloto da Andretti escalou o pelotão, brigou pela vitória e cruzou a linha de chegada na 4ª posição.

Embora Lucas di Grassi tenha figurado entre os líderes no começo da corrida, ficou apenas com o 16º lugar, com a Lola Yamaha.

Com o segundo triunfo da temporada 2024, Rowland é o líder da competição com 68 pontos conquistados, seguido por Barnard que tem 51 pontos, contra 39 de Antônio Felix da Costa e 37 de Max Günther.

Saiba como foi o e-Prix de Jeddah

Neste sábado, os pilotos da Fórmula E se reuniram mais uma vez para disputar a segunda prova do fim de semana. Com uma segunda classificação, Taylor Barnard da McLaren faturou a pole após disputar o duelo final com Oliver Rowland.

Max Günther, que faturou a pole e a vitória na sexta-feira, obteve apenas a sexta posição para o segundo embate do fim de semana.

Por conta da desclassificação por infração o regulamento técnico, Stoffel Vandoorne iniciou a prova do último lugar do grid.

Durante a segunda corrida deste sábado, apenas o sistema do Modo Ataque foi utilizado, depois da introdução bem-sucedida do pit-boost. O que não mudou, foi as 31 voltas programadas para a prova do sábado.

A primeira tentativa de largada foi abortada, pois parte do grid não tinha ocupado a posição correta do grid, criando alguns buracos no pelotão. Depois que aconteceu o reposicionamento, o início da prova foi autorizado.

Após a largada autorizada, Barnard conseguiu manter a liderança, enquanto Hughes superou Rowland. Da Costa foi atingido por Günther, perdendo várias posições, já que caiu para o vigésimo lugar. Com o choque entre eles, Nato também foi um tanto atrapalhado, já que estava próximo dos competidores.

Na volta seguinte, Günther e da Costa se lançaram aos boxes para que os danos fossem avaliados, mas apenas o bom português retornou ao traçado. A prova seguiu, com Barnard lidado com as investidas do ex-McLaren. Rowland também acompanhava de perto o duelo que acontecia à sua frente. Bird por sua vez, era o quarto colocado.

No terceiro giro, Lucas di Grassi foi o primeiro piloto a ativar o Modo Ataque. Neste mesmo momento, Da Costa encostava o carro em uma agulha da pista, dando por encerrado a sua participação no e-Prix de Jeddah.

Ao chegar na quinta volta, os dez primeiros eram: Barnard, Hughes, Vergne, Rowland, Ticktum, Bird, Di Grassi, Frijns, De Vries e Nato. O brasileiro aproveitava a potência extra para colocar a Lola Yamaha no top-10.

Di Grassi seguiu escalando o grid, chegando a duelar com Barnard pela liderança. O brasileiro era o competidor a pressionar o pole da corrida.

As posições mudavam constantemente, conforme a primeira ativação do Modo Ataque acontecia na pista. Rowland então assumiu a liderança da prova, com o brasileiro recuando para o quinto lugar.

Para poupar um pouco de energia para o final da corrida, Barnard flutuava entre os cinco primeiros colocados, já que não é muito vantajoso ficar na liderança por muito tempo.

Os duelos se intensificavam com a metade da prova se aproximando. Na volta 14, entre os dez primeiros, apenas Barnard, Vergne e Ticktum ainda contavam com duas ativações do Modo Ataque.

Restando 13 voltas para o final, os dez primeiros eram: Rowland, Barnard, Cassidy, Vergne, Hughes, Ticktum, Evans, Wehrlein, Dennis, Frijns. Di Grassi era o décimo primeiro colocado, aguardando o momento correto para usar os seus últimos quatro minutos de Modo Ataque.

O destaque nesse momento da prova era para Cassidy que tinha ganhado 14 posições, no entanto, o piloto teria que lutar muito com os outros adversários, já que não tinha mais Modo Ataque para ativar até o final da prova.

No giro 24, Rowland ativou a sua última utilização de Modo Ataque, deixando o competidor da Nissan batalhar com Dennis. O piloto da Andretti que escalou o pelotão, tinha uma melhor situação de bateria para o final da prova.

Evans que batalhou para estar entre os dez primeiros colocados, abandonou a prova por conta de problemas no carro.

Com seis voltas para o final, os dez primeiros eram: Rowland, Dennis, Barnard, Vergne, Hughes, Cassidy, Ticktum, Vandoorne, Müller, Di Grassi.

O piloto da McLaren fez uma excelente manobra para retornar para a primeira posição, passando por Vergne e Rowland, usando o restante do seu Modo Ataque para brigar pela vitória.

Rowland voltou a assumir a liderança da corrida, abrindo cerca de 1s7 de vantagem para o piloto da McLaren. Com um duelo intenso, Barnard apostava em uma tática mais agressiva para se defender das investidas de Hughes. Mesmo contando com mais potência, Barnard foi mantendo o adversário atrás.

Rowland foi o primeiro a recepcionar a bandeira quadriculada, seguido por Barnard que manteve a segunda posição. Hughes celebrou a terceira posição. Dennis não foi ao pódio mais ficou com a quarta posição.

Depois de uma prova dinâmica, Di Grassi foi apenas o décimo sexto colocado.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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