As equipes fazem de tudo para ganhar tempo em suas provas, o pit stop é um momento crítico da corrida e que determina se o piloto vai ganhar ou perder posições em pista. No entanto, a FIA vai desacelerar os pits stops das equipes no GP da Hungria, como foi publicado pelo site Race Fans, uma determinação colocará um tempo mínimo as paradas. Mas eles alegam que é por motivo de segurança.
Alguns times são velozes em seus pits stops, é quase como se fizessem uma parada fantasma. Outros acabam se perdendo se o carro para centímetros fora das indicações, perdem tempo, se atrapalham e não conseguem completar todo o cronograma.
Está alteração decorre porque alguns procedimentos podem envolver um grau de automação do que é esperado. Desta forma os times poderiam estar obtendo esses tempos recordes. O regulamento técnico faz referência a como estes sensores devem funcionar.
A nova diretiva, TD22A, refere-se ao Artigo 12.8.4 que deixa claro: “Os dispositivos que são usados para instalar ou remover as porcas das rodas só podem ser alimentados por ar comprimido ou nitrogênio. Quaisquer sistemas de sensores só podem agir passivamente.”
Então a FIA gostaria de garantir que a última parte do artigo esteja sendo aplicada pelos times. E para motivos de segurança, eles querem garantir que o carro só retornará para a pista quando todas as rodas estiverem fixadas.
Em nota entregue aos times, a FIA alerta que a partir do GP da Hungria, os procedimentos de pit-stop precisam ter uma tolerância que permita tempos de reação humana para a sinalização. Os números são de 0s15, se ocorrer abaixo disso, o sensor registrará como inválido e isso exigirá ele repita a sua ação, para garantir que ela foi concluída.
Os sensores das equipes também permitem que seus mecânicos se comuniquem quando cada estágio do processo de pit stop for concluído. Assim que todos os quatro sinalizarem que as trocas foram concluídas, o sinal ‘semáforo’ indicará que o carro pode ser liberado.
De acordo com essa nova direção, o sinal deve ocorrer 0s2 após o último sinal e a liberação do piloto. Para evitar os problemas. Acredita-se que as mudanças devem deixar as paradas entre 0s2 e 0s3 mais lentas.
Nota da autora: ainda que algumas categorias trabalhem com regras para a realização do pit-stop, acho que na Fórmula 1 isso não deveria existir. É uma combinação de trabalho humano, reação e equipamento. A categoria sempre teve a marca de resolver as coisas em milésimos, então ‘punir’ alguém que faz melhor, não me parece muito legal.
Além disso, acidentes envolvendo rodas soltas, atualmente quase não acontecem. Quando uma equipe identifica um problema, já pede para o piloto parar pouco quando ele mal deixou as marcações dos seus boxes. Em alguns momentos parece que a cultura de punir tudo vem dominando a categoria.