Neste fim de semana a Fórmula E corre em Xangai. A etapa chinesa também é composta por duas corridas. A 11ª temporada está em sua reta final, a categoria ainda visitará Jakarta, Berlim e Londres – todas com duas provas.
O Circuito Internacional de Xangai estreou no calendário da categoria, sendo palco também das provas da Fórmula 1 desde 2004. A versão do traçado usado pela Fórmula E é adaptado, mas é bem interessante para a categoria.
Projetado pelo renomado arquiteto de circuitos Hermann Tilke, o Circuito Internacional de Xangai é uma das pistas mais marcantes do automobilismo moderno. Seu traçado singular, quando visto de cima, remete ao caractere chinês “上” (shang), que significa “acima” ou “no alto”, reforçando a identidade local da pista.
Pensado para receber competições de elite do automobilismo, o circuito combina longas retas de alta velocidade com curvas fechadas que exigem precisão dos pilotos. Para a prova de 2025, a Fórmula E usará mais uma vez uma versão reduzida do traçado original de Grande Prêmio, com 3,051 km de extensão, disputada em sentido horário, oferecendo diversos pontos propícios para ultrapassagens.

O nome da temporada é definitivamente Oliver Rowland. Ao correr no Japão, era esperado que o competidor conseguisse uma vitória com a Nissan, fazendo uma boa corrida no traçado. O britânico então celebrou um pódio na Corrida 1 e venceu a Corrida 2, para somar 161 pontos.
Por enquanto, a Porsche tenta fazer algo para barrar Rowland, Pascal Wehrlein conta com 84 pontos, contra 73 de Antonio Felix da Costa. Taylor Barnard da McLaren tem imprimido um bom ritmo e ficou com 69 pontos depois da etapa no Japão. Logo atrás está Jake Dennis com 56 pontos.
Rowland emplacou três poles consecutivas desde Mônaco, somando quatro vitórias no ano, e mais três segundos lugares, desde o e-Prix de São Paulo – única etapa da temporada que o piloto não obteve pontos.
A etapa do Japão também marcou o primeiro pódio de Dan Ticktum, conquistado com a Cupra Kiro.
Por conta das rodadas duplas programadas para fechar o campeonato, em todos os próximos eventos a categoria realizará o Pit-Boost, que consiste em uma pit-stop para recarregamento rápido dos carros. Ao longo deste campeonato foi determinado que ele será usado sempre em uma das duas corridas
Desde Jeddah, a categoria tem utilizado esse recurso, que também consegue movimentar as provas e contribuiu para a vitória de Stoffel Vandoorne no evento anterior.
No Pit-Boost, todas as equipes precisam cumprir a parada obrigatória com os seus dois carros, para ter um aumento de 10 % de energia (3,85 kWh) por meio de um aumento de 600 kW durante 30 segundos de permanência para que o procedimento aconteça.
As equipes não conseguem fazer paradas juntas, pois contam com apenas um sistema de recarregamento, dessa forma a corrida se torna ainda mais estratégica.
As sessões da Fórmula E são exibidas pelo Grande Prêmio e BandSports

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