A Fórmula 1 está retornando ao Japão depois de uma pausa forçada por conta da pandemia de Covid-19. A pista também é um grande circuito, lembrado pelo desafio que é fazer as suas curvas com precisão.
O traçado é muito conhecido pelos competidores e proporciona diversas emoções. Para lidar com as exigências do traçado, a Pirelli fornecerá a sua gama mais dura de pneus neste fim de semana, sendo o completo oposto da escolha que realizaram para a prova em Singapura.
Desta forma os times vão trabalhar com os compostos: C1 (duro – faixa branca), C2 (médio – faixa amarela) e C3 (macio – faixa vermelha). Os pneus são muito exigidos neste traçado pois os carros estão praticamente enfrentando uma curva após a outra, além disso eles precisam ser eficientes na curva 130R. A Fórmula 1 chega em Suzuka com novos compostos e com a necessidades que os times consigam preparar os seus carros rapidamente para o restante do fim de semana.
O asfalto em Suzuka é áspero e acaba provocando a degradação dos pneus, mas é uma corrida onde alguns times apostam na realização de apenas uma parada e utilizam mais em suas estratégias os pneus médios e macios.
“Pergunte aos pilotos quais são seus circuitos favoritos e Suzuka sempre estará no topo da lista: ele contém curvas exigentes como em nenhum outro lugar, como as 130R e Spoon, bem como uma atmosfera verdadeiramente especial e histórica com fãs incríveis. Há praticamente o mesmo número de curvas para a direita e esquerda no layout único em formato de oito, o que significa que as demandas do circuito são equilibradas”, afirma Mario Isola da Pirelli.
O design em ‘8’ do circuito, acabam beneficiando a forma como os pneus são degradados, acontecendo um equilíbrio mais uniforme entre as laterais esquerda e direita, pois a caga nos pneus é distribuída igualmente.
A 130R é uma das curvas mais velozes da F1, feita a 285 km/h. O traçado de Suzuka é muito técnico, se o piloto comete um erro em uma curva, vai comprometer uma sequência delas, pois muitas estão interligadas.
Valtteri Bottas venceu a última prova no Japão, cruzando a linha de chegada depois de fazer duas paradas, trabalhando com uma estratégia de pneus macios-médios e macios.
The guide you’ve been waiting for! (with 52 laps) #Fit4F1 🇯🇵 #JapaneseGP pic.twitter.com/ZQhGNWU1Pw
— Pirelli Motorsport (@pirellisport) October 13, 2019
Neste fim de semana a Pirelli utilizará o TL2 para a avaliação dos pneus do próximo ano, desta forma será adicionada à sessão 30 minutos. Se alguma das equipes optar por colocar um piloto jovem no TL1 para testes, o time terá os primeiros 30 minutos do TL2 para fazer as suas verificações, mas a sessão precisa ser voltada exclusivamente para a análise dos compostos do próximo ano.
Os pneus ‘protótipos’ são identificados na pista por ter sua lateral preta, não carregando a sua especificação. Esses dados são importantes para que a Pirelli continue o aperfeiçoamento dos pneus. Uma nova sessão de testes será realizada no GP dos Estados Unidos.
“As cargas de energia sustentadas nos pneus são algumas das mais altas que registramos durante todo o ano e o layout da pista significa que trazemos os três compostos mais duros em nossa gama. Com a atual geração de carros sendo mais pesada do que antes e os limites de desempenho constantemente sendo superados, esse desafio é maior do que nunca. Uma inovação para este ano é o fato de que vamos testar alguns pneus protótipos de 2023 durante uma sessão de treinos livres que será estendido na sexta-feira à tarde, à medida que finalizamos a especificação para o próximo ano com o final desta temporada se aproximando.”