O GP da Itália foi encerrado em regime de Safety Car, mas isso não apagou o fato de Max Verstappen encerrar a rodada tripla conquistando sua terceira vitória.
O grid para a prova que seria disputada no domingo, precisou ser reorganizado pois nove pilotos foram punidos por realizar trocas de componentes do motor ou câmbio. Max Verstappen entrou na lista de pilotos punidos, desta forma começou a corrida na sétima posição, mas com doze voltas apareceu na liderança.
Apenas cinco pilotos começaram a corrida usando os pneus macios, Verstappen foi um deles, podendo contar com uma boa aderência. O piloto holandês concluiu o seu primeiro stint com 25 voltas, enquanto a Ferrari tentou uma estratégia diferente e antecipou a troca de Leclerc, que substituiu os pneus macios na volta 12.
O Safety Car no final da prova, provocado pelo abandono de Daniel Ricciardo na volta 47, fez com que vários pilotos entrassem nos boxes para substituir os pneus velhos, por compostos mais novos. Os times acreditavam em uma relargada, mas ela não foi possível, desta forma o carro de segurança marcou o encerramento das disputas em pista.
As estratégias e os pneus da rodada
A Pirelli acreditava inicialmente que as estratégias do fim de semana seriam baseadas em apenas uma parada, mas várias equipes trabalharam com a possibilidade de trocar os pneus uma segunda vez.
C2 (duros – faixa branca): a Pirelli optou por utilizar a gama intermediária de pneus neste fim de semana. Por conta das altas temperaturas, os pneus duros mostraram um bom trabalho e foram adicionadas as estratégias das equipes. O composto foi escolhido por várias equipes para ser introduzido após o encerramento do primeiro stint.
Os pneus duros foram fundamentais para Zhou Guanyu atacar Nyck De Vries ao final da prova, além disso, contribuíram para o piloto da Alfa Romeo conquistar pontos.
Pilotos como Gasly, Zhou e Ocon foram até a última volta da corrida apostando em apenas uma parada e no uso dos pneus duros.
C3 (médios – faixa amarela): os pneus de faixa amarela foram usados por grande parte do grid para a largada, com exceção de cinco pilotos que optaram por começar a corrida com os pneus macios. O uso dos compostos médios auxiliou para realizar um stint mais longo na primeira parte da prova. Sainz e Hamilton que começaram a prova do final do pelotão, ficaram por cerca de 30 voltas com esses pneus. Norris e Bottas permaneceram na pista até a volta 35 com os compostos médios, atestando a durabilidade dos pneus.
Nyck De Vries que realizou apenas uma parada, substitui os pneus macios pelos médios na volta 19 e foi até o final com esses compostos, não parando uma segunda vez quando o Safety Car entrou em pista.
C4 (macios – faixa vermelha): a Pirelli acreditava que os pneus macios estavam atrelados a estratégia principal da prova e de fato foram utilizados por muitos. Vários pilotos que não começaram a corrida usando os pneus macios, optaram por eles no trecho final da corrida. Lewis Hamilton, Mick Schumacher e Valtteri Bottas foram pilotos que apostaram na estratégia de apenas uma parada e usaram os pneus macios na parte final da prova.
“Estamos orgulhosos de desempenhar um papel proeminente nesta celebração da tecnologia automotiva italiana e know-how em nosso GP em casa, por ocasião do centenário de Monza e dos 150 anos da Pirelli.
Além de produzir pneus com tecnologia de ponta para quase 250 campeonatos em todo o mundo, sustentamos a cultura e apoiamos as artes. Muito obrigado a Patrick Tuttofuoco e Pirelli HangarBicocca por fazer isso acontecer através de uma obra de arte icônica que liga perfeitamente o passado e o presente”, disse Mario Isola.
O troféu marcou os 100 de Monza e a celebração particular da Pirelli.
Extra baggage when returning from Italy 🏆🛄 pic.twitter.com/27lPOvVpoJ
— Oracle Red Bull Racing (@redbullracing) September 13, 2022