A Fórmula 1 está neste fim de semana em Xangai para a disputa do GP da China, assim como da primeira prova Sprint da temporada 2025.
O formato será trabalhado na China, Miami, Bélgica, Estados Unidos (Austin), São Paulo e Catar, totalizando seis sprints ao longo deste campeonato.
Quando o formato sprint é aplicado, o evento muda, diferente das três sessões de treinos livres, desta vez as equipes contam com apenas um treino livre para verificação dos carros e preparação do acerto. Logo no final da sexta-feira, os times vão disputar a primeira classificação do fim de semana, para estabelecer o grid da corrida de 100 km disputada no sábado pela manhã.
Uma segunda classificação é realizada na tarde de sábado, para definir o grid do GP, com as equipes tendo a chance de mudar o acerto para obter uma performance melhor na segunda corrida do fim de semana.
Embora as equipes fiquem limitadas a um treino livre, alguns times com base na sprint conseguem melhorar muito a performance para o domingo.
A Pirelli fornecerá a gama intermediária de pneus, formada pelos compostos: C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha), sendo a mesma seleção usada no último evento da China, quando a pista também foi placo da Sprint.

Será mantida a regra da utilização obrigatória dos pneus médios no SQ1 e SQ2 da Sprint Qualy, assim como o uso obrigatório dos pneus macios no SQ3. Para a prova Sprint, as equipes podem definir qualquer pneu para a disputa da corrida, pois não existe obrigatoriedade de parada.
Nos eventos Sprint a Pirelli realiza uma pequena modificação no fornecimento dos compostos, no fim de semana padrão são fornecidos para cada piloto, dois pneus duros, três médios e oito macios; na sprint são dois pneus duros, quatro médios e seis macios, totalizando doze compostos em vez dos 13 habituais.
Até o momento foram disputadas 18 provas Sprint, desde que o formato foi introduzido na categoria, Max Verstappen tem dominado os eventos contando com 11 vitórias.
O circuito conta com 5.451 km, formado por 16 curvas, muito delas são lentas. A exemplo das curvas 1 e 3 que são lentas, além do trecho de 6 a 14, enquanto o “S” entre as curvas 7 e 8 cobram a alta velocidade. O traçado também é formado por duas longas retas, ambas com ativação do DRS.
A pista foi completamente recapeada, o que acrescenta um desfio para os times, que só tem um treino livre (60 minutos) para a verificação. O traçado ao longo de 2024 foi usado algumas vezes depois do recapeamento no durante o verão, mas o asfalto continua em processo de maturação, as equipes devem se deparar com uma superfície mais lisa do que o último evento. A expectativa é que a pista evolua rapidamente, mudando drasticamente do início ao fim da sessão.
Em 2024, quando os pilotos chegaram a Xangai, acreditavam que a pista estava recapeada, mas na realidade uma parte dela recebeu o betume, tornando o traçado mais escorregadio, principalmente nos momentos em que a chuva atingiu o circuito.
Algo importante para se considerar neste fim de semana, são as temperaturas. A prova desta vez acontecerá em março, quando as temperaturas médias ficam na casa dos 18

A escolha dos compostos tem relação com o tipo de circuito que os competidores vão enfrentar neste fim de semana. Por conta das simulações realizadas anteriormente, foi revelado que os pneus vão sofrer certa ação lateral e longitudinal, que se enquadram na categoria média.
O neerlandês venceu a prova principal de 2024, o competidor largou de pneus médios e fez mais dois stints de pneus duros. Lando Norris optou por parar apenas uma vez, trocando os pneus médios pelos compostos duros. Todos os pneus foram usados ao longo da prova, por conta de estratégias variadas.
A corrida foi influenciada principalmente pelos três períodos de Safety Car e Virtual Safety Car.

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