A Ferrari vive dois momentos opostos no automobilismo: enquanto brilha no Mundial de Endurance da FIA, enfrenta desafios na Fórmula 1. Durante o evento Markets Day, em Maranello, o presidente do Cavallino Rampante destacou o desejo de levar para a F1 o mesmo nível de sucesso alcançado com o 499P no WEC.
As últimas três 24 Horas de Le Mans foram vencidas por um carro da Ferrari, primeiro foi o #51 em 2023, então em 2024 eles triunfaram com o #50, enquanto o #83 da equipe cliente foi o que cruzou a linha de chegada na primeira posição em 2025. Neste ano, a Ferrari fez um excelente trabalho no WEC, vence a etapa de abertura do campeonato no Catar, triunfando também na Itália em Ímola e Spa na Bélgica; embora não tenha vencido depois da prova francesa, lidera entre os pilotos com a #51, seguido pelo #83; além de disputar o título mundial.
Na Fórmula 1 o cenário é completamente o oposto, restando seis corridas para o final, a equipe ainda não conseguiu uma vitória em 2025 e desde o retorno das férias de verão, eles estão na briga para tentar obter mais um pódio.
O ano foi acompanhado de muita expectativa, a contratação do heptacampeão mundial, Lewis Hamilton foi algo grandioso. No entanto, o time decidiu mudar o carro de 2024, apostando em algumas novidades para 2025 – mas se tornaram um grande problema, por conta de um carro que limita muito o ritmo dos pilotos em corrida.
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Enquanto outras equipes avançaram, como foi o caso da Red Bull com suas atualizações, mesmo as mudanças de suspensão e assoalho não foram efetivas para o SF-25. A McLaren, por sua vez, tem dois pilotos brigando pelo título, enquanto a Mercedes superou a Ferrari no Mundial de Construtores, assumindo a vice-liderança.
A meta continua voltada para obter vitórias e ter um ano mais competitivo em 2026, mas o próximo campeonato é uma incógnita, pois além de acertar na aerodinâmica do carro, a Ferrari precisa realizar um trabalho efetivo com a produção dos motores.
“A Ferrari é única, e o é em três dimensões: tradição, tecnologia e corrida. A combinação perfeita dessas três almas define a Ferrari. O automobilismo, uma história que começou nas pistas há quase 100 anos, define quem somos. Quero deixar claro: esta é uma questão pessoal. Meu compromisso é como presidente, como acionista majoritário e, acima de tudo, como alguém que viveu a Ferrari como uma paixão de longa data”, disse Elkann.
“Estou comprometido em garantir que cada decisão que tomamos fortaleça a singularidade da Ferrari. Estou comprometido com nossa equipe, cujo talento e dedicação são a maior garantia para o nosso futuro. Estou comprometido com nossos amados Ferraristi, que nos confiam seus sonhos. E estou comprometido com nossos fãs leais, ansiosos para nos ver vencer na F1, assim como estamos vencendo no Endurance. E é com orgulho que trouxemos para casa o troféu de Le Mans após três vitórias consecutivas”, acrescentou.
O último título de Construtores foi conquistado pela Ferrari em 2008, enquanto o último título de pilotos foi o de 2007 com Kimi Räikkönen.
O CEO Benedetto Vigna também comentou sobre a divisão de competições da Ferrari: “Da última vez, assumimos o compromisso de vencer nas corridas. Tivemos sucesso com o 499P nas corridas de resistência, mas precisamos melhorar na Fórmula 1. Precisamos vencer e devemos isso aos nossos fãs leais ao redor do mundo.”
@oficialboletimdopaddock Por que a Ferrari vive pedindo “Lift and Coast” (LiCo) no rádio dos pilotos? A expressão virou rotina nas corridas — mas o motivo vai muito além de economizar combustível… 👀🔥 Leclerc e Hamilton estão sofrendo com os freios e até com o desgaste da prancha! 💬 Já reparou nesse comando nas transmissões? Comenta aqui se você acha que a Ferrari vai conseguir resolver esse problema até o fim da temporada! #fyp #F1 #Ferrari #LiftAndCoast #CharlesLeclerc
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