O TL2 foi marcado por uma série de interrupções, mas a mais séria foi motivada pela batida de Jack Doohan, quando o piloto não conseguiu fechar o sistema de DRS.
A batida aconteceu logo depois de Doohan entrar na Curva 1, o piloto perdeu o controle da traseira e virou passageiro do carro. Como estava muito rápido, bateu em alta velocidade nas barreiras de pneus. O piloto deixou o carro, mas precisou de ajuda, pois a pancada foi bem forte.
Após a batida, Doohan ficou confuso sobre o motivo da batida. Mesmo as primeiras imagens não deixavam claro o que tinha acontecido, mas a Alpine confirmou a causa do forte acidente.
“Estamos todos aliviados por Jack sair ileso do incidente no Treino Livre 2 e felizes em ver que ele está bem após as verificações preventivas”, comentou Oliver Oakes.
“Foi um erro de julgamento não fechar o DRS na Curva 1. É algo para aprender e sei que Jack e a equipe estarão prontos para amanhã”, comentou.
A sizeable crash for Jack Doohan in FP2 😱
He is OK and out of the car#F1 #JapaneseGP pic.twitter.com/uCDCUcGKcy
— Formula 1 (@F1) April 4, 2025
O sistema de DRS, quando ativado, permite que o piloto atinja uma velocidade maior e é controlado por um botão no volante do piloto. Ela fecha automaticamente sempre que o piloto faz o acionamento do freio pela primeira vez, após a liberação do DRS.
A primeira curva do Circuito de Suzuka é muito importante, para entrar nela, o piloto tem a escolha de apenas tirar o pé do acelerador ao invés de frear, desta forma o DRS permanece ativado e só é fechado manualmente – se o piloto acionar o botão.
O sistema de DRS é liberado para algumas partes do circuito, levando em consideração o tamanho das retas. Em geral, nas curvas o DRS não é permitido, pois é muito difícil controlar o carro – além disso, a curva 1 de Suzuka já é mais complicada ainda, por conta da carga de velocidade que o piloto imprime na reta principal do traçado.
Para o TL1 a Alpine emprestou o carro de Jack Doohan para Ryo Hirakawa. O piloto local impressionou ao longo da sessão, estabelecendo uma volta rápida melhor que a marca de Pierre Gasly.
Na sessão, o time francês usou Gasly para coletar os dados mais importantes para a equipe, por conta da sua experiência. Doohan então voltou ao seu carro para o TL2, batendo antes mesmo de completar 10 minutos de pista livre.
A Alpine trabalha na recuperação do carro e espera deixar tudo pronto para a viabilizar a participação do australiano no TL3.
“Primeiramente, estou bem depois do incidente”, confirmou Doohan. “Foi algo pesado, algo que me pegou de surpresa, e vou aprender com isso.”
“Sei que a equipe tem muito trabalho pela frente para consertar o carro amanhã, então agradeço antecipadamente a eles pelos esforços. Meu foco está amanhã, onde teremos o treino livre 3 para nos preparar para a classificação.”
As outras bandeiras vermelhas foram provocadas por Fernando Alonso – que ficou atolado na brita – e dois focos de incêndio no gramado do traçado, por conta das faíscas produzidas pelos carros.
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