A Fórmula E corre neste fim de semana pelas ruas do Principado de Mônaco. A categoria elétrica tem pela frente uma rodada dupla, que corresponde a disputa da 6ª e 7ª etapa.
Essa é a primeira vez que a Fórmula E realizará uma rodada dupla em Mônaco, o que torna o evento ainda mais especial, pois os pilotos encaram o desafio, sabendo que podem vencer uma prova tão prestigiada.
Os carros usados pela Fórmula E possibilitam uma corrida movimentada, diferente do que acontece quando a Fórmula 1 corre no mesmo traçado. Frequentemente essa é a prova que os fãs costumam mais gostar de acompanhar ao longo da temporada.
Para este evento, os pilotos vão lidar novamente com o pit-boost, que consiste na parada obrigatória realizada ao longo da prova. Esse recarregamento rápido possibilita aos carros um aumento de 10% na energia (3,85 kWh) por meio de um aumento de 600 kW durante 30 segundos de parada nos boxes. Esse recurso sempre será usado quando a categoria contar com duas corridas no mesmo fim de semana.
Todos os 22 pilotos precisam realizar a parada obrigatória, para obter a energia extra. Porém, cada uma das equipes pode receber apenas um piloto por vez para fazer o recarregamento, desta forma os times precisam se programar estrategicamente.
Para a prova em Jeddah, as equipes precisaram programar as suas idas aos boxes quando a bateria dos carros estivesse abaixo de 60% e acima de 40%. A parada para o recarregamento dura 30 segundos, mais o período de passagem pela área do pit-lane.
A Fórmula E nasceu para correr nas lendárias ruas de Mônaco — e desde que chegou ao Principado, na 7ª temporada, tem entregue corridas eletrizantes, repletas de ultrapassagens e disputas intensas.
A pista conta com 19 curvas e 3.337 km, o traçado é bem sinuoso e com várias ondulações. Por mais que a categoria agora conte com carros que possuem baterias mais eficientes, gerenciar a energia é um ponto-chave nesta prova. O circuito é um desafio para a unidade de potência do Gen3 que vai precisar trabalhar bastante ao longo do e-Prix.
O traçado é aquele que já conhecemos, que tem os seus desafios, que cobra dos pilotos qualquer erro. Por mais que os competidores estejam acostumados a correr em traçados de rua, Mônaco exige muito da atenção e concentração dos competidores.
A zona de detecção do Moto Ataque ficará localizada no canto da curva 4, que também ajudará na movimentação da prova.
Rowland segue líder no Mundial de Pilotos da Fórmula E
Oliver Rowland, da Nissan, mantém-se firme no topo da classificação da Fórmula E 2024. Com vitórias sólidas na Cidade do México e em Jeddah, o britânico vem sendo o nome a ser batido nesta temporada. Apesar dos bons resultados, Rowland também enfrentou contratempos: perdeu a chance de vencer em São Paulo após uma punição de drive-through por uso excessivo de potência — problema que afetou todos os carros com motor Nissan — e saiu de Miami com apenas um ponto, devido a outra penalidade, dessa vez por uso indevido do Modo Ataque. Rowland soma 69 pontos com a performance apresentada até este momento do campeonato.
Na cola do líder está Antonio Felix da Costa, com 54 pontos, seguido por seu companheiro de equipe na Porsche, Pascal Wehrlein com 51 pontos. A dupla da equipe alemã alterna entre altos e baixos, com corridas de grande desempenho e outras com pontuação escassa — mas ainda se mantém na briga direta pelo campeonato.
Da Costa, aliás, conhece bem as ruas de Mônaco: já venceu no Principado e chega motivado para buscar a vitória novamente e, quem sabe, assumir a liderança do campeonato. Mas nada está garantido — Mônaco é imprevisível: em sete corridas por lá, seis pilotos diferentes venceram. O único a repetir o feito foi Sébastien Buemi.
O quarto colocado no campeonato é o piloto Taylor Barnard da McLaren, que tem os mesmos 51 pontos que Wherlein.

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