Parte do treinamento realizado por Yuki Tsunoda antes de assumir o assento na AlphaTauri, foi no circuito de Ímola, onde a segunda prova da Fórmula 1 será disputada. Por conta da proximidade da equipe com o autódromo, eles aproveitaram para realizar diversas sessões de testes com o japonês para a sua adaptação.
No Bahrein Tsunoda estava mais confortável, além dos testes de pré-temporada que foram realizados no circuito, a Fórmula 2 encerrou a temporada 2020 naquela pista. Por conta de a categoria de base realizar algumas provas no mesmo fim de semana da F1, Tsunoda também conhece outros circuitos presentes no calendário.
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Foi em Ímola que o piloto japonês começou a impressionar, já que a AlphaTauri teve a chance de conhecer a forma como ele conduzia o carro, além das primeiras relações que foram estabelecidas com o time – feedback, preparação e evolução.
“Acho que quando chegarmos as pistas que são novas para mim, como Portimão e Mônaco, serão mais difíceis do que o Bahrein”, disse Tsunoda antes da corrida.
“Ímola não será um problema, porque tenho treinado muito por lá e posso trabalhar de forma semelhante ao que fiz no Bahrein. Vou aproveitar a experiência da primeira corrida e a confiança que já tenho no carro em Ímola.”
Tsunoda aposta em uma abordagem regrada para obter o melhor desempenho no fim de semana.
“Vou começar o fim de semana gradualmente aumentando meu ritmo. Essa será a chave, porque não quero cometer erros no TL1 que pode me fazer perder a confiança. Como já treinamos por lá antes da temporada, como equipe podemos nos concentrar apenas nos ajustes do carro e tentar maximizar essa vantagem e, com sorte, vamos obter um bom resultado. É importante porque é uma corrida em casa para a equipe e até mesmo para mim, é como se estivéssemos em casa.”
Tsunoda terminou na nona posição durante o GP do Bahrein, alimentando boas expectativas para a próxima disputa.
Surpresa positiva
Somente com o início da temporada, é que os novatos começaram a despertar mais interesse e após a sua primeira prova Tsunoda já recebeu elogios do paddock como Ross Brawn que classificou o piloto como “o melhor estreante da F1 em anos”. Além disso os fãs da categoria passaram a se interessar ainda mais pelo japonês.
“Foi interessante que depois do Bahrein, acho que tive uma relação maior dos fãs europeus do que do Japão. É uma coisa cultural: os fãs japoneses querem ver o que eu faço em algumas rodadas antes de ter uma boa impressão.”
“Fiquei surpreso com a reação na Europa. Não estava esperando, porque para mim o Bahrein não foi um fim de semana perfeito e esperava terminar de uma forma melhor. Estou feliz com o apoio dos fãs, mas não sinto pressão por causa disso, considero isso algo positivo e neste fim de semana vou apenas começar e fazer o meu trabalho”.