A Fórmula 1 e a General Motors divulgaram nesta segunda-feira (25) o anúncio de que a GM/Cadillac estará no grid da categoria a partir de 2026. Embora o nome da Andretti não seja mencionado no anúncio, ocorreu a confirmação que Mario Andretti fará parte do conselho da equipe.
“Me sinto muito sortudo por conseguir ficar por aqui por tanto tempo e fazer o que amo por tanto tempo. E a ideia de que a Cadillac F1 Team me que por perto… Vou ajudar onde puder, uma função não executiva na equipe, não envolvido nas operações do dia a dia (porque não quero um emprego), mas oferecendo conselhos, inspirações, amizade em qualquer lugar que eu puder. Sou mais do que sortudo”, comentou Mario em seu twitter.
Mario Andretti esteve envolvido com a Fórmula 1 em outro momento da categoria, em 1978 faturou o seu título mundial.
“Meu primeiro amor foi a Fórmula 1 e agora, 70 anos depois, o paddock da F1 ainda é meu lugar feliz. Estou muito animado com a Cadillac, Fórmula 1, Mark Walter e Dan Towriss. Continuo envolvido neste estágio da minha vida, preciso me beliscar para me certificar que não estou sonhando”, comentou Mario.
A GM e Cadillac ainda vão depender da Andretti para realizar as suas operações na Fórmula 1, pois a equipe norte-americana já está com uma estrutura desenvolvida, desde que tentou ingressar na categoria.
Foi a Andretti Global que desencadeou este movimento de entrada na Fórmula 1, mas teve o pedido negado. Para que a categoria aceitasse outra proposta de candidatura, a General Motors se certificou que não entrará apenas como fornecedora de motores, mas deseja, sim, atuar como uma equipe de fábrica. Mudando a roupagem, ficou bem atrativo para a Fórmula 1 ter mais uma montadora no grid.
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Os atritos de Michael Andretti com a categoria, dificultou as negociações, foi necessário que ele saísse de cena para fosse possível negociar outra vez.
Mario Andretti trabalhará junto ao time no papel de conselheiro, indicando pilotos e apoiando com seus conhecimentos a parte técnica.
“Obviamente, eles tentaram tirar proveito da minha experiência e do que vejo, com a seleção de pilotos e até de talentos técnicos. O esporte é minha família. Eu tenho me envolvido continuamente com isso. Eu não quero um trabalho específico, onde eu tenha que bater ponto todos os dias. Eu não preciso e não quero isso. Mas eu dou boas-vindas à oportunidade de definitivamente fazer parte de muitas decisões importantes”, disse Mario à NBC News.
A equipe, que visa a sua entrada já em 2026, precisará usar motores de outra fornecedora, até que a GM conclua a produção da sua unidade de potência – o que deve acontecer para 2028. Desta forma, a equipe está com conversas com a Ferrari para receber os motores do time italiano por dois anos.
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