Existe muita expectativa com o anúncio do regulamento dos motores de 2026, os times esperam que o comunicado seja emitido até o final deste mês. Alguns pontos do regulamento foram abordados e estabelecidos, mas existem alguns detalhes que ainda precisam ser verificados.
Na reunião da Comissão da Fórmula 1, realizada na sexta-feira antes do início das atividades para o GP da Áustria, voltaram a conversar sobre as novas unidades de potência; o presidente Mohammed Ben Sulayem informou que estavam próximo da finalização do regulamento.
Até este momento ficou decidido que permanecem os motores V6, mas com a remoção do MGU-H (o sistema de recuperação de energia), por ser uma das peças mais caras de grande complexidade. Além disso eles pretendem que 50% do motor tenha operação elétrica e a categoria trabalhará com um combustível 100% sustentável.
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O Auto Motor und Sport mencionou em seu texto sobre os motores, que o combustível sustentável será 75% sintético, combinado com 25% de resíduos orgânicos.

A retirada do MGU-H é a chave para que Audi e Porsche possam entrar na categoria como fornecedoras de motor. As outras definições também são importantes passa essas duas marcas, Audi e Porsche gostariam de realizar o anúncio de sua entra na categoria, antes das férias da Fórmula 1.
Outra questão que está sendo discutida é a necessidade de fornecer mais tempo de testes aos recém-chegados, algo que Ferrari, Mercedes e Renault estão vendo como desvantagem para os seus projetos. Para Audi e Porsche o tempo de testes é extremamente importante para o desenvolvimento das suas unidades de potência. Acredita-se que eles terão sim um pouco mais de tempo e dinheiro para a sua entrada e neste momento inicial, mas nada que seja tão vantajoso como esperavam. E assim que tudo estiver nivelado, provavelmente eles precisariam seguir o mesmo que os fornecedores consolidados.
O site Auto Motor und Sport abordou que a FIA também está discutindo os matérias diferentes para a construção dos pistões. Ferrari, Mercedes e Renault trabalham com pistões de aço, mas pelo andar da carruagem, os novos fornecedores têm preferência pelos pistões de alumínio, pois não contam com a experiência na fabricação dos pistões de aço no nível que são exigidos na Fórmula 1 e seria algo muito complexo.
Esses detalhes precisam ser definidos e se torna uma grande queda de braço, pois aqueles que estão na categoria não querem perder a vantagem que adquiriram até aqui. Por outro lado, mesmo que a Audi e a Porsche não consigam adquirir tudo o que desejam, elas devem anunciar a sua entrada na categoria, pois os principais pontos que eram o MGU-H e o combustível sustentável ‘eles ganharam’.