O GP da Austrália será a corrida inaugural da temporada 2025, em um campeonato com 24 corridas programadas. A prova será disputada no circuito de rua semipermanente do Albert Park, em Melbourne.
A Pirelli mais uma vez fornecerá a gama macia de pneus: C3 (duro – faixa branca), C4 (médio – faixa amarela) e C5 (macio – faixa amarela). A seleção de compostos é a mesma do ano passado, mas os pneus do campeonato de 2025, passaram por uma evolução em termos de construção e composto.

O pneu C5, foi ajustado para performar melhor, devido o aumento das cargas aerodinâmicas esperadas, por conta da evolução dos carros. O C4 (médio nesta etapa) passou por uma alteração para reduzir a granulação na superfície da banta de rodagem, além de minimizar a degradação.
Em corridas com circuitos de rua, a Pirelli já costuma fornecer a gama macia de pneus, para fornecer mais aderência aos competidores.
A mudança na seleção de pneus do ano passado, tinha por objetivo ampliar as estratégias e até mesmo possibilitar uma troca adicional de pneus. A manobra da Pirelli colaborou para que todos os pneus disponíveis para o fim de semana fossem usados. Carlos Sainz venceu a corrida trabalhando com a estratégia de duas paradas.
Os pneus duros foram essenciais para a estratégia em 2024, com os competidores completando 80% de todas as voltas com os pneus de faixa branca. O stint médio teve duração de 22 voltas. Apenas três pilotos largaram com os pneus macios, mas o stint mais longo durou 7 giros no Circuito do Albert Park.
A granulação dos compostos foi observada ainda no início do fim de semana, acompanhando os pilotos pelo restante das atividades. Ele não foi realmente o fator de desempenho para prejudicar a prova de alguns pilotos, mas foi um ponto que precisou ser trabalhado para 2025 – tentando reduzir episódios como esses.

Durante a pré-temporada as equipes trabalharam principalmente com os pneus duros da gama, por ser a melhor configuração para o traçado. Desta forma, no Albert Park as equipes terão a oportunidade de completar alguns giros com os pneus C4 e C5, sentindo o comportamento dos seus equipamentos com estes compostos.
O circuito do Albert Park não passa por uma renovação de superfície, desde 2022, mas o asfalto não é tão abrasivo para os pneus. Foi neste ano da reforma no traçado, que a reta oposta foi modificada, tornando o setor mais veloz. Com isso, a curva 6, também foi impactada, com os pilotos também aumentando a velocidade naquele trecho, mas o acidente de George Russell em 2024, provocou mais algumas alterações.
A única alteração no traçado da pista, que inclui trechos habitualmente utilizados pelo tráfego urbano, está nas curvas 6 e 7, onde barreiras e zebras foram ajustadas para prevenir a recorrência de acidentes registrados anteriormente nessa área. Com 5,278 km de extensão, o circuito mescla retas velozes com curvas de baixa e média velocidade, além de trechos que exigem fortes frenagens.
Com a corrida realizada nesta época do ano, o verão está indo embora, para que outono avance. Desta forma, é possível sentir uma grande alteração nas temperaturas, com uma variação maior de um dia para o outro. A chuva também pode aparecer em qualquer momento e ela já é esperada neste início de semana. Se ela cair, principalmente na classificação e corrida, modifica bastante a prova, além do fato de interferir no emborrachamento e aderência da pista.
A Fórmula 1 já começa o ano acompanhada pelas suas categorias de base, como a Fórmula 2 e Fórmula 3.
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