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Como as novas regras para a utilização do túnel de vento, vão afetar os próximos anos da F1

Foto: Fórmula 1

A Fórmula 1 está trabalhando para se reestruturar e fornecer uma competição saudável para todos. A busca já era necessária, mas com a pandemia mundial, os problemas ficaram mais evidentes e a mudança radical foi necessária.

Muito se falava das mudanças para 2021, elas ajudariam na competição e aproximação do pelotão; realmente eram extremamente aguardadas para fornecer uma nova dinâmica, mas dentro desse plano existiam coisas que poderiam ser melhoradas.

O teto orçamentário é algo que é muito discutido e agora que foi aprovado em US$ 145 milhões para 2021 (com plano de redução já traçado até 2025), mostra que é uma forma de manter a competição funcionando, além disso oferece um cenário melhor para todas as equipes.

lll Focado nas pequenas equipes…

Por anos lidar com as equipes do final do pelotão foi complicado, a cada momento elas se distanciam mais das maiores, por falta de recursos e dinheiro. Além disso as mais abastadas, passam horas testando vários elementos no túnel de vento, esbanjando atualizações, algo que para as menores é impossível acompanhar.

A Fórmula 1 agora vai fazer basicamente o caminho inverso, dificultar o crescimento das maiores, para encontrar uma competição saudável. O que isso significa? Reduzir o tempo delas no túnel de vento, mas dar a prioridade para as menores no campeonato. Desta forma quem terminar na última posição, vai poder aperfeiçoar mais o seu projeto do que a primeiro campeonato de construtores. Confira a tabela de utilização do túnel de vento para 2021 e de 2022-2025 no site da Fórmula 1.

O túnel de vento é algo muito caro para as equipes, mas ainda exitem aquelas que utilizam todos os dias por 24 horas. Obviamente eles passam mais tempo no túnel do que nas pistas, mesmo com 21 GPs por ano.

Ver essas mudanças acontecendo é ainda saber que Mercedes, Ferrari e Red Bull ainda estão um passo à frente das outras equipes, pois as suas decisões são mais assertivas, principalmente após a coleta de dados, por isso elas precisam reduzir os testes para que as mudanças possam ser sentidas.

Algumas equipes já estavam trabalhando nos carros de 2021, mas como o “papel em branco” só começa a valer em 2022 e o teto orçamentário já vai estar em vigor, as mudanças mais bruscas só vão ser sentidas quando a temporada de fato começar. As pesquisas para o novo carro estão congeladas até janeiro de 2021.

Mesmo assim estamos ansiosos para ver como as coisas vão mudar e como as equipes vão se comportar nos próximos anos.

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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