Nesta quarta-feira (02) a Red Bull realizou um evento de exibição nas ruas de Tóquio, no Japão. O time austríaco é mais uma vez o centro das atenções, principalmente por conta da alteração que realizou antes da prova no Circuito de Suzuka. Yuki Tsunoda disputará a sua primeira corrida pelo time principal neste fim de semana e falou um pouco sobre o sentimento envolvido com a promoção.
A RBR tornou realidade o sonho do piloto japonês, quatro anos depois dele guiar pela equipe b. A troca aconteceu logo depois do encerramento do GP da China, quando Liam Lawson não conseguiu entregar o que era esperado no início do campeonato, mas vale lembrar que o neozelandês teve apenas duas corridas.
Tsunoda correrá com a equipe austríaca neste fim de semana, em um momento especial por estar em casa, no Japão, diante da sua torcida. O piloto tem demonstrado confiança desde o anúncio, mas sabe que as responsabilidades são grandes por estar na equipe principal, além de ressaltar a diferença do trabalho no simulador, com o carro verdadeiro em pista.
“Não pode ficar mais louco do que essa situação. Tenho certeza de que já muita pressão na Red Bull, e esse GP em casa, mas acho que a única coisa que posso fazer é aproveitar, por enquanto. Se eu me sentir 100% confortável com o carro, e entender ele, acho que o resultado virá automaticamente. Mal posso esperar para entrar na pista o mais rápido possível e sentir o carro desde o TL1.”
No ano passado, Tsunoda participou de um teste em Abu Dhabi, quando mostrou um bom desempenho e foi elogiado pelos engenheiros da Red Bull. Desde o momento que o piloto ingressou no grid da categoria, tem evoluído e esse será um grande passo em sua carreira, principalmente se ele conseguir extrair algo do equipamento.
“Tenho certeza de que não será fácil, o tempo é muito limitado, mas preciso fazer o máximo possível para dar o feedback e fazer funcionar – e, por enquanto, estou me sentindo muito confiante.”
Desde que sua troca com Liam Lawson foi confirmada, Yuki passou por algumas sessões no simulador para se preparar. No entanto, o tempo foi curto — apenas dois dias — devido a compromissos previamente agendados com a marca.
“Eu acho que [com] a preparação que fizemos, nós maximizamos isso pelo menos. Se você me perguntar se é o suficiente, eu não sei. Eu realmente não posso dizer com confiança ‘sim’, mas pelo menos eu sei que foram dois dias muito, muito produtivos.”
“Tentamos muitas configurações [no simulador] e encontramos uma direção que queremos seguir, para começar [com] pelo menos. TL1 Estou realmente animado [sobre], como o carro se comporta.”
A Red Bull tem buscado uma resposta rápida para agir contra os resultados dos adversários. A equipe austríaca precisa dos dois carros pontuando com consistência. No entanto, já foi relatado de várias formas que o RB21 é um carro difícil de guiar, mas Max Verstappen consegue operar melhor o equipamento
“A diferença é que no carro do ano passado eu dirigi na pista real, mas dessa vez foi no simulador, e o simulador é sempre bem fácil de manusear o carro com mais conforto”, ele explica. “Você realmente não precisa necessariamente de confiança, certo?”
O problema de confiança foi muito atribuído ao fato que Liam Lawson não ter extraído o que era esperado do RB21. Como não conseguia confiar no equipamento, o neozelandês tinha vários receios ao manusear o carro em pista.
“Há uma pequena diferença ali. Eu esperava muito mais truques, por conta da forma como Liam lutou. Tenho certeza de que ainda será muito desafiador – é um carro muito diferente do RB, Racings Bulls. Só preciso ir com calma e sentir o carro.”
Falando sobre as suas expectativas para o evento, Tsunoda foi franco: “Sexta-feira é uma incógnita completa”, ele comenta, sem querer estabelecer uma meta específica. “Normalmente, você tem um pouco de expectativa, mas para mim, eu realmente, realmente não tenho nada. [Eu] apenas dirigirei, darei voltas e espero estar lá em cima!”
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