O Grande Prêmio da Alemanha passou a ser realizado a partir de 1926 e as disputas ocorreram em três locais diferentes: Avus, Nürburgring e Hockenheim. Na Fórmula 1, a primeira vez que o país fez parte da competição, ocorreu em 1951, já que a Alemanha pós-guerra ficou impedida imediatamente de fazer parte de eventos internacionais.
A Alemanha, do período de 1954 a 1974, por quatro vezes recebeu o título honorífico de Grande Prêmio da Europa, para fazer parte do calendário Fórmula 1, isso era muito comum na época e servia como forma de preenchimento para a competição. Já em 1997 e 1998 ele foi chamado de Grande Prêmio de Luxemburgo.
Algumas corridas no país foram cancelas por conta de problemas econômicos que impediam o seguimento da competição.
Para entrar no clima desse Grande Prêmio, aproveite também o BP BEATS, em que o Valesi e o Bunnyman dão uma aula sobre a história desse país com música de qualidade.
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lll Circuitos
lll Avus
Avus tinha cerca de 6 milhas e era composta de dois grampos em cada uma das suas extremidades. A pista hoje poderia ser mais aproveitada para tirar racha, pois o seu desenho não é nada animador.
A primeira corrida realizada em Avus, em uma chuva muito forte, foi marcada pelo acidente de Adolf Rosenberg, ele acabou saindo da pista e matou três pessoas. Dessa forma o circuito foi considerado extremamente perigoso e a competição passou a buscar uma nova casa. No entanto, em 1959 retornaria ao seu solo para mais uma etapa.
lll Nürburgring
As corridas passaram a ser realizadas em um circuito com quase 28 km de extensão, completamente desafiador, com partes de alta aceleração e mudança de altitude. O asfalto cortavam parte das florestas das Montanhas Eifel e não é atoa que é conhecida como “Diabo Verde”.
Após a Guerra e a volta da Alemanha para a competição, e principalmente da realização da Fórmula 1, por muito tempo Nürburgring foi o circuito mais desafiador que a categoria teve.
À medida que o tempo foi passando e os carros da F1 foram evoluindo o circuito passou de desafiador a muito perigoso e algumas medidas de atualização e reformas precisaram acontecer para a competição continuar a ser realizada nele. Em 1971, o layout era quase o mesmo de antes, mas o asfalto foi melhorado e os muros de contenção foram colocados em áreas de ”maior” precisão para trazer mais segurança, mas ainda existiam muito trechos estreitos.
Em 1976, foi realizada a última corrida nas especificações antigas. Existia até a possibilidade de boicote para que ela não acontecesse, já que os pilotos não estavam satisfeitos com a segurança, por mais que a organização e os donos do autódromo tivessem um contrato para cumprir, faltava muita coisa para ser feita, nem mesmo médicos e regaste estavam disponíveis na quantidade necessária.
Foi exatamente neste ano e nesta última corrida que Niki Lauda sofreu o acidente, em que o carro pegou fogo, o piloto ficou inconsciente, quebrou vários ossos, além das graves queimaduras que sofreu. Após esse episódio, o circuito saiu do calendário para que uma reforma fosse realizada.
lll Hockenheim
Hockenheim passou a abrigar a Fórmula 1 em 1977. Com o passar do tempo, um contrato foi firmado para que a competição fosse realizada ali por 20 anos, mesmo que em 1985 Nürburgring tenha voltado por uma corrida em um circuito completamente modificado e com 4,5 km de extensão e tenha proporcionado uma competição intensa pela ponta.
Em 2002, o circuito sofreu uma alteração drástica em seu layout, as retas foram diminuídas, ele passou a ter mais curvas com a intenção de aumentar o seu desafio técnico.
A partir de 2008, Hockenheim e Nürburgring passaram a alternar na recepção do Grande Prêmio da Europa. No entanto em 2010 e de 2015 a 2017 a competição não foi realizada, um dos motivos eram os gastos que envolvem a corrida, além da manutenção do autódromo que é alta e nem sempre a venda de ingressos é capaz de suprir todos os custos. Mesmo com a sua volta para o ano de 2018, o seu futuro ainda é incerto na Fórmula 1, se tornando um evento bienal.
lll Pneus
A Alemanha é um dos países mais tradicionais no automobilismo e sua volta à Fórmula 1 é sempre comemorada.
More #Fit4F1 purple on the way! #GermanGP 🇩🇪 https://t.co/TAfkYiR0Hc pic.twitter.com/HyccYl8IRG
— Pirelli Motorsport (@pirellisport) July 10, 2018
A escolha dos pneus para o GP desse ano é a seguinte: Médios (faixa branca), Macios (faixa amarela) e Ultramacios (faixa roxa), esta mesma configuração foi utilizada pela última vez no Grande Prêmio da China, dessa forma oferece uma maior oportunidade de estratégias já que uma das gomas foi pulada (supermacios).
Os pneus traseiros são os mais exigidos, já que o circuito consiste em curvas lentas e de média velocidade conectadas a retas, ou seja, os pilotos lidam com muita tração e frenagem.
O que faz a diferença na pista é a realização do pit-stop, já que ultrapassar é bem complicado.
We're skipping compounds for the #F1 Grand Prix that skips years!
Welcome back #GermanGP, time to see how things have changed: https://t.co/epOzpuniR5 pic.twitter.com/6biwhTe6v3— Pirelli Motorsport (@pirellisport) July 16, 2018
MOST F1 WINS AT HOCKENHEIM
4: M Schumacher 🇩🇪 (📸 = 1995)
3: N Piquet 🇧🇷
3: A Senna 🇧🇷
3: F Alonso 🇪🇸
2: N Mansell 🇬🇧
2: A Prost 🇫🇷
2: G Berger 🇦🇹
2: L Hamilton 🇬🇧#GermanGP #F1 pic.twitter.com/6Hl0ev3X7O— Formula 1 (@F1) July 18, 2018
Hockenheim is "one of the classics"
"One of the best circuits for creating exciting racing"
"Great crowds, good beer and of course… schnitzel!"
The #GermanGP is back this weekend, and the drivers can't wait to return to Hockenheim 🇩🇪
More quotes >> https://t.co/d0Ce6twEgA pic.twitter.com/3z2ibeeYp3
— Formula 1 (@F1) July 18, 2018
GERMAN DRIVERS IN F1 🇩🇪
Drivers: 54 (5th most all-time)
Races started: 765 (5th)
Poles: 163 (2nd)
Podium places: 398 (2nd)
Wins: 177 (2nd)
Drivers' championships: 12 (2nd)
So much history 🏆#GermanGP #F1 pic.twitter.com/hZwvbVZNC7
— Formula 1 (@F1) July 18, 2018