A FIA está avaliando a possibilidade de não utilizar mais o teto de orçamentário, pois existem inúmeros problemas na administração do sistema, se tornando uma grande questão para o órgão regulamentador.
O controle de gastos passou a ser utilizado na F1 em 2021, com a finalidade de aproximar as equipes e limitar os custos dos times que contam com mais recursos. Times maiores conseguem bons contratos de patrocínio, que ajudam na manutenção das suas operações.
O grande problema, é que times menores, que tem pouca visibilidade, muitas vezes se quer conseguem atingir o valor do teto orçamentário, pois gastam valores abaixo da “linha de corte” da FIA. Para elas é difícil desenvolver os carros e até mesmo fazer grandes contratações de funcionários.
A medida foi acompanhada pela implementação de um regulamento que também aproximasse os carros das equipes, tornando a competição mais equilibrada.
“Estou analisando o teto orçamentário, isso está dando dor de cabeça para a FIA. Então, qual o sentindo disso?. Não vejo sentido nisso. Sério mesmo”, comentou Mohammed Ben Sulayem, durante o GP de Miami.
Ao longo desses anos, com o teto orçamentário, apenas a Red Bull sofreu uma penalidade “mais dura”, por conta de ultrapassar o teto de gastos – recebendo não apenas uma multa, como uma restrição no tempo de uso do túnel de vento. Outras equipes como Williams e Aston Martin por conta de uma violação processual.
Outra ideia que surge no meio caminho, foi dada pelo CEO da McLaren, Zak Brown – que tem relação com a alegação que algumas equipes fazem sobre o carro dos seus concorrentes.
Motivado por conta de suposições sobre o carro da McLaren, principalmente por conta das asas flexíveis, ou da água no pneu – Brown acredita que para uma equipe fazer esse tipo de alegação, cobrando uma explicação sobre uma peça usada por um outro time, precisaria pagar uma taxa para a FIA; o valor só seria devolvido se a alegação provar ser verdadeira e esse gasto precisaria ser contabilizado no teto orçamentário para impedir injurias.
“Você pode simplesmente acusar alguém sem uma queixa por escrito e, para protestar, você tem que pagar”, comentou Sulayem.
O presidente da FIA chegou a mencionar a quantia de US$ 50 mil – para que o protesto fosse realizado.
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