A sexta-feira de treinos livres em Singapura foi encerrada, com Lando Norris comandando a atividade, o britânico registrou o melhor tempo com a McLaren, cravando 1m30s727, após superar Charles Leclerc por apenas 0s058, quando usaram os pneus macios no final da sessão.
A atividade foi bem movimentada e os pilotos conseguiram aproveitá-la em sua totalidade, já que não ocorreram interrupções por conta de bandeiras vermelhas, apenas algumas bandeiras amarelas que sinalizaram erros dos pilotos.
Essa foi uma atividade que os competidores conseguiram ousar mais, tentando ir ao limite dos carros, para compreender como será o restante do fim de semana. A proximidade na tabela de tempos, indica novamente um fim de semana que será bem apertado.
O foco principal esteve na coleta de dados e obtenção de quilometragem com os pneus. Algumas equipes dividiram os seus programas entre os pilotos para coletar o máximo de dados e trabalhar mais uma vez com os pneus duros e médios, enquanto os macios entraram em ação um pouco depois.
Carlos Sainz foi o terceiro colocado, seguido por Yuki Tsunoda da Racing Bulls, que fez uma sessão forte. Oscar Piastri ficou com o quinto lugar, acompanhado por Daniel Ricciardo. George Russell completou a sessão ocupando o sétimo lugar, mas bateu quando o cronômetro chegava aos minutos finais, a asa dianteira ficou danificada, mas ele conseguiu retornar para os boxes sem mobilizar a ajuda de pista. Sergio Pérez foi o oitavo colocado, acompanhado por Alexander Albon e Nico Hülkenberg.
Max Verstappen foi apenas o décimo quinto colocado, entende-se que depois de Singapura ser a única corrida que não venceram em 2023, além do desempenho da equipe não ser o mais forte agora, eles vão focar na prova, tentando capitalizar o máximo de pontos nela. Em uma primeira olhada, a McLaren parece bem confortável, assim como a Ferrari.
A Fórmula 1 retorna neste sábado às 06h30 (pelo horário de Brasília) para a realização do TL3, enquanto a classificação acontece às 10h.
Saiba como foi o TL2 do GP de Singapura
Quando os pilotos retornaram mais uma vez ao circuito, a temperatura na pista tinha caído para 33 °C, mas a temperatura ambiente permanecia permeando na casa dos 30 °C. A umidade do ar subiu, para tornar as condições ainda mais difíceis para os pilotos.
Por ser a sessão mais próxima da classificação e corrida, os pilotos foram enviados para o traçado usando novamente pneus duros e médios, para realizar a simulação de corrida e ter uma verificação mais precisa do desempenho e desgaste dos compostos.
Carlos Sainz foi liberado para a pista, com o flow-vis mais uma vez espalhado na asa traseira para a coleta de dados.
Após 10 minutos de sessão, os dez primeiros eram: Sainz, Ricciardo, Norrs, Leclerc, Albon, Russell, Piastri, Colapinto, Hülkenberg e Verstappen. Neste momento da sessão, apenas Norris, Piastri, Colapinto e Verstappen estavam entre os dez primeiros colocados usando os pneus duros. Sainz obteve a marca de 1m32s644, contra 1m32s675 de Norris. O argentino seguiu impressionando, pois melhorou o tempo para 1m33s012, fazendo um cronograma diferente de Alex Albon.
Pouco depois foi a vez do piloto tailandês roubar a primeira posição com a Williams, quando cravou 1m32s238 com seis voltas no pneu médio. O foco dessa atividade não estava no quão rápido eles poderiam ir com os pneus, pois precisavam identificar a durabilidade dos compostos, fazendo as verificações essenciais para a corrida. Porém, a pista tinha progredido muito, com mais emborrachamento, ela se tornava mais rápida e os tempos foram despencando.
Com 20 minutos de sessão foi a vez de passar pelos boxes para instalar um jogo de pneus macios. Albon retornou para a ponta da tabela de tempos, com a marca de 1m31s650 aferida com os pneus macios. A sessão começou a ficar mais dinâmica conforme os tempos evoluíam pelo traçado.
Quando a atividade chegou aos 30 minutos, Norris liderava, com a marca de 1m30s727, seguido por Leclerc que anotou 1m30s814, acompanhado por Tsunoda que tinha 1m31s356.
Os dez primeiros eram: Norris, Leclerc, Sainz, Tsunoda, Piastri, Ricciardo, Russell, Pérez, Albon e Hülkenberg. Antes dos pilotos partirem para as voltas em simulação de corrida com os pneus macios, os tempos conseguiram despencar ainda mais.
Mesmo em um circuito de rua como em Baku, os pilotos conseguiram seguir o treino livre sem provocar uma paralisação por bandeira vermelha.
Obviamente alguns erros eram observados ao longo da sessão, mas nada que atrapalhasse o seu andamento.
Quando o cronômetro estava quase chegando ao final, George Russell bateu em uma barreira de contenção, depois de não conseguir completar a curva. O piloto danificou a asa dianteira, mas conseguiu seguir para os boxes sem precisar da ajuda dos fiscais de pista.
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