Antes das férias de verão a Fórmula 1 visitará a Bélgica para disputar a 14ª prova, a corrida acontece em um circuito já muito conhecido pelos competidores.
A icônica Spa-Francorchamps é um circuito longo de mais de sete quilômetros, que se torna um dos maiores desafios para as equipes.
Seguindo a escolha dos últimos dois anos, a Pirelli fornecerá a gama intermediária de pneus, formada pelos pneus: C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha). O circuito é bem sinuoso e apresenta as mais várias curvas, interligados por trechos rápidos o que torna um desafio para as equipes no momento de configurar os carros.
Os times geralmente precisam ponderar, alguns acabam acertando o carro para o primeiro e terceiro setor, perdendo um pouco de performance na parte intermediária, tudo depende do projeto e do que eles vêm como a parte mais forte dos seus projetos.
Em termos de pneus, o traçado como mencionado é bem sinuoso e conta om curvas bem exigentes, como a Eau Rouge-Raidillon que cobram dos pneus. Neste circuito os pneus acabam sofrendo com as temperaturas, acontecendo uma degradação térmica, no entanto, o novo asfalto pode ser o fator decisivo. Os times também precisam ficar atentos com aderência, pois escapadas da pista interferem na durabilidade dos compostos.
Os pilotos são colocados à prova pela Reta Kemmel, com quase 800 metros de extensão, que acaba resfriando os pneus e consequentemente afetando a aderência nas próximas sequência de curvas.
A Pirelli classifica esse traçado como um nível de stress em cinco de cinco, os compostos também vão lidar com as freadas. O nível de abrasividade dos pneus fica em quatro na escala da fornecedora de compostos.
O traçado de Spa-Francorchamps se revela bem complexo. O traçado adiciona um desafio para as estratégias, as equipes precisam sempre estar atentas a possibilidade de Safety Car, assim como a chuva. Mas os competidores de certa forma ficam sempre muito expostos, pois nem sempre é possível ter uma reação compatível com o que está acontecendo na pista.
Se o competidor cometer um erro, ele acaba consumindo muito dos compostos antes de ter a chance de abrir mais uma volta. Se a chuva cai, é possível lidar com um trecho molhado e outro completamente seco e as equipes ficam no empasse do momento de substituir os compostos – tanto para instalar os pneus de chuva ou para retirá-los.
No ano passado, Max Verstappen venceu o GP da Bélgica, como parte de uma campanha extremamente dominante. Os pneus macios fizeram parte da estratégia principal, com o holandês largando com os pneus de faixa vermelha, fazendo o seu segundo stint com os pneus médios e encerrando a corrida com os compostos macios.
Na ocasião, apenas Lando Norris experimentou os pneus duros, o restante do pelotão simplesmente ignorou este composto.
Algumas gotas de chuva acompanharam a realização da prova do ano passado, mas a pista nunca ficou adequada para a utilização dos pneus de chuva. Sobrou muito composto de pista seca para o domingo, pois a sexta-feira e o sábado foram marcados pela presença da chuva.
Os pneus mais macios da gama escolhida foram os protagonistas para oferecer a aderência necessária.