O ano de 2005 pode não ser muito longe se formos analisar em anos de vida da nossa galáxia, mas para nós seres humanos o período de 12 anos é muito grande, e na Fórmula 1 muita coisa já aconteceu. Esse é o primeiro texto dos 365 dias mais importantes do automobilismo.
#OnThisDay in 2005. 📆
Started in pole position. ✔️
Led every lap. ✔️ #MonacoGP winner. ✔️🏁🏆
An epic day for the Iceman. ❄️ pic.twitter.com/yHsq5MhC5e— McLaren (@McLarenF1) May 22, 2018
lll Quem se lembra do dia 22 de maio de 2005?
Um Grande Prêmio no principado de Mônaco, onde a família real não estava presente já que o príncipe Rainier havia falecido no começo de abril, o local estava em luto, mas nem por isso a corrida deixaria de acontecer.
Os boxes da equipe Red Bull estavam com uma cara diferente e os carros recebiam uma pintura especial direto de Tattooine, eles estavam sendo patrocinados pelos produtores de Star Wars – Episódio III, os mecânicos estavam vestidos de clones, e o diretor da Red Bull Racing se encontrava cercado por Stormtroopers. Mas a visita de Darth Vader não trouxe muita sorte para a equipe e David Coulthard que largou em sétimo acabou abandonando a prova na vigésima terceira volta, depois de um acidente, onde o carro da Minardi de Christijan Albers perdeu o controle e deu de cara com o muro, ficou atravessado na pista atrapalhando Coulthard que saiu da prova. Já Vitantonio Liuzzi abandonou a prova na volta 59, com problemas mecânicos.
Kimi Raikkonen na época piloto da McLaren, venceu a prova de ponta a ponta, mas no começo acabou sendo pressionado por Fernando Alonso que largava do segundo lugar, porém ao longo das voltas o finlandês foi tomando distância, cerca de cinco segundos na vigésima volta. O pelotão só voltou a se aproximar de Kimi Raikkonen depois do acidente de Albers, quando o Safety Car precisou entrar na pista, até arrumar toda aquela lambança.
Os carros da Renault aproveitaram para ir para os boxes, assim como as demais equipes, mas Raikkonen se manteve na pista e sua parada só seria realizada na quadragésima segunda volta, quando tinha 34 segundos de vantagem para o segundo colocado, voltando com 13 segundos de sobra depois do reabastecimento.
Alonso vinha tentando segurar as Williams guiadas por Heidfeld e Webber. O alemão fora esperto e indo para os boxes mais cedo e na parada do espanhol, surpreendeu ele quando passava pela Nouvelle Chicane, assumindo o segundo lugar. Restou para Alonso tentar conter o australiano Mark Webber, porém as Williams estavam mais velozes naquele dia, o espanhol até atrapalhou o outro, evitando que ele disputasse o segundo lugar, mas não foi suficiente para evitar que o terceiro lugar no pódio fosse ocupado por Webber. No final Raikkonen conquistava a sua segunda vitória consecutiva daquele ano.
O Grande Prêmio em Monte Carlo também serviu para Rubens Barrichello rasgar o verbo contra Michael Schumacher e acabou resultando na sua saída do time de Maranello no ano seguinte para a BAR que já estava sondando o brasileiro. Foi depois de uma ultrapassagem na última volta da prova, logo depois da chicane da saída do túnel e o sétimo lugar da prova que era tomado de Barrichello, que gerou uma confusão enorme. Foi uma ultrapassagem normal, mas o brasileiro não viu ela dessa forma, falando que atitude de Schumacher poderia ter colocado os dois para fora da corrida, não entendia o motivo do alemão ter ultrapassado ele e não entendia como ele colocava a cabeça no travesseiro depois de tomar uma atitude como aquela. Schumacher não deu muita bola para o que o seu companheiro estava esbravejando e disse que eles haviam ido até o lugar para correr.
Vale lembrar que o pelotão da corrida também ficou reduzido, já que os carros da BAR não participaram, pela segunda corrida consecutiva, já que estavam abaixo do peso em Imola.
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