A Fórmula 1 anunciou na manhã desta sexta-feira (25) o cancelamento do GP da Rússia, o anúncio ocorre um dia depois da Rússia iniciar uma invasão no território da Ucrânia, ação ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Ao final do segundo dia de testes, uma reunião foi convocada por Stefano Domenicali, o presidente da F1 conversou com as equipes sobre a realização do GP da Rússia em 2022. A categoria havia anunciado na quinta-feira que estava acompanhando os desdobramentos da invasão, mas não tomaria nenhuma medida no primeiro momento.
O comunicado generalizado não foi recebido muito bem por muitos, ainda que a prova só estivesse marcada para acontecer em setembro. O piloto Sebastian Vettel já tinha deixado claro que não compareceria ao evento se a categoria prosseguisse com a ideia dele ser realizado.
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“Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual”, disse o comunicado da F1.
“Na quinta-feira à noite, a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte, e a conclusão é, incluindo a opinião de todas as partes interessadas, que é impossível realizar o GP da Rússia nas circunstâncias atuais.”
Ainda que o cancelamento não seja tão explicito no comunicado, a categoria mostra que não concorda com os conflitos.
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A Haas também realizou a remoção das cores da bandeira russa de seu carro, assim como os patrocínios da UralKali para o último dia de testes em Barcelona.