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BPBEATS 18 | O Maior Espetáculo da Terra!!!

BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

RBS – Ricardo Bunnyman Soares: Qual é o maior espetáculo da terra?

CEV – Carlos Eduardo Valesi: A Copa OsKarteiro 2019. Pronto, até semana que vem, galera!!!

lll RBS: Muitos dirão que é o Carnaval que se passou há poucos dias, mas essa turnê já foi considerada o maior espetáculo da Terra.

lll CEV: Ah, tem mais texto, é? Achei que era só responder àquela pergunta. Já fui a um show do U2 em Sampa, em 1999. Apesar de não ser minha banda preferida, foi bem divertido.

lll RBS: Mesmo os Blues Brothers aqui gostando, na essência, de rock, o Carnaval é sim um grande espetáculo assim como a cultura do samba que nunca perdeu sua força em décadas de existência.

lll CEV: Carnaval tá na medida certa. Na quarta-feira eu já não aguento mais ouvir marchinhas e batuque. Prá desintoxicar aos poucos, eu sempre sugiro essa daqui:

lll RBS: E será que o Carnaval é mais difícil de organizar do que um evento automobilístico de alto nível?

lll RBS: Para quem já foi em uma corrida em autódromo e analisa seu entorno, fica visível o esforço logístico, financeiro e estratégico para colocar os astros do evento na pista (carros e pilotos).

lll CEV: Tio Bernie Ecclestone já dizia: “Faço uma Copa do Mundo a cada duas semanas”. Em termos de quantidade de espectadores talvez a declaração seja um pouco exagerada, mas quando se olha a organização necessária não dá pra discordar muito.

lll RBS: Os equipamentos são um desafio à parte. Muitas vezes, há a problemática da importação quando se fala de eventos internacionais. O grande exemplo disso é, claro, a Fórmula 1. Enquanto estão rodando pela Europa, essa logística é muito mais fácil pois trafegam por rodovias em pouco tempo entre os países da União Europeia, Mas quando saem para as Américas, Oceania e Países do Oriente, já é necessário um esforço bem maior.

lll RBS: Como comparação, no Carnaval o esforço das Escolas de Samba está na construção das roupas, enredo, etc. Isso dura um ano inteiro para uma apresentação que gira em torno de uma hora.

lll RBS: Nos anos 90, os grandes eventos musicais se tornaram cada vez mais constantes encabeçados por festivais (e alguns citamos aqui BP BEATS 12 | Festivais de Campeões) e também de dinossauros do rock como os ressurgidos Rolling Stones após uma passagem fraca pelos 80’s. Mas o importante é ter satisfação no Maraca.

lll RBS: Bandas do calibre de U2 e Rolling Stones têm equipamentos que dariam para colocar satélites em órbita. Como pudemos ver nos vídeos mais acima, há muito mais do que labaredas flamejantes.

lll CEV: Sem contar nos caras que transformaram os shows ao vivo em espetáculo, desde que começaram a fazer projeção de slides mutcho locos enquanto tocavam as melhores músicas já feitas, lá nos anos 70. Desde então a infraestrutura melhorou um monte.

lll RBS: Outros caras que capricham nas apresentações são os ingleses do Iron Maiden. É quase uma vergonha para um cabeça de gasolina dizer que a primeira vez que pisou no Santo Solo de Interlagos foi em um show e não em uma corrida. Estamos falando de talvez a maior banda de metal de todos os tempos, que inclusive tem seu próprio avião que inclusive é pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson, que inclusive também já apareceu aqui no BP.

lll RBS: Naquele show, com uma fila que iniciava nos portões 7 ou 8 bem na frente do autódromo, contornava o autódromo e acabava para lá da entrada do Setor G já na frente das residências, teve uma organização complicada. Visto que os portões foram abertos tarde demais e no momento que se iniciaria o show, Bruce foi ao palco eu perdi paciência à galera pois não seria justo iniciar um show sem todos lá para bater cabeças.

lll RBS: Mesmo com a situação contornada, não foi possível levar toda a estrutura do Eddie (o mascote Mumm Ra metaleiro f0dão) pois não havia logística e estrutura disponíveis.

lll CEV: Meu show inesquecível foi aqui em Curitiba, numa pedreira desativada. Era 1996, e teve direito até à bola de demolição destruindo o cenário.

https://www.youtube.com/watch?v=b09819wLYTM

lll RBS: Quem teve oportunidade de assistir às 500 Milhas de Indianápolis ao vivo deve se sentir em um verdadeiro Carnaval abençoado pelo patriotismo dos gringos. Política à parte, os americanos sabem como fazer um evento esportivo. Às vezes as corridas ficam em segundo plano e em algumas edições ficam esmaecidas com tamanha festa realizada até o brado para que “Senhoras e Senhores do grid liguem seus motores”. Toda a festa regada a aviões caça cortando os céus de Indiana, o hino nacional e a emoção do público e claro, dos pilotos estarem no que é considerada uma das mais importantes corridas do esporte a motor.

lll RBS: O esporte a motor nos Estados Unidos é diferente da Europa. Veja a diferença entre uma corrida de Formula 1 em Mônaco com grandes figuras e suas bebidas caras em punho e uma corrida da Nascar onde os americanos montam seus trailers equipados com cozinhas e churrasqueiras com belas peças de carne regadas a cerveja. A logística e complexidade nem sempre está ligado ao prazer que o esforço proporciona. Se você tivesse que escolher entre os dois cenários, para onde iria, Valesi?

lll CEV: Posso roubar no jogo e pegar o melhor dos dois mundos? Que tal um churrasco com cerveja belga nos gramados de Spa-Francorchamps???

lll RBS: Enfim, Qual é o Maior Espetáculo da Terra? O Carnaval? Alguma das Grandes Corridas? As Olimpíadas? A Copa do Mundo de Poker?

lll CEV: Embora eu tenha ficado emocionado pela menção ao World Series of Poker (que também tem um bordão de início, o famoso Shuffle up and deal!) –

lll CEV: eu sei que esta é uma coluna sobre música e automobilismo. Então nada melhor do que dizer que o maior espetáculo deste pálido ponto azul é poder ver a Fórmula 1 na terra do Carnaval.

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BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

Carlos Eduardo Valesi

Velho demais para ter a pretensão de ser levado a sério, Valesi segue a Fórmula 1 desde 1987, mas sabe que isso não significa p* nenhuma pois desde meados da década de 90 vê as corridas acompanhado pelo seu amigo Jack Daniels. Ferrarista fanático, jura (embora não acredite) que isto não influencia na sua opinião de que Schumacher foi o melhor de todos, o que obviamente já o colocou em confusão. Encontrado facilmente no Setor A de Interlagos e na sua conta no Tweeter @cevalesi, mas não vai aceitar sua solicitação nas outras redes sociais porque também não é assim tão fácil. Paga no máximo 40 mangos numa foto do Button cometendo um crime.

Ricardo Bunnyman

Ricardo Bunnyman tinha o sonho de ter uma loja de discos que também vendesse HQ's mas virou profissional de TI mesmo tendo cursado psicologia. Como ser músico e/ou DJ não foi possível, se diverte como host do AutoRadio Podcast e fundou o OsKarteiro para que pudesse andar de kart mensalmente com os camaradas.

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