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Visser surpreende García depois da largada e controla investidas de Powell para vencer GP de Singapura da W Series

Beitske Visser mostrou muito controle neste domingo, a pilota holandesa foi atacada por Powell até o final, mas conseguiu receber a bandeira quadriculada na primeira posição

Neste domingo (02) a W Series invadiu o traçado de rua de Singapura para realizar a 6ª etapa do calendário. A prova em Marina Bay foi bem disputada desde o início. Marta García que tinha começado da pole, foi surpreendida pouco depois da largada por Beitske Visser que assumiu a ponta e não saiu mais de lá.

A pilota holandesa passou uma parte da prova sem conseguir abrir muita distância para a espanhola, que era atacada constantemente por Alice Powell. Mas com o final da prova se aproximando, Powell realizou a ultrapassagem em Marta García e passou a pressionar Visser pela vitória.

As últimas voltas foram bem disputadas, mas Beitske Visser recebeu a bandeira quadriculada na primeira posição, conseguindo controlar a ponta, mesmo após a ação do Safety Car. A holandesa não vencia na W Series desde a prova em Zolder, na Bélgica em 2019.

O pódio então contou com Alice Powell e Marta García, com a espanhola resistindo a pressão até o final da prova, pois também foi atacada por Belén García.

A disputa pelo título segue para os Estados Unidos se a prova for realizada. Jamie Chadwick estava fazendo uma boa corrida em Singapura, tinha conquistado duas posições depois da largada, mas não tinha chances de vencer a prova, porém, conquistaria bons pontos. Mas a pilota britânica cometeu um erro e abandonou a prova, desta forma viu as suas adversárias se aproximarem dela na tabela de pontos.

Saiba como foi a Corrida da W Series em Singapura 

No sábado a W Series teve uma classificação caótica, com pouco tempo de ação na pista por conta das decisões que foram tomadas pelo diretor de prova. A segunda bandeira vermelha do dia encerrou a possibilidade das pilotas melhorarem os seus tempos.

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Marta García estabeleceu a pole nos primeiros minutos de sessão quando a pista estava com áreas úmidas e secas. Enquanto as adversárias de Jamie Chadwick se classificaram melhor, Beitske Visser começando a prova do segundo lugar, seguida por Alice Powell, a britânica conseguiu apenas o oitavo lugar para a largada.

Existia muita expectativa, principalmente com a possibilidade de Chadwick conquistar o seu terceiro título em Singapura. Porém, a pilota britânica com mais vitórias nesta temporada, teria que encarar um circuito difícil para as ultrapassagens.

A pista estava seca no momento que as pilotas largaram. Com o início da prova autorizado Visser largou bem e conquistou a ponta, deixando Marta García para a segunda posição. Powell conservou a sua terceira posição, enquanto Chadwick ganhou duas posições depois da largada e começou a atacar Hawkins na busca para escalar o pelotão e chegar mais perto de suas adversárias que pretendem adiar a possibilidade de a britânica conquistar o título neste domingo.

Antes do final da primeira volta, Marta Garcia era muito pressionada por Powell, sem conseguir abrir uma distância muito grande para a outra competidora. Tomaselli não fez uma boa largada e desta forma caiu para a décima sétima posição. Antes do encerramento da primeira volta, Juju Noda abandonou a prova depois de lidar com um toque no começo da corrida com Nerea Martí.

Na segunda volta, Tomaselli ganhou a posição de Bustamante, para assumir o décimo sexto lugar. Na sequência Pulling assumiu a sétima posição, depois de ultrapassar Wohlwend.

Powell não dava brecha para García tomar folego na prova, insistindo constantemente na ultrapassagem e durante a terceira volta, ela assumiu o segundo lugar, deixando Marta García para brigar com Belén García.

Com cinco voltas, as dez primeiras eram: Visser, Powell, M. García, B. García, Hawkins, Chadwick, Pulling, Wohlwend, Moore e Kimilainen. Powell tentava reduzir a diferença para Visser e aos poucos construía a sua aproximação na rival.

No giro seguinte foi a vez de Moore realizar a ultrapassagem em Wohlwend para assumir o nono lugar. Algumas brigas seguiam pelo grid, principalmente por conta da fila que se formou atrás do carro de Belén García, com a espanhola acompanhada de perto por Chadwick e Pulling.

Ainda na sétima volta, Powell se aproximou de Visser e foi atacando a pilota holandesa, em uma abordagem semelhante a que tinha usado para disputar com Marta García. Tomaselli realizou a ultrapassagem em Agren, para recuperar a décima sexta posição.

Com dez voltas, as dez primeiras eram: Visser, Powell, M. García, B. García, Hawkins, Chadwick, Pulling, Moore, Wohlwend e Kimilainen. As pilotas que estavam atrás de Hawkins tomaram um pouco de fôlego, antes de retomar a disputa mais uma vez. Pulling conseguia manter a aproximação em Chadwick, separadas por cerca de 0s260.

Durante a décima primeira volta quando Chadwick que atacava Hawkins, perdeu o ponto de freada e passou reto, batendo no muro de contenção, para abandonar a prova na sequência. O Safety Car foi acionado, para a remoção do carro de Chadwick.

Restava pouco tempo de prova quando o Safety Car foi acionado, mas com o cronômetro zerado ele deixou a pista, possibilitando as pilotas para pegar a pista livre para percorrer a última volta em Singapura podendo disputar as posições. Por conta da aproximação, Powell viu mais uma oportunidade para atacar Visser, na tentativa de ainda obter essa vitória.

Visser foi a primeira a ver a bandeira quadriculada em Singapura, dividindo o pódio com Powell e Marta Garcia. Jamie Chadwick não terminou a prova, atrasando o sonho do título.

Resultado de prova da W Series em Singapura – Foto: reprodução W Series
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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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