Neste sábado (30) a Fórmula E disputou o ePrix de Mônaco, a busca pela vitória ficou concentrada entre os quatro primeiros colocados. Os pilotos começaram a corrida de uma forma mais conservadora, mas aos poucos as disputas se intensificaram, principalmente quando os times partiram para a utilização do modo ataque. Stoffel Vandoorne que começou a prova do quarto lugar, conseguiu vencer a corrida, garantindo a sua primeira vitória na temporada 2021/22.
O piloto teve o seu modo ataque desperdiçado pela batida de André Lotterer, mas com a reaproximação do grid por conta do Safety Car, Mitch Evans perdeu algumas posições e o uso da sua potência extra, serviu apenas para ele retomar o segundo lugar. Jean-Eric Vergne completou o pódio, conservando o terceiro lugar.
Em boa parte da prova, a vitória estava mais nas mãos de Evans, mas o Safety Car provocado por Lotterer acabou prejudicando a estratégia da equipe.
Pascal Wehrlein deveria estar na disputa, mas acabou abandonando a corrida com falta de potência.
Entre os pilotos brasileiros, Lucas di Grassi brigou por uma quarta posição, mas cruzou a linha de chegada em sexto, enquanto Sergio Sette Câmara contou com alguns abandonos, mas também um trabalho com o modo ataque, para fechar a prova na décima terceira posição – uma posição à frente de Antonio Giovinazzi.
Saiba como foi o ePrix de Mônaco
Mitch Evans conquistou a pole para o ePrix de Mônaco, depois de disputar com Pascal Wehrlein da Porsche. O resultado de Evans chamava a atenção, principalmente após vencer duas provas em Roma.
Di Grassi começou a prova da quinta posição, enquanto Sergio Sette Câmara se classificou no vigésimo lugar.
QUALIFYING RESULTS ⤵️
Here’s how our grid will line up for the #MonacoEPrix!
Who do YOU think will finish on the podium? 🍾 pic.twitter.com/ibHEPY4t8g
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Evans conseguiu se manter na primeira posição pós largada, mas com Wehrlein atacando imediatamente o piloto da Jaguar. Vergne e Vandoorne conservaram as suas posições. Di Grassi se sustentou em quinto, mas ocorriam algumas disputadas nas últimas posições do grid. A largada ocorreu sem incidentes, mas as disputas foram se intensificando, principalmente por conta da proximidade do grid.
👀 @PWehrlein has his eyes on first position…
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Dennis foi o piloto que largou melhor, ganhando cinco posições rapidamente e já ocupava o top-10. Na segunda volta da prova os dez primeiros eram: Evans, Wehrlein, Vergne, Vandoorne, Di Grassi, Lotterer, De Vries, Frijns, Rowland e Dennis.
Cassidy foi o primeiro piloto a ativar o modo ataque, mas ele estava décima nona posição. A direção de prova optou por duas provas ativações de modo ataque com duração de quatro minutos cada.
A corrida avançava e Giovinazzi tinha ultrapassado Buemi, acompanhando Cassidy que abria caminho com o uso do modo ataque. O grid estava bem próximo, mas neste começo de prova os pilotos foram mais conservadores com os seus equipamentos, para atacar mais na parte final. Assim que o tempo do Modo ataque de Cassidy terminou, foi a vez de Dan Ticktum que estava na décima quinta posição, recorrer a sua utilização.
Sam Bird foi outro piloto que não fez uma boa largada e perdeu várias posições após a prova começar, o piloto da Jaguar encerrou a sua corrida durante a sétima volta, seguindo para os boxes para abandonar depois de uma quebra de suspensão.
Os sete primeiros colocados não tinham ativado o modo ataque, mas Wehrlein colocou o carro de lado depois da saída do túnel, buscando a ponta. Evans se defendeu dos ataques do piloto da Porsche, mantendo a liderança da corrida.
Durante o décimo giro, Di Grassi tinha saltado para a quarta posição, pois Vegne ativou o seu modo ataque e perdeu algumas posições ao sair do traçado regular. Frijns rapidamente foi ultrapassado, assumindo a sexta posição. Neste momento da prova os dez primeiros eram: Evans, Wehrlein, Vandoorne, Di Grassi, Frijns, Rowland, Lotterer, Da Costa e Dennis.
Com a busca pela potência extra, Evans caiu para a segunda posição, enquanto Wehrlein tinha assumido a liderança da prova. O tempo do modo ataque de Vergne acabou, mas Evans e Vandoorne que estavam atrás do piloto da DS Techeetah tentavam buscar as posições perdidas.
No décimo terceiro giro, Wehrlein que tinha ativado o modo ataque, caiu para a terceira posição, mas logo recuperou a segunda posição, depois de atacar Evans. Vergne que era o novo líder da prova, tentava se defender do piloto da Posche, mesmo sem contar com a potência extra para realizar a defesa da posição. No túnel, Wehrlein aproveitou a oportunidade para mais uma vez assumir a liderança.
Vergne, Vandoorne, Da Costa, Giovinazzi e De Vries, ganharam o fanboost por meio da votação popular. Durante o décimo sexto giro, Wehrlein começou a perder desempenho por apresentar falta de potência e despencou no grid. Na saída do túnel, Wehrlein ficou parado e a bandeira amarela em todo o circuito foi ativada para que a remoção do carro fosse realizada. Vergne e Di Grassi que tinham acabado de ativar o seu modo ataque, perderiam esse tempo com a potência extra da segunda ativação.
A gutting moment for the @PorscheFormulaE driver…@PWehrlein is out of the #MonacoEPrix 💔 pic.twitter.com/6N7O3AdhRJ
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A relargada foi dada no giro seguinte, Vandoorne era o líder, seguido por Evans.
No início da décima oitava volta, Lotterer estampou o muro da curva 1, o piloto da Porsche estava em uma disputa direta com Oliver Rowland, mas pela falta de espaço, Lotterer bateu na barreira de contenção, enquanto Rowland que também tocou na barreira danificou a suspensão dianteira – portanto os dois pilotos abandonaram a prova. O Safety Car foi ativado, assim Vandoorne perdeu a eficiência do modo ataque ao acioná-lo instantes antes da batida acontecer.
No room for error in Monaco 😩
We lose @oliverrowland1 and @Andre_Lotterer from the race after this incident…
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A corrida foi reestabelecida no início da 20 volta, Vandoorne tentava se defender das investidas de Evans. No reestabelecimento da prova, Frijns, Buemi, Sette Câmara e Turvey ativaram o seu modo ataque. Com a potência extra, Frijns atacou Mortara, rapidamente o piloto da Envision estava na quinta posição, mas Da Costa também mergulhou para adquirir a potência exta.
Frijns estava trabalhando muito bem com a potência adicional, quando Evans acionou, caiu para a quarta posição, mas o piloto da Jaguar buscava o rival da Envision, pois a ativação do seu modo ataque tinha chegado ao final.
Antes do tempo adicional começar, Evans recuperou a segunda posição, para logo depois buscar a aproximação com o primeiro colocado, mas ela teria que ser buscada administrando o consumo de energia restante.
A direção de prova adicionou mais 4m30 de prova, mas nos últimos minutos, a corrida ficou um pouco mais parada, com o pessoal poupando o restante da energia da sua bateria.
Vandoorne recebeu a bandeira quadriculada na primeira posição, acompanhado por Evans e Vergne. Di Grassi cruzou a linha de chegada na sexta posição, enquanto Sette Câmara era o décimo quarto colocado.
Well deserved.🙏@svandoorne wins his home race in this iconic location. Is there any better feeling? We don’t think so!#WeDriveTheCity #MonacoEPrix #ABBFormulaE pic.twitter.com/SgMAKawfOR
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