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Pirelli define gama intermediária de pneus para o GP dos Estados Unidos

Os times vão enfrentar uma das pistas mais desniveladas da temporada. A Pirelli seleciona os pneus da gama intermediária para a prova no COTA

A Fórmula 1 retorna aos Estados Unidos neste final de temporada, agora para a realização da prova no Circuito das Américas.

O traçado é um dos mais desnivelados do calendário, o que provoca vários solavancos. Na temporada passada o COTA passou por uma reforma, onde 40% do asfalto foi recapeado, mas a pista tinha passado por um conjunto de mudanças em 2020, todas feitas com a intenção de melhorar os solavancos, mas eles ainda serão sentidos pelos pilotos.

A Pirelli fornecerá aos pilotos e equipes a gama intermediária de pneus, como aconteceu no ano passado e 2019, mas os compostos desta temporada têm algumas alterações em sua composição, além da categoria usar os pneus de 18 polegadas. Portanto os times vão receber o C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha). É esperada uma evolução na pista desde a realização do TL1.

Os pneus escolhidos para o GP dos Estados Unidos – Foto: reprodução Pirelli

A superfície irregular do traçado, exige que os times trabalhem com os carros mais altos, afetando diretamente no desempenho e aerodinâmica. É um traçado muito comum onde algumas peças dos carros podem se partir por conta dos bumps, afetando a estrutura dos carros.

O GP dos Estados Unidos do ano passado contou com vitória de Max Verstappen, o piloto da Red Bull concluiu a prova realizando duas paradas, onde o holandês trabalhou com um jogo de pneus macios e dois de compostos duros. Porém, neste fim de semana podemos ver a estratégia mudando, principalmente por conta dos novos compostos da Pirelli.

Assim como no GP do Japão onde o TL2 teve duração de 90 minutos, a Pirelli definiu que o TL2 também terá este tempo de duração em Austin, a ideia é que os times possam avaliar os pneus slick de 2023. Os pneus podem ser identificados na sessão facilmente, pois eles são completamente pretos, sem contar com as faixas laterais coloridas.

Como as equipes precisam cumprir o regulamento, vários times terão em seus carros jovens pilotos no TL1, desta forma, as equipes podem usar uma parte do TL2 para fazer as suas avaliações, antes de iniciar os testes para a Pirelli.

“O Circuito das Américas possui um traçado equilibrado no que se diz respeito às demandas para carros e pneus em termos de tração, frenagem e cargas laterais, mas é principalmente uma pista fluida que os pilotos adoram, mas que apresenta alguns trechos desafiadores que não deveriam ser subestimados. A pista foi parcialmente recapeada em 2020, com um processo de ‘fresagem’ também ocorrendo no ano passado para eliminar os solavancos que obrigavam as equipes a aumentar a altura do carro, o que afetava na aerodinâmica. Na primeira sessão de treinos livres, deve haver um alto grau de evolução da pista, por isso será vital para as equipes maximizarem os dados coletados durante o TL3 para definirem a melhor estratégia. A segunda sessão de treinos livres será dedicada aos testes de pneus slick para 2023, se o clima permitir. As condições climáticas em Austin foram extremamente variáveis no passado, então é um circuito onde você precisa estar pronto para qualquer coisa”, disse Mario Isola.

Programação para o GP dos Estados Unidos – Foto: Ale Ranieri / BP
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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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