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INDY 500: guia do torcedor, como se preparar para Indianápolis

O que é preciso para fazer uma 500 Milhas de Indianápolis? Ingresso, hospedagem, encontro com os pilotos e mais...

As 500 Milhas de Indianápolis são uma das mais tradicionais corridas do automobilismo e poder assistir uma corrida nesse templo do automobilismo é uma experiência inesquecível.

Por isso, reuni algumas dicas para aproveitar ao máximo sua visita ao Indianapolis Motor Speedway (IMS).

Ingressos

Para quem está indo pela primeira vez a Indianápolis, dificilmente vai conseguir comprar os melhores lugares. Isso porque o torcedor tem a opção de renovar seu ingresso para o ano seguinte, podendo ficar no seu lugar do ano anterior ou solicitar um upgrade, que será atendido se houver disponibilidade.

Para se ter uma ideia, para a Penthouse, eles só levam em consideração seu pedido de upgrade de você já renovou seu ingresso por pelo menos vinte anos! Antes disso, eles nem vão olhar para o seu formulário para o setor mais cobiçado.

Mesmo assim, ainda sobra bastante lugares para os torcedores de primeira viagem, com preços entre 70 e 150 dólares, que ficam mais baratos se você fizer a renovação para o ano seguinte.

Para minha primeira vez nesse templo do automobilismo, eu optei por ir no setor chamado de Paddock Box, escolhendo ficar ao lado da brickyard e na frente do pódio.

Vista da fileira B, no Paddock Box. A vista era boa para ver a festa pré-corrida e a celebração do vencedor. Foto: arquivo pessoal

Apesar de te dar um ótimo lugar para ver a celebração do vencedor, a visão da pista não era das melhores. Só dava para ver a primeira curva se eu me inclinasse para frente, já que meu lugar era bem perto da pista. Quanto mais alto, mais visão você terá, lembrando que nenhum lugar vai te dar uma visão da pista inteira, mas os vários telões espalhados ajudam a resolver o problema. Ainda tem a narração oficial, então fica fácil acompanhar tudo.

Tem um ingresso mais em conta, chamado de General Admission, em que se pode ver a corrida do gramado na parte interna da pista, que sai em torno de 49 dólares. Quem optar por esse setor tem que chegar cedo para conseguir um bom lugar.

Para os dias de treino e classificação, não tem lugar marcado e você pode assistir de qualquer arquibancada que estiver aberta ao público, então aproveite para experimentar vários ângulos da pista e assistir aos treinos sentado na sombra.

Já dá para preencher um formulário para comprar os ingressos para o ano que vem com um preço mais baixo. Você pode escolher três opções de setor e o sistema vai escolher de acordo com a disponibilidade. Os ingressos podem ser reservados e comprados por esse link, com a compra sendo efetivada entre setembro e outubro.

Depois de todas as renovações feitas e formulários atendidos, os ingressos que sobrarem vão ser colocados à venda e até a semana da corrida ainda tinha ingresso disponível.

Hospedagem

Uma opção para quem está sem carro é ficar no centro da cidade. O transporte público não é dos melhores, mas tem duas opções de ônibus que vão para o IMS. Uma das linhas, a 25, passa na frente do IMS e a linha 10 deixa na esquina da rua 10 com a Main Street, o que dá uma caminhada de um pouco mais de um quilômetro até o portão principal.

O único problema é a frequência dos ônibus e os horários mais limitados nos finais de semana, especialmente no dia da corrida. Mas o preço de U$1.75 da passagem compensa para quem vai ficar muitos dias, conseguiu uma opção barata no centro e quer economizar no transporte.

A passagem pode comprada com dinheiro exato (não dão troco), pelo app da IndyGO (compra de créditos e a passagem é paga escaneando o QR code, se você conseguir, porque só consegui uma vez em três tentativas) ou comprando os bilhetes no terminal de ônibus no centro da cidade, com opção de comprar o bilhete avulso, um cartão com 10 viagens ou o cartão recarregável, que custa 2 dólares e você pode colocar o valor que quiser e depois recarregar pelo aplicativo.

O valor do Uber do centro da cidade até o IMS é entre 12 e 15 dólares.

Uma dica para escolher um hotel, se você não tiver um carro é simular uma corrida entre o hotel e o IMS no app do Uber e ver quanto sairia. Há hotéis mais perto da pista em que o Uber sai por menos de 10 dólares ou até uns dois dólares mais barato para quem está vindo do centro ou da parte sul da cidade, se você parar na esquina entre a 10th Street e a Main e caminhar o resto do percurso.

O restaurante Big Woods, na esquina da 10th Street com a Main é um bom ponto de referência. A linha de ônibus nº10 para lá e sai um pouco mais barato descer nesse ponto de Uber. De lá, são 15 minutos de caminhada até a entrada no IMS. Foto: Google Maps

Os hotéis no centro costumam ser mais caros e com essa diferença de valores, dá para ir e voltar de Uber todos os dias de um hotel mais longe. Em compensação, ficar longe do centro, não te dá muitas opções de escolha de restaurantes, mercados e bares, principalmente se você vai ficar muitos dias. Mas se você for passar muito tempo na pista, dá para parar em um dos vários restaurantes na Main Street antes de voltar para o hotel.

E quanto mais cedo você reservar seu hotel ou AirBnB, melhor.

Bronze e Silver Badge

Se você está pensando em passar muitos dias em Indianápolis, o Bronze e o Silver Badge é uma boa pedida. O Bronze Badge custa 150 dólares e o Silver sai por 500 dólares.

Bronze Badge em 2023. Esse pin serve como ingresso e acesso às garagens para treinos e classificações. Foto: arquivo pessoal

Com esse pin, você consegue ter entrada gratuita em todos os dias que tiver atividade na pista durante o mês de maio (inclusive para os treinos de classificação para a corrida no circuito misto), com exceção das corridas, que você precisa comprar um ingresso separado. Normalmente os ingressos para as sessões de treinos e classificações custam entre 15 e 40 dólares por dia, então dependendo da quantidade de dias que você vai acessar o IMS, acaba valendo a pena.

E essa nem é a melhor parte! Com o pin, você tem acesso à área de garagem todos os dias (com exceção dos dias de corrida) e com a versão Silver, além de acessar as garagens, têm acesso também ao pitlane.

Carro do Tony Kanaan sendo levado pelos mecânicos, ação que pode ser vista por quem tem acesso às garagens. Foto: arquivo pessoal

Isso dá ao fã muito acesso às equipes, podendo acompanhar o trabalho dos mecânicos, ver os carros de pertinho e ainda conseguir fotos e autógrafos de seus pilotos favoritos, ainda fazendo uma coleção invejável de cards, já que a maioria das equipes deixam o material à disposição dos fãs. E no Carb Day e na Sessão de Autógrafos, ainda tem entrada antecipada em uma hora.

Quem quiser conhecer as garagens sem comprar nenhum badge, pode comprar o passe para um dia por 70 dólares. Vale mais a pena na semana antes da corrida, quando não tem muita gente nas garagens. No Carb Day, a área fica lotada de fãs e é mais difícil conseguir se aproximar dos pilotos.

Encontrando os pilotos

Todo piloto sonha em vencer as 500 Milhas, então os treinos e classificações são momentos de muita tensão, por isso não estranhe ver pilotos de cara fechada. Já presenciei piloto de bom humor, atendendo todo mundo e voltando minutos depois, já de macacão, com o semblante fechado. É pura concentração e nada como pedir com educação para ser atendido.

Quando eles não querem ser incomodados, vão pegar seus patinetes e sair correndo, então não leve para o pessoal e tente mais tarde ou em outro dia.

Os pilotos estreantes ou de equipes pequenas acabam sendo os mais acessíveis e os menos procurados, então vale a pena dar uma chance a eles.

Aproveitei o fim de uma sessão de fotos da McLaren para conseguir mais uma selfie com o Pato O’Ward. Foto: arquivo pessoal

Fan Zone

Na frente da Pagoda tem o início da Fan Zone, com um corredor leva a algumas lojas, enquanto indo para o lado esquerdo, leva a área de fãs propriamente dita. Lá tem vários estandes de patrocinadores dando brindes, como bolsas térmicas, bonés e camisetas, além de degustações de produtos, como vodcas e refrigerantes. Nem todos os estandes ficam abertos antes do Carb Day, então vale a pena ficar até mais tarde no Legends Day ou chegar cedo no dia da corrida para pegar alguns dos brindes que não estavam disponíveis antes.

Área de fãs dentro do IMS, com lojas e estandes de patrocinadores dando brindes. Foto: arquivo pessoal

Nessa área também tem uma loja da IndyCar, com muitos itens que não estão disponíveis nas lojas da IMS espalhadas pelo circuito, além de uma loja exclusiva do piloto Pato O’Ward, que além de sua linha de roupa, também vende produtos autografados.

Para quem está indo com crianças, tem uma pista de kart especial para elas.

O IMS tem várias ações para crianças, com áreas de brincadeiras e ingressos com desconto. Foto: arquivo pessoal

Dinheiro e cartões

O IMS não aceita dinheiro em suas lojas ou lanchonetes. Tudo tem que ser feito com cartão, seja de crédito ou débito. Dá para usar esses cartões que permitem colocar valores em dólares para gastar no exterior com taxas menores, como Wise ou Nomad. Eu só não consegui passar meu cartão do Wise na loja da McLaren. Outra solução é usar um caixa eletrônico disponível ao lado da praça de alimentação, na qual você deposita o dinheiro e a máquina libera um cartão pré-pago com o seu saldo, para usar tanto dentro do IMS quanto fora.

Máquina que converte dinheiro em cartão para usar no IMS, que não aceita dinheiro como pagamento. Foto: arquivo pessoal

Comida e Bebidas

Há vários estandes de comida e bebida espalhados pelo IMS e na frente da Pagoda ainda tem uma área com mesas e cadeiras. Entre as opções, tem hambúrguer, cachorro-quente, batata frita, frango frito e comidas como o famoso macarrão Mac and Cheese. Os preços variam de 8 a 15 dólares por item. Tem também uma loja chamada de Grab and Go, com bebidas e salgadinhos em que você mesmo escaneia e paga.

Se o orçamento está curto, pode-se fazer como os milhares de torcedores fazem: levar sua própria comida e bebida.

O IMS permite a entrada com tudo, desde que não esteja em vidros. Também não pode entrar com aerossóis, com exceção de protetor solar. Dá para entrar com garrafas térmicas, latas de refrigerante e cerveja, comidas, sanduíches e salgadinhos. É muito comum ver os torcedores enchendo as caixas térmicas com gelo nos hotéis, para levar suas próprias bebidas.

Oficialmente não se pode entrar na arquibancada com caixas térmicas no dia da corrida, mas não há fiscalização e muitos entram normalmente. Só leve em consideração que o espaço é apertado, então pense bem no tamanho da caixa.

Para quem vai no General Admission, pode levar até cadeira dobrável para assistir a corrida sentado.

O que vestir

Faz muito calor e o sol é escaldante em Indianápolis em maio, mas as manhãs costumam ser frias. Então leve um moletom ou blusa de frio. Leve também uma capa de chuva, apesar da entrada com guarda-chuva ser permitida.

Durante o dia, aposte em roupas mais leves e abuse do protetor solar e bonés.

Legends Day e Sessão de Autógrafos

No sábado antes da corrida, acontece uma sessão de autógrafos com o grid inteiro. Mas apesar dos pilotos estarem todos lá, não é possível pegar o autógrafo de todos. Isso porque eles ficam divididos pela fila de largada e você tem que escolher uma fila para entrar.

Rosenqvist e Veekay esperam Palou se acomodar para iniciar a sessão de autógrafos. Foto: arquivo pessoal

Cada fila comporta 150 pessoas e quando essa quantidade se esgota, a fila é fechada, mesmo com gente ainda nela. Então o jeito é ser estrategista e chegar cedo.

Cada fila tem uma placa com os nomes dos pilotos na frente e a mensagem de fila fechada na parte de trás. Foto: arquivo pessoal

Os portões abrem às 8h e a sessão começa às 9h. Com o Bronze e Silver Badge, você consegue entrar 1 hora mais cedo e assim até entrar em outra fila logo em seguida.

Nesse dia também acontece o Legends Day e há uma sessão de autógrafos com pilotos veteranos. A entrada é feita com uma pulseira distribuída às 8h, mas com a limitação de 100 pulseiras.

Nesse dia também acontece o briefing com os pilotos, com os fãs podendo acompanhar os pilotos recebendo as últimas instruções e os anéis de participação.

A entrada nesse dia é feita pelo portão 6, na lateral do IMS, o mais perto da passagem para a área da Pagoda.

Pilotos já se posicionando para as instruções e recebimento dos anéis de participação. Foto: arquivo pessoal

Eventos pela cidade

Durante o mês de maio, Indianápolis respira automobilismo e atividades fora da pista é o que não falta.

No Carb Day, a Main Street, que fica na frente do IMS, recebe um festival de rua, com exposição de carros antigos, shows e barracas de comida.

No Legends Day, também acontece no centro da cidade, um desfile pelas ruas, com a participação de todos os pilotos. O desfile começa ao meio-dia e os ingressos custam 25 dólares por um lugar nas arquibancadas montadas para o evento. Ainda há opção de assistir em pé sem pagar nada, nos lugares onde não tem arquibancada.

Outra festa famosa é a Last Row Party, que homenageia os pilotos que ficaram na última fila. Descontraída, a festa foi feita para tirar sarro dos pilotos que por pouco não ficaram de fora do grid, que são presenteados com generosos cheques de 31, 32 e 33 centavos por suas classificações. O ingresso custa 75 dólares e dá direito a comida e bebida. Também são feitas camisetas especiais com as caricaturas dos pilotos, que podem ser compradas junto com o ingresso ou na hora.

Vale a pena ficar ligados nas redes sociais dos pilotos também. Neste ano, James Hinchcliffe e Alexander Rossi fizeram a gravação do podcast Off Track na pagoda. O ingresso custava 200 dólares e dava direito a assistir o Carb Day na área VIP.

As equipes e pilotos também fazem sessões de autógrafos pela cidade e também na pista. A Penske faz várias sessões de autógrafos pela cidade e no dia do Carb Day, foi feita uma sessão de autógrafos no estande da equipe. Se você for participar, leve algo para os pilotos autografarem, já que a equipe não disponibiliza cards para isso. No começo do dia, Newgarden e McLaughlin já tinham feito uma sessão de autógrafos no estande de uma loja no IMS como parte do Bus Bros.

Momento vergonha: como a Penske não disponibilizou cards e eu não tinha nada para o McLaughlin assinar (ele tinha assinado meu guia de manhã), aproveitei a oportunidade para conseguir uma selfie. Foto: arquivo pessoal

Já a McLaren fez uma sessão de autógrafo na quinta-feira em um supermercado, com distribuição de brindes como posters e pacotes de tortillas, graças a um dos patrocinadores da equipe.

Felix e Pato durante sessão de autógrafos da McLaren em um supermercado. Foto: arquivo pessoal

Sempre atencioso com os fãs, Takuma Sato também fez uma sessão de autógrafos sozinho no centro da cidade, mas quem tem acesso às garagens não vai ter dificuldade em vê-lo por lá, sempre dando o máximo de atenção aos fãs.

E ainda dá para se engajar numa caçada pelas placas dos pilotos, que estão espalhadas pelo centro da cidade.

Placa do Hélio Castroneves, colocada no Monument Circle, no centro da cidade. Essa praça também fez parte do trajeto do desfile no sábado. Foto: arquivo pessoal

Dicas valiosas

Se tem algo que eu senti em minha primeira experiência nas 500 Milhas, foi o acolhimento. Desde motoristas de Uber dando conselhos sobre o trânsito no dia da corrida, até fãs compartilhando experiências e dicas.

E uma dica de ouro eu compartilho com vocês: está em dúvida se pode ou não, faça! Se não puder, os Yellow Shirts (Camisas Amarelas, como são conhecidos os fiscais da pistas) vão te chamar a atenção. Obedeça sempre as orientações dos camisas amarelas caso isso aconteça!

Recebi essa dica quando estava indo embora da pista no meu primeiro dia e vi que eles estavam desembarcando o troféu Borg-Warner. Cheguei perto para tirar uma foto e um cara gritava: “chega mais perto!”. Dei um passo a mais e ele continuava dizendo para eu me aproximar mais. Depois ele me disse que os fiscais iriam me dizer se eu me aproximei demais. Enquanto isso não acontecia, eu podia continuar indo.

Foto com o Borg-Warner, tirada com o encorajamento de outro torcedor, que meu deu uma dica valiosa em Indianápolis. Foto: arquivo pessoal

Outra dica que eu recebi foi chegar cedo no dia da corrida e deixar para ir embora bem depois que a corrida acabar, para não ficar presa no trânsito. E use protetor solar!

Chegando no IMS no dia da corrida

Com um público de mais de 300 mil pessoas, é de se esperar um trânsito caótico. Por isso, chegue bem cedo. Os portões abrem às 6h e depois das 7h o trânsito já começa a ficar complicado e as ruas ao redor da pista ficam fechadas.

Para quem vai de carro, é preciso comprar uma vaga no estacionamento, que se esgota rápido, ou estacionar nas casas ao redor, que cobram pelo uso de suas garagens e jardins. E prepare-se para muito trânsito na saída!

O transporte público também pode ser usado, mas o primeiro ônibus sai do centro às 7h e tem a rota alterada por conta da corrida. Na página do sistema de transporte não tem informações sobre as alterações e nem onde são as novas paradas dos ônibus, o que dificulta ainda mais o processo, então eu não contaria com o ônibus.

Outra opção para quem está hospedado no centro da cidade é reservar o transporte oficial do evento, que começa a circular às 6h e termina duas horas depois do fim da corrida. Uma linha sai do aeroporto e a outra sai ao lado do estádio Lucas Oil, no centro da cidade. O transporte é feito naqueles ônibus escolares que a gente vê em filme e a passagem de ida e volta sai por 50 dólares.

Para quem vai de aplicativo de carros, além do Uber, há a opção do Lift, que às vezes sai bem mais em conta. Na saída, há um bolsão para o Uber na frente do portão principal e os motoristas não podem pegar em outro lugar em um perímetro delimitado. Já o Lift não tem essa limitação, então pode ser uma alternativa.

Uma dica é esperar todo mundo ir embora para só depois deixar o local. Aproveita para ver a festa do vencedor e curtir os últimos momentos neste templo do automobilismo.

Josef Newgarden acena para os fãs enquanto se preparava para mais uma entrevista pós vitória nas 500 Milhas. Foto: arquivo pessoal

Dia de corrida

Se você chegou cedo no dia da corrida, aproveite para dar uma passadinha na pista. Uma passagem é aberta perto do final do pitlane até às 11h e você pode aproveitar para tirar várias fotos perto da curva 1.

Aproveitando a abertura da pista, que fica acessível até as 11h. Foto: arquivo pessoal

Museu do Indianápolis Motor Speedway

Entre a segunda-feira, quando acontece o treino pós classificação, e o Carb Day na sexta, o fã tem alguns dias de folga. Então vale a pena dar um pulinho no museu que fica dentro da pista. Ainda mais por um tour bem famoso, o Kiss the Bricks. Nesse tour, você é levado por uma volta pela pista e o micro-ônibus para na famosa faixa de tijolos para que você tenha a chance de repetir o famoso gesto dos pilotos e dar um beijo nesse pedaço de pista histórico.

Quer beijar o brickyard sem ter que vencer as 500 Milhas? É só agendar o tour no museu do IMS. Foto: arquivo pessoal

Durante esses dias, o tour acontece a cada 15 minutos e é por ordem de chegada. Por conta da alta procura, tem um tempo de espera de mais de uma hora, que pode ser facilmente gasta no museu, já o tour, que custa 25 dólares, inclui a entrada no museu.

É possível também reservar com antecedência. Para quem reservar antes de maio, o lugar fica guardado para o dia e hora escolhido. É só mandar um e-mail para tours@brickyard.com.

O museu oferece outro tour, chamado de Golf Cart, no qual os participantes vão em um carrinho de golfe pela pista, conhecendo também outras áreas do IMS, como a Pagoda, o pódio e o Gasoline Alley. O preço do tour é de 70 dólares e se esgota rapidamente. Confira: imsmuseum.org/tour-information

E para quem tiver uns 500 dólares sobrando, a Indy Racing Experiences tem pacotes que te permitem ser o passageiro em um carro de dois lugares da Indy pelas pista de Indianápolis.

Os pacotes estão disponíveis de maio até outubro e se esgotam rapidamente: indyracingexperience.com

Para saber mais sobre a viagem, escute o podcast com a Denise Vilche, contando todos os detalhes:

https://open.spotify.com/episode/0nJTGWuGu9YEYpVSmhUMTt?si=8CbfQ21ATRuOezfa1TjFYA

O Podcast também está disponível em vídeo e você pode conferir mais algumas fotos da viagem:

 

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