Para o GP de Miami, a Fórmula 1 publicou novas regras para o “jump start”, por conta dos problemas gerados com imagens que indicavam a queima de largada.
Na regra antiga, era o sensor na pista que identificava a queima de largada e ao gerar a comunicação, o piloto era punido. Mas os regulamentos esportivos foram atualizados para evitar que os pilotos acelerem antes que as luzes vermelhas se apaguem.
No GP da Arábia Saudita, segunda prova do ano, Lando Norris foi acusado de queima de largada pelos rivais, por conta da movimentação que o seu carro realizou antes que as luzes indicassem o início da prova. No entanto, uma investigação realizada, inocentou o piloto da McLaren, pois o transponder da FIA instalado no carro não indicava que a movimentação tinha acontecido.
Nesta atualização do regulamento, permite que os comissários decisão se o carro se moveu muito antes do esperado, mesmo que o sensor não acuse a queima. A regra revisada não determina mais que a análise será feita “por conta do sensor aprovado e fornecido pela FIA”.
A alteração foi discutida entre os diretores esportivos e chefes de equipe na reunião de Comissão da F1 da semana passada, com isso os regulamentos esportivos também passou por mudanças imediatas.
O piloto pode ser punido por uma falsa partida, caso aconteça a movimentação indicada pelo artigo 48.1 a), “após a luz de quatro segundos ser acesa e antes do sinal de partida ser dado, apagando todas as luzes vermelhas”. O aviso de quatro segundos é dado quando o segundo par de luzes vermelhas é aceso antes da largada.
Embora o ‘incidente’ com Norris seja o mais recente, nos últimos anos outros pilotos também lidaram com movimentações que não foram indicadas pelo sensor, escapando de punições.