George Russell faz o possível para conquistar pontos com a Williams. Levar o FW43B para o pelotão intermediário é algo louvável, principalmente quando vemos que equipes que também estão passando por problemas, tem um potencial melhor do que o do seu time.
A classificação é parte do processo para se conseguir pontos em um GP. Durante o Estíria, Russell começaria da décima primeira posição, mas por conta da punição de Yuki Tsunoda largou em décimo; durante o GP da Áustria ele levou o carro da Williams para a nona posição; e na classificação para a Sprint Qualifying do GP da Inglaterra, o britânico encaixou o carro da Williams mais uma vez entre os dez primeiros.
Quando Russell avançava para o Q2, já era um feito grandioso, mas agora fica mais evidente que ele está tentando extrair tudo do carro. Mas os pontos não chegam, não importa o que ele faça.
O incidente com Carlos Sainz na Sprint Qualifying rendeu uma punição com a perda de três posições no grid de largada, reduzindo muito as suas chances de pontuar na etapa. Ele finalizou o GP da Inglaterra na décima segunda posição, próximo da zona de pontuação. É algo que acontece muito com a Alfa Romeo, o Top-10 anda muito competitivo.
Para um carro como o da Williams, mesmo com atualizações e melhorias, representa enfrentar carros que já nasceram em condições melhores. De modo geral, sem contar com a estratégia e as paradas, Russell costuma perder posições depois da largada, pois o momento de proximidade acaba exaltando os problemas que o carro tem.
“É sempre um pouco frustrante quando perdemos espaço no domingo, mas no final das contas é porque continuamos sofrendo com o ritmo do carro e não sei como vamos fazer isso. Batalhar com Aston Martins, Alfa Romeos, AlphaTauris, mesmo como um Red Bull hoje – torna isso tão, tão difícil!
Russell está vendo um progresso no carro da Williams, principalmente nas últimas quatro corridas, pois terminou entre os doze primeiros, mas a Williams faz parte das equipes mais lentas do grid.
“Parece que, por alguma razão, demos um passo em frente, mas no papel ainda somos a nona equipe mais rápida. Então, quando você se classifica em P8, por exemplo, e você tem oito carros mais rápidos atrás de você e mais rápido na configuração de corrida – torna-se mais complicado”, disse Russell.
A falta de ritmo, compromete a permanência da Williams entre os dez primeiros colocados. Para equipes como ela e Alfa Romeo, além de estar próximo da zona de pontuação, ainda é necessário contar com incidentes entre os dez, para aumentar as chances de pontuar.
A Williams, assim como a Haas, continua zeradas na temporada 2021, enquanto a Alfa Romeo obteve dois pontos, por terminar duas provas em P10. O time americano já desistiu desta temporada, estão focados em aperfeiçoar a pilotagem dos seus pilotos que são estreantes, mas não devem obter pontos, mas a Williams ainda busca pelo menos um ponto antes que a temporada se encerre.
E não existe uma solução para o caso, mas certamente Russell está demonstrando todo o seu potencial e atento a todas as oportunidades para finalmente agarrar os pontos com a Williams.
Nicholas Latifi, mesmo apresentando uma melhora em algumas provas, costuma ficar distante do companheiro de equipe nas classificações e corridas. Algo que dificulta a sua chegada aos pontos.
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