A Pirelli segue tentando trabalhar com a Fórmula 1 e se adequar as necessidades da categoria. Antes do GP do Azerbaijão, Mario Isola comentou o desempenho dos novos compostos e acredita que as metas para 2023 foram atingidas, mas agora eles estão trabalhando para os pneus da próxima temporada.
A grande novidade para a temporada foi a introdução de um sexto composto, o C1 do ano passado se tornou o C0 de 2023, enquanto um novo pneu foi trabalhado e inserido na gama com o intuito de reduzir o gap existente entre o C1 e o C2. O pneu C0 é um composto duro, enquanto o C1 é um pouco mais suave que o primeiro pneu da gama.
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Por exigência das equipes e os problemas enfrentados quando a chuva acaba atingindo os times durante algumas provas do calendário, a Pirelli precisou trabalhar em novos compostos de chuva. Os novos pneus de chuva extrema serão disponibilizados pela fornecedora italiana no GP da Emilia-Romagna. A Pirelli informou que eles não precisaram da manta térmica, algo que a categoria está tentando retirar de vez da Fórmula 1.
“Estou feliz porque os objetivos eram obviamente aumentar o nível de integridade na nova construção, o que fizemos porque as equipes estão usando uma pressão mais baixa. O segundo ponto era reduzir a subviragem, e também neste caso acredito que a nova construção está ajudando a equilibrar o carro. O terceiro ponto é restar o novo composto C1 que funcionou muito bem no Bahrein”, afirmou Isola.
“Também estamos tentando entender se podemos usá-lo em mais corridas. É próximo ao C2, então talvez às vezes também possamos substituir o C2 pelo C1. Precisamos obter um pouco mais de dados e concordar com a FIA sobre a alocação. Mas sim, o novo pacote está funcionando conforme o esperando. Então estou feliz.”
Enquanto a FIA abriu o edital para que as empresas que são fornecedoras de pneus possam entrar na Fórmula 1, a Pirelli aguarda ansiosamente para manter a sua parceria com a categoria.
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“Nunca é uma decisão fácil, porque investimos muitos recursos e dinheiro na Fórmula 1, mas estamos felizes com os resultados até agora. Treze anos é muito tempo e continuar por mais três, quatro anos também é um compromisso maior. Mas o esporte é saudável, estamos felizes com a situação atual, em fazer parte do esporte. Como eu disse, e para atender os pedidos que estão vindo de pilotos, equipes, FIA e F1, para termos um esporte ainda melhor se possível”, seguiu Isola comentando sobre a permanência da Pirelli na F1.
“Portanto, agora estamos no processo de análise do documento que é bastante extenso. É diferente do passado, com muito mais páginas para analisar, mas como mencionei, o sentimento geral é que queremos aplicar e continuar. É um processo, e vamos aguardar o fim do processo.”
A Pirelli confirmou o seu interesse de permanecer na categoria, enquanto a Michelin que deixou a Fórmula E para a temporada 2023 descartou o retorno à F1, pois atualmente eles não querem realizar a produção de pneus que se desgastam para beneficiar o show.
Enquanto a Pirelli trabalha com a F1 desde 2011, muitos esperam a mudança para uma outra fornecedora de pneus. Talvez a Bridgestone esteja interessada em participar da categoria, depois de ser uma das fornecedoras da categoria entre 2007 e 2010.
