Um dia após a Renault ser desclassificada do Grande Prêmio do Japão, a equipe francesa decidiu que não entraria com nenhum recurso, apesar de acreditar que a decisão é inconsistente com a violações anteriores semelhantes.
A Racing Point protestou em Suzuka sobre a possível violação dos Regulamentos Técnicos Esportivo e do Código Esportivo Internacional da FIA, relacionados ao sistema dos freios. Assim que todo o material passou por análise os comissários verificaram que nenhum regulamento técnico da F1 estava sendo violado. Mas foi o sistema utilizado, violava as regras esportivas, onde o piloto deve guiar o carro sozinho, sem ajuda.
“Lamentamos a decisão dos comissários e, em particular, a severidade da sanção aplicada. Em nossa opinião, a penalidade não é proporcional a qualquer benefício obtido pelos pilotos, especialmente quando usados no contexto de um sistema totalmente legal e inovador”, disse a Renault em um comunicado.
Segundo uma matéria publicada pelo site Auto Motor und Sport, o time teria andando em uma linha de inovação considerada um pouco obscura e por isso a punição teria sido aplicada. A decisão de não seguir com o caso foi tratada desta forma, “No entanto, como não temos novas evidências para trazer, além daquelas já produzidas para demonstrar a legalidade do nosso sistema, não desejamos investir mais tempo e esforço em um debate diante do Tribunal Internacional de Apelação sobre a apreciação subjetiva e, portanto, sanção, relacionada a um auxílio que reduz a carga de trabalho do piloto sem melhorar o desempenho do carro.”
E completaram – “A Fórmula 1 sempre será uma arena para a busca incansável das menores oportunidades possíveis de vantagem competitiva. É o que sempre fizemos e continuaremos a fazer, embora com processos internos mais fortes antes que soluções inovadoras sejam colocadas no caminho certo.” – Está alteração modifica o campeonato de construtores, pois a equipe fica separada por 43 da McLaren que ocupa a quarta força do campeonato e além disso passa a ser ameaçada fortemente por Toro Rosso e a Racing Point que estão logo atrás.
A “picuinha” segundo o site, começou após a troca de um engenheiro de Nico Hulkenberg da Renault que foi para a Racing Point antes das férias de verão e supostamente tinha conhecimento do sistema utilizado no carro. No entanto pelas imagens que foram verificadas dos carros, não era possível ter a visibilidade adequada para provar que realmente aquilo acontecia e como o time rival havia reportado.
Além disso eles (Racing Point) já teria conhecimento do ocorrido desde agosto, mas só resolveram atacar a Renault agora, no entanto a atitude téria surtido mais efeito no campeonato se as acusações fossem realizadas após o GP da Itália, quando a equipe pontuou e logo depois repetiu o feito com um dos carros em Singapura e Rússia.
Outro motivo para esta reviravolta é a possível votação do Regulamento de 2021, onde os franceses foram a favor da mudança, enquanto os donos dos carros rosas estiveram do lado aposto. O GP do México vai estar pegando fogo assim como a segunda temporada de Fórmula 1: Drive to Survive. Agora a Renault luta para manter a posição, com mais quatro corridas a serem disputadas.