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Raio-X do GP da Bélgica – Red Bull comemora dobradinha

Com o resultado da Bélgica, Verstappen se isola ainda mais na liderança do Campeonato, enquanto Sergio Pérez ultrapassa Charles Leclerc na tabela de pontos

A Fórmula 1 começa na Bélgica mais um ciclo de provas que vão levar ao final da temporada 2022. Max Verstappen se aproxima cada vez mais da conquista do seu segundo título mundial. O piloto holandês venceu em Spa-Francorchamps, enquanto a equipe conquistou uma dobradinha e agora conta com os seus dois pilotos liderando a tabela de pontos.

A Red Bull sobrou na Bélgica, parecia um carro de outro mundo. É interessante isso ter acontecido, pois neste fim de semana começou a valar as regras do assoalho não flexível. As mudanças deixaram os carros um pouco mais pesados, mas a Red Bull não viu problemas.

Para a rodada em questão, os dez times levaram atualizações para os seus carros. Alguns também investiram na troca de peças do motor, para dar continuidade a temporada, contando com o melhor equipamento possível.

Tivemos um fim de semana de clima variável, na sexta-feira os pilotos lideram com pancadas de chova e as temperaturas frias. No sábado o clima ficou firma, mas as temperaturas ainda eram baixas. No domingo o traçado mudou, sem chuva e com temperaturas mais elevadas, os pilotos começaram a lidar com um desgaste mais elevado dos pneus.

Acompanhe agora o Raio-X da etapa e o desempenho individual de cada um dos times e dos seus pilotos.

RED BULL

Em mais uma corrida da temporada, Max Verstappen conquista vitória e agora se aproxima ainda mais da conquista do bicampeonato – Foto: reprodução Red Bull

Começamos pela Red Bull, com o time austríaco deixando a Bélgica após conquistar 475 pontos. Na sexta-feira o RB18 nas mãos de Max Verstappen mostrou um desempenho sólido, mas logo no início da sessão, o holandês estava ciente de uma punição que cumpriria no grid de largada, por conta da troca de componentes do seu motor.

Por outro lado, Sergio Pérez sentiu um pouco mais dificuldade para guiar o carro, por conta do clima que estava instável.

No sábado Max Verstappen estabeleceu o melhor tempo na sessão, mas por conta da punição, ficou determinado que ele começaria a prova do 15º lugar. No sábado com a punição fornecida à Yuki Tsunoda, o holandês e a turma dos punidos ganhou mais uma posição cada no grid. Sergio Pérez que se classificou no terceiro lugar, começou a prova em P2, dividindo a primeira fila com Carlos Sainz da Ferrari.

O time italiano seguiu para a prova com medo, principalmente após a Red Bull exibir um grande desempenho nos dois primeiros dias de atividade. Na largada Pérez perdeu algumas posições, pois foi surpreendido não apenas por Fernando Alonso, mas também por Lewis Hamilton e George Russell. Porém, antes que a primeira volta fosse completada, Pérez recuperou o segundo lugar, pois Alonso e Hamilton se tocaram.

Pérez contou com um desempenho mais instável, mas ainda conseguiu superar Carlos Sainz para terminar a corrida no segundo lugar. O piloto da Ferrari não apresentou resistência, conforme a corrida foi se desenrolando. Com o resultado, Pérez reassume a segunda posição do Campeonato, superando mais uma vez Charles Leclerc. Resta saber agora se a Red Bull trabalhará para manter o resultado de Pérez até o final da temporada.

Verstappen se sentiu fabuloso após a vitória dominante, o piloto aproveitou aquele período em Safety Car para na relargada ganhar mais algumas posições. Na volta 12, Verstappen já aparecia na primeira posição pela troca de pneus de Sainz. Dois giros após a substituição dos pneus, o holandês reassumiu a liderança, ultrapassando o espanhol facilmente e depois disso não saiu mais da ponta.

É com esse resultado que o holandês ruma para a corrida em casa com a confiança revigorada e buscando mais uma vitória. O piloto busca terminar todas as provas, evitando erros e problemas.

FERRARI

Mesmo com Carlos Sainz largando da pole, o piloto espanhol fechou a prova na terceira posição – Foto: reprodução Ferrari

Na sexta-feira mesmo Charles Leclerc passou por algumas trocas no motor, algo que já era esperado, pois a Ferrari desejava realizar a homologação de novas peças no motor. O monegasco começou a completar as suas voltas na pista e mesmo terminando as duas sessões de treinos livres no segundo lugar, Leclerc não estava confiante com o desempenho do carro.

No TL1 o monegasco solicitou a troca do assento, enquanto no TL2 escutou alguns ruídos no cockpit. Tanto Charles Leclerc como Carlos Sainz eventualmente cometeram erros no traçado, extravasando os limites de pista e até comprometendo alguns dos seus tempos. Leclerc abriu o sábado com uma batida ao perder o controle do carro na curva 12, a Ferrari então teve que trabalhar para arrumar o carro do monegasco, mas a maior perda foi de uma asa dianteira.

A sexta-feira foi usada para testar algumas coisas no carro, principalmente para deixar Sainz mais preparado para a corrida que seria disputada no domingo. Por outro lado, logo a Ferrari deu sinais de que estava muito distante do desempenho da Red Bull, independente das características que se encontravam no traçado.

Para o sábado Leclerc sabia que independente do que realizasse em pista, estaria largando do final do pelotão. O monegasco então partiu para a pista para ceder o vácuo do seu carro para Carlos Sainz e auxiliar o companheiro de equipe. No Q3 a Ferrari cometeu um erro, enviando Leclerc para a pista com um jogo de pneus novos, quando deveria ter fornecido ao seu carro pneus macios usados. O time admitiu o erro, pois deveriam ter conservado outro jogo desses compostos para o domingo.

Carlos Sainz que fez uma boa volta no início do Q3, não conseguiu melhorar a sua marca e precisou se contentar com o segundo lugar. Como Max Verstappen foi punido, Sainz herdou a pole e a estatística. Neste momento o holandês mais uma vez deu sinais que estava sobrando na pista.

No domingo, Sainz fez uma excelente largada e deixou Pérez se resolver com os outros competidores, mas após o período de Safety Car, o espanhol precisou mais uma vez controlar a ponta. Sainz realizava um bom trabalho, o período em bandeira amarela colaborou para conservar os compostos, mas o espanhol era o único entre os primeiros colocados usando os pneus macios.

A corrida seguiu e após a primeira troca de pneus, a Ferrari já observava que seria difícil garantir a vitória – Verstappen realizou a ultrapassagem e disparou na frente. Sainz também foi ultrapassado por Sergio Pérez, se contentando com o terceiro lugar, depois de começar a corrida na liderança.

Charles Leclerc poderia brigar por uma posição melhor no grid, mas o domingo não sorrio ao monegasco mais uma vez. Pouco depois da largada o monegasco que tinha avançado para o nono lugar, começou a enfrentar um problema no carro – que inicialmente achou que era com o pneu. Quando o monegasco parou nos boxes a Ferrari identificou que era uma sobreviseira que tinha tapado os dutos do freio. O carro tinha começado a superaquecer. A parada antecipada prejudicou a prova do monegasco, que precisou enfrentar mais pilotos para voltar ao top-10.

Próximo do final da corrida, o monegasco que ficou estagnado no 5º lugar, desta forma a Ferrari tentou uma manobra diferente, passou pelos boxes, instalou um novo jogo de pneus macios e tentou retirar o tempo de melhor volta conquistado por Max Verstappen. A Ferrari não conseguiu devolver o piloto à frente de Fernando Alonso, Leclerc passou uma volta perseguindo o piloto da Alpine e ainda recebeu uma punição por ter excedido a velocidade nos boxes. A tentativa da Ferrari falhou e novamente o erro da equipe foi destacado pós-corrida.

Leclerc depois relatou que o problema de velocidade nos boxes foi ocasionado pelo superaqucimento que ocorreu no início da prova e prejudicou o funcionamento do limitador de velocidade.

A Ferrari então se distância mais uma vez do seu objetivo: vencer mais provas nesta reta final da temporada 2022.

MERCEDES

Lewis Hamilton e Fernando Alonso se tocaram no início da corrida, o carro de Lewis ficou danificado, obrigando o piloto da Mercedes a abandonar a prova – Foto: reprodução F1

Com Red Bull e Ferrari tirando Max Verstappen e Charles Leclerc do caminho era possível apostar que a Mercedes poderia conquistar uma vitória. Por outro lado, na sexta-feira observamos uma Mercedes embolada no meio do pelotão, enfrentando um pouco de dificuldade.

Além das novas peças que foram introduzidas, a Mercedes também instalou um assoalho novo no carro de George Russell, para que o piloto o piloto realizar a coleta de dados e avaliações. Lewis Hamilton tinha em seu carro o assoalho antigo para fins de comparação. Com a pista mais fria e a chuva que lavou o traçado em alguns momentos, a dupla de pilotos enfrentou uma dificuldade adicional para obter uma boa temperatura nos pneus.

Na classificação, Lewis Hamilton e George Russell conquistaram apenas a 7ª e 8ª posições, respectivamente. Em um pelotão onde os carros ainda estão recebendo atualizações, vemos que mesmo a Mercedes ainda não conseguiu reduzir o seu déficit para os adversários, mesmo remando nesta direção. Hamilton ficou separado por 1s8 de Verstappen, enquanto a distância de Russell passou dois segundos.

Os dois pilotos herdaram posições e avançaram no grid por conta das punições que foram distribuídas a 8 pilotos.

A Mercedes pode não contar ainda com ritmo de classificação, mas opera bem durante as corridas. Na largada Hamilton que estava em quarto lugar, avançou junto com Fernando Alonso para disputar o segundo lugar com Pérez, o piloto da Red Bull caiu para quinto ficando atrás de Russell. Metros depois Alonso e Hamilton se chocaram, em uma tentativa otimista do inglês realizar a ultrapassagem. O carro do piloto da Mercedes ficou avariado e desta forma ele precisou encostar o carro, dando a prova como encerrada.

Hamilton admitiu a culpa pelo erro, acreditava que Alonso não estava com ele na dividida da curva, além disso, o espanhol estava no ponto cego do seu carro.

George Russell fez uma corrida brigando pelo terceiro lugar, tentando adquirir pontos para o time que contava com apenas um dos carros na pista. O britânico ficou com os pneus em frangalhos e perdeu a chance de superar Carlos Sainz e faturar mais um pódio, mas o Senhor Consistência conquistou o 4º lugar.

Mesmo com todas as atualizações e o trabalho realizado antes das férias, a Mercedes ainda tem um déficit para as duas primeiras colocadas. As atualizações que foram levadas para a Bélgica não foram suficientes para impulsionar o carro a uma disputa mais justa.

ALPINE

A Alpine conseguiu pontos com os dois carros, se distanciando um pouco mais da McLaren – Foto: reprodução F1

Existe uma tensão no ar na Alpine, principalmente após o imbróglio gerado pelo anúncio da saída de Fernando Alonso do time e sua ida para a Aston Martin no próximo ano e a confusão com o contrato de Oscar Piastri. Alguns acreditavam que o espanhol nem guiaria pelo time francês neste fim de semana, mas Alonso retornou ao carro.

No início das atividades a Alpine demonstrava um desempenho que pouco empolgava. A Alpine assim como os outros times, foi afetada pelo clima instável da sexta-feira.O time francês optou por realizar a troca do motor de Esteban Ocon, assumindo que o piloto começaria a prova do final do pelotão, acompanhado de outros pilotos que também passaram pela alteração.

Como para Ocon fazer uma boa classificação também ajudaria o francês na hora de conseguir uma melhor posição na largada quando o grid fosse reorganizado pelas punições, o piloto levou o seu carro até o Q3. No domingo começou a prova da décima terceira posição.

Fernando Alonso conseguiu um espetacular 3º lugar para a largada, teve uma excelente reação depois que as luzes se apagaram, mas bateu com Lewis Hamilton. O espanhol então caiu para a 4ª posição antes do final da primeira volta, enquanto Pérez recuperou o segundo lugar.

A Alpine que tinha revelado um ritmo forte desde o início da prova conseguiu capitalizar pontos com os dois carros. Fernando Alonso ainda herdou o 5º lugar depois de Charles Leclerc ser punido. E mesmo com a oscilação do time pelo grid durante a prova, obter pontos com os dois carros é algo muito proveitoso, principalmente em um fim de semana em que a McLaren não conseguiu angariar novos pontos.

MCLAREN

A McLaren começou o fim de semana bem, mas terminou fora da zona de pontuação – Foto: reprodução

Daniel Ricciardo encerrará as suas obrigações com a McLaren ao final da temporada 2022, o time o piloto em comum acordo optaram pelo encerramento do contrato.

LEIA MAIS: Ricciardo descarta a possibilidade de correr em outras categoria e pode optar por ano sabático

A McLaren na sexta-feira tinha dois trabalhos distintos, preparar o carro de Lando Norris para a corrida e deixar o carro em melhor operação também para a classificação, já que Daniel Ricciardo precisava realizar uma boa sessão. A McLaren também foi um dos times que optou por trocar elementos do motor usado por Norris. O time que também levou alterações para o seu carro, teve o trabalho de fazer a afinação do acerto.

Do Q2 para o Q3, Norris tentou auxiliar o companheiro de equipe, cedendo o vácuo do seu carro, mas Ricciardo ficou apenas com a décima primeira posição. O australiano começou a prova do sétimo lugar.

Durante a prova disputada no domingo, Ricciardo tentou se segurar no top-10, o primeiro stint foi muito bom, mas as paradas fizeram o australiano perder um pouco de terreno, por conta do ritmo que fora afetado. Ricciardo terminou a prova fora da zona de pontuação.

Com um carro que não se sobrepõem ao desempenho dos seus adversários, Lando Norris ficou preso no trenzinho formado pelo uso do DRS. O piloto da McLaren não conseguiu progredir e também terminou a prova abaixo dos dez primeiros colocados.

Com mais um resultado complicado na temporada 2022, a McLaren observa a Alpine abrir vantagem, ocupando a 4ª posição do Mundial de Construtores.

ALFA ROMEO

Valtteri Bottas abandonou a prova ainda na primeira volta – Foto: reprodução F1

Outro fim de semana marcado por problemas e sem a conquista de nenhum ponto. A Alfa Romeo retorna das férias da mesma forma, com Valtteri Bottas enfrentando problemas no carro e perdendo o primeiro treino livre. A sua não participação se deu por conta de um vazamento hidráulico. Na sequência o time notificou que o carro do finlandês também tinha passado por algumas trocar no motor e câmbio.

Zhou Guanyu ficou responsável por coletar os dados no TL1 e teve um resultado melhor do que o do companheiro de equipe no TL2.

No sábado a dupla se ajudou, Valtteri Bottas cedeu o vácuo do seu carro para ajudar Guanyu, a chegar ao Q2. O finlandês sabia que independente do que realizasse na classificação, largaria na 14ª posição, então optou por ajudar o companheiro de equipe e poupar o equipamento. Zhou também ficou pendurado recebendo algumas punições por trocas no motor.

No dia seguinte ao da classificação, logo na largada Valtteri Bottas se encontrou com Nicholas Latifi e abandonou a prova, pois o carro ficou preso na brita. Zhou representou a equipe no grid, lutou por posições, teve algumas batalhas interessantes, mas assim como Norris, ficou preso no trenzinho do DRS e não conseguiu progredir.

HAAS

A Haas não conseguiu progredir durante a prova e brigou mais uma vez pelas últimas posições – Foto: reprodução F1

A Haas não encantou na sexta-feira, Kevin Magnussen ainda provocou uma bandeira vermelha próximo do encerramento do TL1, por conta de problemas no carro. O time correu contra o tempo para melhorar a performance, mas ficou com

Mick Schumacher que também estava na turma dos pilotos punidos, cometeu alguns erros, enquanto fazia uma sessão voltada para o ritmo de classificação, tentando se preparar para o restante do fim de semana. Neste fim de semana o VF-22 guiado por Schumacher contava com as novas peças.

A Haas buscava chegar ao Q2, mas com Magnussen, pois o piloto dinamarquês não contava com punições, mas o piloto não teve chance de avançar. Schumacher começou a prova do final do pelotão, por conta das diversas trocas, enquanto Magnussen avançou para o P12 depois de todas as alterações no grid de largada.

O carro não casou com a pista, a dupla ainda tentou salvar algum resultado, por conta flutuação gerada pelas trocas de pneus, mas os pilotos não tinham da onde tirar mais performance. A Haas tem uma expectativa melhor para o GP da Holanda.

ALPHATAURI

Pierre Gasly travou batalhas importantes, escalou o pelotão e conseguiu terminar dentro dos pontos, mesmo depois de enfrentar problemas antes da largada – Foto: reprodução

Neste GP da Bélgica, a AlphaTauri cedeu o assento de Pierre Gasly para que Liam Lawson tivesse a oportunidade guiar um carro de Fórmula 1. O piloto da Fórmula 2, também faz parte da academia da Red Bull e atua como piloto reserva e de testes. Lawson usou o treino para aprender mais sobre um carro de F1 e compreender o trabalho duro de gerir os pneus duros.

Pierre Gasly retornou ao seu carro no TL2, para a AlphaTauri prosseguir com os seus testes. O time aparecia com os carros no meio do pelotão, mas ainda necessitando de alguns ajustes. Yuki Tsunoda trabalhou bastante com os testes aerodinâmico, fazendo a verificação das atualizações.

No sábado a AlphaTauri não encontrou um resultado muito positivo na classificação, Tsunoda foi eliminado no Q1, enquanto Gasly ficou preso no Q2. Os dois pilotos contavam com posições melhores para a largada, mas a AlphaTauri realizou a troca do motor de Tsunoda, fazendo o piloto japonês começar a prova dos pits. Gasly enfrentou um problema elétrico instantes da largada e foi direcionado ao pit-lane, para começar a prova com o companheiro de equipe.

Ao longo da prova Pierre Gasly foi avançando e conseguiu um nono lugar, depois de protagonizar uma das batalhas mais bonitas com Sebastian Vettel e Esteban Ocon.

Tsunoda teve a sua corrida prejudicada, pois começou a prova largando de pneus duros, com a intensão de permanecer mais tempo na pista, mas isso fez o piloto da AlphaTauri ficar preso em um trenzinho de DRS, sem chances de avançar no grid.

ASTON MARTIN

Sebastian Vettel ataca com uma boa largada e voltar a pontuar com a Aston Martin na Bélgica – Foto: reprodução F1

A Aston Martin chamou a atenção no início do fim de semana, com algumas aparições no top-10, os pilotos estavam um pouco mais confortáveis com o carro, principalmente em uma pista mais fria. No sábado Sebastian Vettel quase avançou para o Q2, mas foi surpreendido com um tempo muito expressivo aferido por Alexander Albon, enquanto Lance Stroll representou a equipe no Q2.

Com as punições os dois pilotos avançaram no grid, mas foi Sebastian Vettel que trabalhou melhor com essa oportunidade. De décimo colocado, para quinto na primeira volta. Esse foi o saldo do alemão. Conforme a prova foi se desenvolvendo, Vettel perdeu algumas posições, afetado principalmente pelo tempo ruim da segunda parada. De qualquer forma o alemão fechou a prova no 8º lugar.

Lance Stroll contou com uma performance um pouco mais complicada, o canadense também começou a corrida no top-10, até à frente de Vettel, mas não progrediu. Perder algumas posições na corrida também dificultou a sua performance e o piloto também foi vítima do trenzinho que se formou por conta do DRS.

Com o grid tão embolado da Fórmula 1, é nítido que se a Aston Martin fosse mais competitiva na classificação, o time poderia capitalizar mais pontos.

WILLIAMS

Alexander Albon representou a Williams nos pontos e foi um destaque pela performance apresentada – Foto: reprodução F1

O início do fim de semana para a Williams foi um pouco caótico e novamente se observava uma diferença gritante entre companheiros de equipe. Nicholas Latifi arrastou alguns detritos para a pista quando cometeu um erro no TL1 e ainda foi liberado em cima de Max Verstappen, quando o holandês passava pelo pit-lane. Por outro lado, Alexander Albon estava confiante com o desempenho do carro e conseguiu resultados expressivos.

Isso se traduziu em uma conquista para o tailandês, o piloto levou o carro da Williams ao Q3, pela segunda vez no ano. A posição de largada de Albon, assim como o trabalho da equipe nos boxes, ajudou Albon a conquistar mais um ponto para a Williams neste fim de semana. O time também soube aproveitar as penalidades que foram distribuídas no grid ter a chance de obter um bom resultado.

Nicholas Latifi poderia ter brigado por um resultado melhor, mas rodou logo no começo da prova e acertou Valtteri Bottas, mandando o carro do piloto finlandês para a brita. O canadense não conseguiu fazer nada na classificação e na corrida a sua prova ficaram comprometidas.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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