Neste retorno ao Albert Park, a Fórmula 1 vai se deparar com uma pista ainda mais rápida e para aumentar as chances de disputa e ultrapassagens, apostaram em quatro zonas de utilização do DRS.
Apenas dois pontos de detecção do DRS foram colocados no circuito, o primeiro está localizado entre as curvas 6 e 7, que valem para a utilização entre as curvas 8 e 9, depois 10 e 11. O segundo ponto de aferição do DRS está entre as curvas 12 e 13, desta forma o piloto poderá acioná-la na reta principal e entre a reta que fica localizada entre as curvas 02 e 03.
As mudanças realizadas em sete curvas do circuito para expandi-las também devem fornecer mais ultrapassagens durante a prova, dando oportunidade para que o piloto que está realizando a caça, possa angariar uma posição.
Conforme os carros foram aumentando ano após ano na Fórmula 1, os pilotos diziam que em Melbourne era ‘praticamente impossível ultrapassar’. Mesmo com o uso do DRS que em teoria nos carros antigos deveria aumentar as ultrapassagens, os pilotos precisavam lidar com o ar sujo que vinha do carro do adversário. Além disso, as curvas tão apertadas em Melbourne não facilitavam as disputas.
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Os carros que tinham um melhor ritmo de corrida, na mão de pilotos agressivos, não eram sinônimo de ultrapassagem nesta pista. Portanto, não é nenhuma surpresa a necessidade da pista ter as suas curvas alteradas, ganhar um novo asfalto e torcer para esses novos carros e seus competidores possam fazer realmente mostrar que o objetivo foi alcançado.
A aderência também era um ponto de reclamação dos pilotos, pois ela prejudicava em algum grau o número de ultrapassagens nesta pista. A Pirelli fornecerá a sua gama intermediária de pneus, mas com um composto mais macio disponível atuando no fim de semana. O asfalto novo deve ir melhorando conforme o fim de semana avança, deixando a pista mais aderente, mas talvez a aderência não seja um ponto que atrapalhe muito, pois os carros mudaram e temos mais artifícios para tornar o desenvolvimento da prova melhor.
O DRS neste ano parece muito mais efetivo do que vimos nos últimos anos e em Melbourne, dependendo de como a prova se desenrolar, o piloto que está atrás, vai precisar escolher o momento certo para usar o DRS, para que não perca a posição metros depois, quando o adversário tiver chance de realizar o acionamento do dispositivo.
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