| Nico Hulkenberg da Renault, descreve as ultrapassagens em Melbourne como ”praticamente impossíveis”. Essa foi a primeira corrida do ano, com os carros mais largos, do que os usados na temporada de 2016, bem como os compostos oferecidos pela Pirelli, que também estão mais largos e consequentemente mais aderentes.
Mesmo Hulkenberg andando mais rápido e usando pneus ultramacios (faixa roxa), e o carro da Force India de Esteban Ocon, com compostos macios (faixa amarela), não era possível fazer a ultrapassagem. O carro de Ocon também gerava turbulência, fazendo com que o carro da Renault, não atingisse o desempenho esperado. Os dois competidores também ficaram muito tempo presos, atrás de Fernando Alonso da McLaren, e a ultrapassagem só foi possível, pois a suspensão do carro de Alonso começou a puxar para a direita, levando ele a cometer um erro.
Pilotos como Sergio Pérez da Force India e Lewis Hamilton da Mercedes, acreditam que o aumento na durabilidade dos pneus, podem acabar prejudicando o ganho de posições durante a corrida, e se antes era necessário rodar 1.5s à frente do adversário, provavelmente esse tempo agora vai se tornar maior. Em alguns circuitos em que a ultrapassagem já era ”limitada”, como em Melbourne, a diminuição provavelmente vai ser sentida.
Por outro lado Kimi Raikkonen da Ferrari e Christian Horner chefe da equipe Red Bull Racing, acredita que ainda é muito cedo, para se levantar esse tipo de afirmação. Melbourne já é um circuito com poucas ultrapassagens, e está foi apenas a primeira corrida, as conclusões sobre a situação só devem ser concretas depois do GP da China e Bahrain.
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