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Liam Lawson retorna à Racing Bulls após breve passagem pela Red Bull

RBR oficializa a substituição de Lawson e se seu retorno para a equipe b, enquanto busca extrair uma performance melhor de Tsunoda

Após um início de temporada difícil na Red Bull, foi definido pelo time austríaco o retorno de Liam Lawson para a Racing Bulls, a partir do GP do Japão. A troca imediata acontece pouco depois do neozelandês não corresponde as expectativas do time principal, com apenas duas provas disputadas.

Yuki Tsunoda assumirá o assento, pois foi promovido à equipe principal, enquanto Lawson reassume a vaga deixada na Racing Bulls ao lado do estreante Isack Hadjar.

Lawson, de 23 anos, foi promovido à Red Bull no início de 2025, mas enfrentou dificuldades para se adaptar ao RB21 nas primeiras corridas da temporada. Seu desempenho na Austrália e na China ficou abaixo das expectativas, o que levou a equipe a reconsiderar sua escalação. Agora, de volta à Racing Bulls, o neozelandês terá uma nova oportunidade para demonstrar suas habilidades e consolidar seu espaço na categoria.

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O competidor, que atuava como piloto reserva da RBR nos últimos anos, substituiu Daniel Ricciardo em 2023, no GP da Holanda, após o piloto fraturar a mão e passar por um período de recuperação. Naquele momento Lawson teve a oportunidade de disputar cinco provas pela equipe subsidiária e chamar a atenção.

No entanto, optaram por manter Ricciardo por mais um tempo, onde o australiano guiou por parte de 2024. Nas últimas seis etapas, a RB fez a troca de Ricciardo por Lawson, a fim de testar e avaliar o competidor para assumir uma vaga na equipe principal.

Naquele momento, acreditava-se que a RBR romperia com Sergio Pérez, por conta do seu desempenho abaixo do esperado, sem uma perspectiva de evolução. De fato, a RBR oficializou a promoção de Lawson, mas na época foi muito criticada, pois Tsunoda tinha progredido em performance e entrega – mas não tinha a mesma oportunidade do time principal.

Laurent Mekies, diretor da Racing Bulls, expressou confiança no retorno do piloto: “Estamos ansiosos para trabalhar duro com Liam e oferecer o melhor ambiente possível para que ele brilhe em nosso carro. Ele se encaixou muito bem no time no ano passado e estamos animados para crescer juntos. Com Isack tendo começado tão bem, sabemos que temos uma escalação jovem e forte.”

Casos semelhantes já ocorreram no passado, como os de Daniil Kvyat e Pierre Gasly, que também retornaram à equipe secundária após passagens curtas pela Red Bull.

O histórico da equipe contribui para a realização de uma troca, mas muito se questiona se essa decisão é a mais acerta. O potencial de Tsunoda e mesmo de Lawson eram grandes, mas a equipe austríaca não costuma fornecer condições semelhantes aos pilotos que estão do lado dos seus preteridos – no caso agora – Max Verstappen.

O holandês tem a fama de gostar de um carro mais nervoso para guiar, mas que dificulta muito a adaptação de qualquer competidor que corre ao seu lado. Lawson não conseguiu fazer mais com o equipamento, pois não tinha confiança no carro e também não entendeu o seu limite em duas provas.

A mudança para Tsunoda é bem-vinda, por ser uma oportunidade na equipe principal, mas até pouco tempo eles não acreditavam que ele estivesse preparado.

Agora, Lawson volta a uma equipe que já conhece bem e tem uma chance de se desenvolver como aconteceu com Gasly. Seu objetivo será demonstrar consistência e evolução ao longo da temporada, em um cenário onde os assentos para 2026 ainda estão em aberto. O primeiro desafio dessa nova fase será no GP do Japão, em Suzuka, entre os dias 4 e 6 de abril.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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