Nesta terça-feira (16) junto com a apresentação do regulamento para os novos motores, a FIA também divulgou as mudanças das regras para a próxima temporada, voltadas para reduzir a oscilação vertical dos carros.
A preocupação com a segurança ficou ainda mais intensa, principalmente quando os pilotos começaram a se queixar de dores. Pensando na segurança e saúde dos pilotos a FIA teve como reação implementar uma diretiva técnica, mas após muito debate das equipes, ela só será introduzida no GP da Bélgica. O grau de oscilação de cada um dos carros será monitorado e um limite definido.
Com mais tempo disponível para uma ação melhor em 2023, as mudanças são um pouco mais elaboradas. Neste momento os times estão em fase de desenvolvimento dos novos carros, então é possível promover alterações maiores para o próximo ano.
O porpoising era mais sentido no início da temporada, mas os times foram realizando algumas alterações e passaram a compreender melhor o funcionamento do assoalho. Nas últimas corridas que foram disputadas, várias equipes conseguiram controlar melhor o efeito, mas isso não quer dizer que o problema está resolvido: “A FIA acredita que a sua ocorrência (oscilação vertical) e os problemas de segurança associados permanecerão se tornando ainda piores no futuro”.
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Para 2022 fica definido a mudança na flexibilidade central do assoalho, essa alteração busca redefinir a rigidez das pranchas que ficam na parte inferior do carro, algo que algumas equipes conseguiram trabalhar com a deformação para aumentar a sua eficiência na pista.
Em 2023 o regulamento exige que as laterais do assoalho sejam aumentadas 15 mm, diferente dos 25 mm de hoje. A altura do ‘funil’ do difusor também será aumentada, mas já realizaram um estudo para evitar que isso gere um impacto nos projetos dos componentes mecânicos usados pelas equipes. A rigidez da borda do difusor será aumentada. Também ocorrerá a implementação de um sensor adicional para monitorar o fenômeno de forma mais eficaz.
