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Após saída da Mahindra, futuro de Lucas de Grassi na Fórmula E fica em aberto

Em comum acordo, Di Grassi e Mahindra encerraram o contrato de forma antecipada. Rumores apontam que o piloto defenderá a Abt na 10ª temporada

Nesta terça-feira (26) a Mahindra confirmou que o time e Lucas di Grassi romperam o vínculo para a 10ª temporada. O brasileiro tinha contrato até 2024 com o time indiano, mas em comum acordo optaram por encerrar o contrato após a conclusão da 9ª temporada da Fórmula E.

Os rumores apontam que Di Grassi retornará à ABT, equipe que o piloto faturou o título em 2016/17.

O anúncio do rompimento foi divulgado por meio das redes sociais da Mahindra. Di Grassi defendeu o time durante a 9ª temporada, depois de um ano guiando pela Venturi. A temporada com a Mahindra foi extremamente complicada, o equipamento não se desenvolveu como era esperado. O brasileiro conseguiu apenas uma pole e um pódio, terminando o ano ocupando a 15ª posição no campeonato de pilotos.

“Quero expressar minha gratidão a todos os membros da equipe pelas experiências que compartilhamos durante o que provou ser um ano desafiador. Esta decisão, em última análise, beneficia a nós dois, já que nossas perspectivas e visões divergiram. Desejo à Mahindra um futuro mais brilhante pela frente”, comentou Lucas di Grassi após o anúncio realizado pela equipe.

Na etapa de abertura do Campeonato, com a corrida disputada no México, Di Grassi faturou a terceira posição, mas as próximas corridas foram extremamente complicadas. O brasileiro voltou a zona de pontuação apenas na prova em Portland, quando faturou o sétimo lugar. Correndo em São Paulo, uma corrida que era muito aguardada pelo piloto, não obteve um bom carro e ficou apenas com a 13ª posição, depois de ficar impossibilitado de disputar a prova na Cidade do Cabo por um problema na suspensão.

“Em nome de todos da Mahindra, eu gostaria de estender meus sinceros agradecimentos a Lucas por sua contribuição à equipe ao longo do último ano. Lucas desempenhou um papel valioso desde que se juntou a nós na era Gen3, mas as duas partes sentem que é o momento certo de buscar outras opções para o futuro”, disse Frédéric Bertrand, CEO da Mahindra.

“Ele sempre continuará como parte da família Mahindra, e nos deixa com nada além de nossos melhores votos para seu futuro”, seguiu.

Di Grassi teve como companheiro de equipe em parte da temporada Oliver Rowland, o piloto foi substituído por Roberto Merhi para a conclusão do campeonato.

No momento em que acontecia a introdução do Gen3, a Mahindra também investiu no fornecimento do powertrain, mas o resultado não foi efetivo como era esperado. Apresentando baixa competitividade, combinado aos desafios, o time encerrou a temporada ocupando a 10ª posição do Campeonato, enquanto a ABT que também contava com o fornecimento do powertrain da Mahindra se estabeleceu na última posição da tabela das equipes.

A próxima temporada pode ser complicada para a ABT, mas para a 11ª temporada da Fórmula E, a empresa poderia buscar um novo fornecedor.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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