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Preview GP da Rússia de Fórmula 1 – Ferrari vem embalada das ultimas três vitórias, já a Mercedes busca acabar com a festa

O Grande Prêmio da Rússia é um dos mais recente dentro do calendário da Fórmula, indo para a sua sexta edição. O circuito de Sochi estreou apenas em 2014, mesmo com o ex-presidente da FOM Bernie Ecclestone expressando sua vontade de colocar o país na rota da Fórmula 1. Acabou levando muitos anos para o acordo ser firmado, até que o presidente da Rússia, Vladimir Putin decidisse assinar os contratos para a realização da competição.

Existem relatos de corridas que foram realizadas em 1910 em São Petersburgo no Império Russo. As provas foram abandonadas com a Primeira Guerra Mundial e a Guerra Civil da Rússia. A Fórmula 1 sempre teve o desejo de executar uma prova no território russo, em meados de 1983 Moscou quase teve o Grande Prêmio da União Soviética, mas infelizmente os planos foram por água a baixo.

Em 2010 a Rússia estava se preparando para receber os Jogos Olímpicos de Inverno em 2014 e engataram o plano de abrigar uma corrida da Fórmula 1, com um contrato de sete anos firmado.

lll Pneus

Com o asfalto bem liso no circuito de Sochi, a Pirelli optou por utilizar nesta corrida a goma intermediária da gama, os pneus são: C2, duro – faixa branca, C3, médio – faixa amarela e C4, macio – faixa vermelha. São compostos mais duros que os escolhidos na última temporada.

Em 2014 as Mercedes conservaram tanto os pneus, aliados do asfalto liso, que poderiam ter terminado a prova, com apenas um composto. Com o passar dos anos, ele foi amadurecendo, sua superfície se tornou mais áspera, mas mesmo assim, os pneus são poupados pois o traçado é mais tranquilo.

A curva 3 é a exceção do circuito, pois é a mais exigente, lembrando a curva 8 do circuito de Istambul na Turquia. Existe uma boa distribuição de dificuldade nele, portanto tração e frenagem são mesclados.

As condições meteorológicas costumam ser variáveis, em 2018 a chuva caiu antes da corrida, mas em alguns anos o sol foi extremamente forte. Para este final de semana, a previsão é de chuva para alguns momentos. A Rússia não conhece outro vencedor que não seja das flechas de prata.

lll Corrida de 2018

Grande parte das pessoas que assistiram o GP da Rússia, ficaram se perguntando se era realmente necessário o que a Mercedes fez. O pódio tinha uma cara de poucos amigos e não foi nada amigável.

Valtteri Bottas, havia dominado todo o final de semana e largou a frente do companheiro de equipe, por ter cravado a pole no sábado. A inversão de posições, ocorreu na volta 25 e com o cenário do campeonato, ela era desnecessária. Lewis Hamiton tinha uma vantagem confortável de 40 pontos para Sebastian Vettel no campeonato de pilotos; se terminasse em segundo com o alemão na terceira posição, a diferença subiria para 43.

Com Hamilton cruzando a linha de chegada, a diferença foi para sete ponto e o inglês saiu com uma abertura de 50 pontos.

A prova teve início, Vettel ameaçou o inglês no começo, mas pouco depois a distância foi ampliando. As paradas nos boxes ocorreram cedo lá pelo décimo giro já tinha piloto efetuando a troca, Vettel foi um dos primeiros a ir para os boxes. Quando o inglês parou, o piloto da Ferrari estava com os pneus aquecidos e realizou a ultrapassagem na saída dos boxes, se tonando o segundo colocado. A manobra não durou muito tempo e logo Hamilton retomou o segundo lugar e os ataques foram diminuindo a medida que os giros eram completados.

Toto Wolff disse que a decisão, foi por ter devolvido Hamilton para a pista atrás do rival e que bolhas nos pneus seriam capazes de entregar a prova para Vettel, no entanto os riscos não aconteceram.

Bottas estacionou na pista para que o companheiro passasse, deixando bem claro que foi forçado a realizar o movimento. Na última volta o finlandês perguntou se a equipe manteria as posições e foi informado que sim.

Vettel ficou com o terceiro lugar, o piloto mais feliz do grid. Na zona de pontos, ainda tivemos Raikkonen, Verstappen, Ricciardo, Leclerc, Magnussen, Ocon e Pérez. Max Verstappen largou de décimo nono e terminou a prova em quinto.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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