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Pirelli realizará testes de pneus de 2023 em Suzuka e Austin

Serão adicionados 30 minutos no TL2 de Suzuka e Austin para que a Pirelli possa realizar os testes dos pneus de 2023

A Pirelli segue avaliando os pneus para a próxima temporada, os compostos são uma evolução dos pneus usados neste ano. Para 2022, os novos carros da Fórmula 1 passaram a trabalhar com os pneus de 18 polegadas que substituíram os compostos de 13 polegadas.

Até chegar aos pneus que temos hoje em pista, a Pirelli realizou diversas sessões de testes com carros modificados para simular o efeito solo dos equipamentos deste ano. A temporada 2022 foi usada para avaliação dos pneus e a possibilidade de realizar alterações para 2023.

Por conta de um calendário longo, se tornou mais difícil neste final de campeonato a Pirelli realizar as avaliações necessárias dos pneus do próximo ano, pois as equipes não estão encontrando tempo para ajudar a fornecedora de pneus. No início do ano alguns times colaboraram com os testes, fornecendo carros e pilotos, algo que foi até mesmo um motivo de questionamento, pois algumas equipes se aproveitaram para testar peças em seus carros.

A Pirelli utilizará o TL2 do GP do Japão e Estados Unidos para que os times possam avaliar os pneus de 2023 – Foto: reprodução Red Bull

Mario Isola, diretor de operações da Pirelli na F1, informa que durante o TL2 do GP do Japão e Estados Unidos, os testes dos compostos serão realizados. Cada uma dessas sessões terá 30 minutos extra, para que as avaliações. Caso alguma dessas sessões seja atrapalhada pela chuva, outra pista poderá ser escolhida para a realização da atividade.

“O TL2 será de 90 minutos e não de 60 minutos, então remos um pouco mais de flexibilidade. Em termos de corrida, será muito semelhante a um TL2 normal para eles”, informou Isola à Motorsport.com.

“Acredito que com o plano atual, temos uma boa solução para o momento. Obviamente é a primeira vez, então precisamos verificar se funciona ou não. Mas a ideia é que no futuro mantenhamos todos esses tipos de testes disponíveis. Então quando tivemos a temporada na Europa, depois de algumas corridas, terça e quarta-feira, podemos usar algumas equipes disponíveis para realizar os testes adequados de pneus”, seguiu Isola.

Por conta das diversas trocas que foram realizadas no motor e as penalidades que ocorreram, se tornou uma preocupação para as equipes. Isola levou isso em consideração, para a recusa dos times de participarem dos testes.

“Claramente temos que também falar sobre a quilometragem do motor. É complicado porque sempre que se encontra a solução, também se encontra um problema para a solução. A ideia de utilizar o TL2 é boa, não obriga as equipes a se deslocarem para um local diferente, não obriga elas a permanecer mais tempo no circuito. Mas depois é preciso usar o mesmo carro que eles estão usando pelo resto do fim de semana, com o mesmo motor, a quilometragem é um problema. Sempre que temos uma ideia é preciso discuti-la durante semanas para encontrar uma alternativa que funcione”, afirmou Isola.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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