Neste fim de semana a Fórmula 1 dá início a uma rodada tripla, formada pelo GP dos Estados Unidos, México e Brasil. A categoria que conta com três provas nos Estados Unidos visitará o Circuito das Américas desta vez.
A Pirelli fornecerá mais uma vez aos pilotos e equipes a gama intermediária de pneus, como aconteceu no ano passado. Portanto os times vão receber o C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha). É esperada uma evolução na pista desde a realização do TL1.
O traçado é bem irregular, um dos mais desnivelados do calendário, algo que provoca vários solavancos ao longo da volta completa pelo traçado. A superfície do circuito exige que os times trabalhem com os carros mais altos, afetando diretamente no desempenho e aerodinâmica. É um traçado muito comum onde algumas peças dos carros podem se partir por conta dos bumps, afetando a estrutura dos carros.
Algumas das curvas que compõe o Circuito das Américas, são inspiradas em curvas famosas de outras pistas. A curva 3 a 6 lembram a Maggotts-Becketts em Silverstone, enquanto as curvas 12 a 16 são inspiradas em uma seleção do circuito de Hockenheimring. As curvas 16 a 18 lembram a curva 8 do Circuito de Istambul.
Austin será palco de mais um fim de semana com Sprint, mas o Circuito da Américas receberá este formato pela primeira vez em sua história.
- A sexta-feira começa com um treino livre de uma hora; na sequência a classificação que define o grid da corrida principal é disputado;
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O sábado é dedicado exclusivamente para a Sprint: o dia começa com a Sprint Shootout, uma sessão classificatória mais curta que estabelece o grid da Sprint. Nesta sessão os pilotos precisam usar pneus novos: no Q1 e Q2 existe a obrigatoriedade de trabalhar com os pneus médios, enquanto no Q3 apenas os compostos macios vão entrar em cena;
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Para a realização da prova, apenas 12 jogos de pneus estão disponíveis, diferente dos 13 jogos disponíveis habituais;
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A Sprint, prova de 100 km é disputada no final do dia. Uma corrida sem a necessidade de realizar uma parada obrigatória;
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O domingo é exclusivo para a realização da prova principal;
A Fórmula 1 vai explorar esse formato mais uma vez no Brasil, aproveitando que o formato casou com a pista.
Max Verstappen venceu o GP dos Estados Unidos de 2022, realizando o seu primeiro e último stint em pista com os pneus médios, enquanto o stint intermediário foi concluído com os pneus duros. O Safety Car surgiu em pista em dois momentos. O piloto holandês assumiu a liderança na primeira curva em uma boa reação no começo da prova.
Lewis Hamilton que concluiu a prova na segunda posição, realizou um primeiro stint de médios e outros dois com os pneus duros. Charles Leclerc concluiu o pódio em uma estratégia mais parecida com a adotada por Verstappen. Os pneus vermelhos não foram usados na prova, a exceção foi a terceira parada realizada por George Russell para buscar a volta mais rápida no final da corrida.
A Fórmula 1 não estará sozinha em Austin, pois dividirá a pista com a F1 Academy. A categoria feminina também utiliza pneus da Pirelli e vai colaborar para construir o emborrachamento do traçado.