A Fórmula 1 passou pelo México e Brasil e agora chega ao Catar para realizar a última etapa da rodada tripla. O circuito é novo para as equipes e times, está será a primeira vez que a categoria disputará uma prova por lá.
Para um circuito desconhecido, as equipes investiram em simulações para tentar entender como a prova vai funcionar por lá. Losail parece ser um traçado muito abrasivo e exigente para os pneus, parecido com o que acontece em Silverstone e Mugello. A Pirelli foi na zona de conforto e segurança, desta forma vai fornecer os compostos mais duros da sua gama nesta primeira prova.
A aderência também é uma questão que as equipes vão lidar durante todo o evento, na região existem desertos ao redor, portanto é comum a areia invadir a pista. Os times vão trabalhar com os pneus: C1 (duro – faixa branca), C2 (médio – faixa amarela) e C3 (macio – faixa vermelha).
Losail é um traçado muito sinuoso contendo 16 curvas, a reta principal é bem longa, podendo resfriar os pneus quando os pilotos estiverem em pista livre. O asfalto é original de 2004 (quando ocorreu a sua inauguração) e com a sua maturação o desgaste a degradação dos compostos começou a ficar acentuada.
Na extensão do autódromo eles utilizam uma grama artificial com o intuito de barrar a areia e evitar que ela invada o traçado, mas é difícil fugir completamente da poeira e evitar que a aderência seja comprometida.
Com a mudança do calendário, o Catar vai fornecer o charme de uma corrida sendo disputada à noite, mas com a pista sendo iluminada por holofotes. Provas que são disputadas a noite sofrem com a mudança da temperatura, conforme o entardecer vai se aproximando, ainda mais no deserto, as temperaturas acabam caindo significativamente.
A Fórmula 1 ficará responsável pelo emborrachamento e evolução da pista, pois desta vez eles não terão auxílio das categorias suportes. A Fórmula 2 só retorna em Jeddah.
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