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Eu acho que vou seguir até o final do ano contando para vocês a temporada de 2005 e como Fernando Alonso ganhou o seu título. Como havia falado no texto passado era como se Alonso estivesse com bastante sorte e a McLaren fosse uma mãe para o espanhol, já que Kimi tinha o carro mais veloz, mas também mais quebras ao longo do ano.
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O GP da Bélgica daquele ano, poderia ter sido para Alonso o fechamento do campeonato e matematicamente o piloto da Renault estaria garantindo o título ali. Isso não quer dizer que Raikkonen deixou barato e com a sua vitória acabou diminuído a diferença de 27 pontos, para apenas 25. Alonso só queria mais seis pontos para ficar feliz de uma vez por todas e ele corria atrás, mas vamos ver isso nos próximos capítulos, indo para Interlagos com 82,2% de chances de se consagrar campeão em terras brasileiras.
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Na sexta-feira durante os treinos livres caiu uma tempestade e a segunda sessão de treinos quase não aconteceu. Quase, porque três carros ainda se arriscaram a ir para a pista e um deles, Vitantonio Liuzzi acabou batendo forte. Uma coisa engraçada é que no último GP da Itália de 2017, uma chuva também acabou tomando conta de Monza e o terceiro treino livre ficou sobre bandeira vermelha por muito tempo, na classificação depois da batida de Grosjean o cronometro ficou travado e a sessão acabou durando três horas. É incrível que eu vi vários discursos falando ‘’mas antigamente os pilotos não tinham medo de sair na chuva’’, bom parece que a prova da Bélgica diz muito sobre isso. Três carros foram para a pista na sexta né?
No sábado a chuva acabou dando uma trégua e Juan Pablo Montoya acabou garantindo a Pole e Kimi Raikkonen veio em segundo, marcando a primeira fila com carros da McLaren.
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No domingo antes da largada, tinha chovido muito no circuito de Spa-Francorchamps e o GP belga começou com os carros usando os pneus intermediário de chuva. Fomos ter uma surpresa na décima primeira volta Giancarlo Fisichella perdeu o controle do carro na Eau Rouge e destruiu o carro no guard-rail e o Safety Car precisou entrar na pista.
A entrada do carro de segurança naquela altura da prova, era tudo o que os pilotos precisavam para fazer os seus pit-stops, alguns arriscaram colocar os jogos de pneus para pista seca, aproveitando o trilho que já havia se formado na pista. Porém essa atitude, acabou levando os pilotos na volta seguinte a visitarem os boxes novamente e voltarem aos pneus de chuva, pois a pista ainda se encontrava muito molhada.
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Dos ponteiros, apenas Trulli com a Toyota escolheu mal e acabou pondo em risco o seu terceiro lugar, Montoya, Raikkonen e Alonso foram mais resguardados na sua estratégia e acabaram se dando bem.
Pablo Montoya liderou a prova até a trigésima segunda volta, quando precisou fazer o seu segundo pit stop. Raikkonen também parou, uma volta depois do companheiro de equipe e teve tempo suficiente de voltar a frente do mesmo. Alonso por outro lado, parecia fazer muito para conseguir se manter em terceiro.
Montoya acabou tirando o pé e vinha em uma segunda posição tranquila, até que faltando quatro voltas para o final, foi acertado por Antonio Pizzonia, que permanecia na Williams como titular, substituído Heidfeld desde Monza. Fernando Alonso por fim ganhou o segundo lugar de graça e novamente agradeceu a McLaren, coisa que o espanhol não faz a muito tempo, não é mesmo? Também….
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Pizzonia obviamente não assumiu a culpa, coisa que faz até hoje na Stock Car. A FIA por outro lado viu de quem era a culpa e fez o piloto pagar uma multa de US$ 8 mil.
O melhor brasileiro na corrida foi Rubens Barrichello, que chegou em quinto, quebrando o jejum de pontos e na frente do companheiro de equipe, que aliás não terminou a prova, pois se envolveu em uma batida com Sato no começo da corrida. Teve que fazer três paradas e era bem lento na pista, Webber acabou ultrapassando ele, mas um quinto lugar foi muito bom no seu ponto de vista.
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Felipe Massa também não foi muito bem, arriscando na estratégia de usar pneus de pista seca na sua segunda parada e rodou assim que saiu dos boxes, indo parar em último lugar.
Só para constar, Jenson Button chegou ao pódio igual a uma tartaruga em cima de um post, ou seja, ninguém sabe como ele chegou lá.
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