O Grande Prêmio da França será a sétima etapa da temporada 2021 e o início de uma rodada tripla, já que por conta da pandemia a categoria realizou ajustes no calendário. Paul Ricard não é a pista favorita de muitos, mas o campeonato está se mostrando bem disputado e é possível esperar que algumas coisas mudem, já que a prova será disputada em um autódromo depois de dois GPs em traçados de rua.
A prova na França marca o retorno da categoria ao circuito, já que em 2020 por conta da pandemia, a Fórmula 1 ficou impossibilitada de realizar a corrida no país.
Assim como em 2019, para a prova que será disputada em 2021, optaram por realizar um recapeamento em algumas partes do traçado. Desta forma o circuito fica com uma superfície mais lisa e se a pista já não tinha muita degradação dos pneus, agora a sua estrutura muda mais uma vez. A alteração no asfalto também diminui os bumps, fazendo com que os pilotos não cometam muitos erros.
De qualquer forma a área de escape em Paul Ricard é bem generosa, os pilotos não precisam se preocupar com os muros, mas com este retorno para o autódromo voltam-se as polêmicas com os limites de pista.
Na tentativa de melhorar as provas no circuito francês, 14 das 15 curvas passaram por uma remodelação. Mais de 70% da pista de 5,8 KM foi trabalhada, pensando em melhorar a drenagem do circuito, mas também aumentar o desafio para os pilotos e provocar mais batalhas na pista. A empresa Studio Dramo, responsável pelas reformas em Zandvoort e Silverstone fizeram as alterações em Paul Ricard.
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“Aplicamos a mesma metodologia que fizemos em Silverstone. Refizemos o perfil de todas as curvas que basicamente recapeamos. A única que não foi refeita foi a 10 , as outras foram ligeiramente alteradas”, disse Jarno Zaffelli ao site Race Fans.
“Algumas coisas mudamos para a drenagem, outras para a ultrapassagem. A mesma solução que tentamos aplicar em Silverstone”, destacou.
As curvas 5 e 7 foram as que passaram por uma mudança maior. “A maior mudança foi feita na Curva Cinco, onde os pilotos aceleram em direção a uma das melhores oportunidades de ultrapassagem do circuito. A curva agora tem uma espécie de lombada por razões de drenagem, mas também representa um desafio maior para os pilotos, pois fica bem no meio da linha”, pontuou Zaffelli.
“A Curva 7, que leva os pilotos à Reta Mistral, agora tem uma transição mais progressiva. É antes de uma reta longa, então a aderência nessa curva em particular será a chave para chegar à Curva 8 e se preparar para a ultrapassagem.”, explicou Zaffelli.
Antes da prova retornar em 2018, após um longo período fora da Fórmula 1, instalaram uma chicane na reta Mistral para diminuir a velocidade dos carros.
São duas zonas de DRS, para ajudar nas ultrapassagens, a pista tem 5.842 KM e os pilotos vão disputar 53 voltas.
Pneus
A Pirelli vai fornecer para os pilotos a sua gama intermediária, desta forma eles vão usar o C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha). São os mesmos pneus usados em 2019, como nesta temporada o autódromo também havia passado por um recapeamento, é possível que mais uma vez as equipes tentem realizar uma corrida trabalhando com apenas uma parada.
As temperaturas elevadas esperadas para esta época do ano podem modificar atuação dos pneus. Vale lembrar que a Mercedes é uma equipe que sofre com o aquecimento dos pneus, mas também encontra dificuldade para gerenciar a temperatura deles em pistas onde as temperaturas estão mais elevadas.
Por ser um autódromo amplo, os pilotos e equipes também precisam lidar com as rajadas de vento, que acabam modificando a performance dos carros.
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