A era Gen3 da Fórmula E está em andamento, mas detalhes para a era Gen4 já estão em andamento, a categoria aproveitou o momento para confirmar os novos fornecedores que vão atuar no próximo ciclo do campeonato elétrico. O novo carro que será usado pela categoria tem previsão de realizar a sua estreia na 13ª temporada (2026/27).
O Gen3 ainda tem um potencial grande e que será explorado durante a 11ª e 12ª temporadas, antes que a categoria possa conhecer o novo carro.
O futuro do Gen4 é bem promissor e com isso, Fórmula E e FIA já discutem o que será trabalhado na introdução do novo equipamento. Nesta semana a categoria e a FIA informaram que o processo de licitação foi concluído e envolveu uma análise detalhada de todas as propostas apresentadas, avaliando as especificações técnicas de cada produto, bem como uma série de aspectos de apoio.
Para o desenvolvimento da Fórmula E, um dos pilares mais importantes é o da sustentabilidade, desta forma é necessário avaliar as propostas que os fornecedores que desejam trabalhar com a categoria tem neste campo. Aqueles que estão interessados em trabalhar com a categoria elétrica, precisaram identificar todas as medidas que estão tomando para otimizar as credenciais de sustentabilidade dos seus produtos, reduzir as emissões globais e o consumo de recursos ao longo de uma vida. Além disso, todas as emissões inevitáveis são compensadas como parte do compromisso net zero da Fórmula E.
A categoria confirmou que a Bridgestone será fornecedora de pneus da Fórmula E a partir da temporada 2026/27; atualmente os carros são equipados com os compostos da Hankook, a empresa permanecerá até o encerramento do ciclo do Gen3 e Gen3.5. O fornecimento da Bridgestone marca o retorno da fabricante aos monopostos, desde que deixou a Fórmula 1 em 2010.
Outras confirmações foram realizadas, algumas mudanças foram promovidas, mas a exceção fica com o chassi, que continuará a ser produzido pela Spark Racing Tecnology, a empresa atua ao lado da Fórmula E desde o início da categoria.
A produção das baterias não será mais da Williams Advanced Engineering, a WAE permanecerá até o encerramento de 2025/26, depois dará vez para a Podium Advanced Tecnologies, empresa italiana que também fornece peças para a MotoE (categoria elétrica de motos).
O trem de força dianteiro será de responsabilidade da Marelli, após vencer a concorrência, vai estender as suas relações com a FIA, ingressando no campeonato elétrico. A Fórmula E esperava que no próximo ciclo de carros fosse possível constituir uma independência maior na concepção do motor dianteiro, mas optaram por deixar a ideia de lado neste momento. As fornecedoras do trem de força vão ter a liberdade para se encarregar da produção apenas do trem de força traseiro.
A Fórmula E tem trabalhado constantemente para aperfeiçoar os carros elétricos, melhorando a sua autonomia. O Gen4 representará um salto na história do campeonato, com o carro contando com 700 kW de capacidade de regeneração
