Enquanto Marcus Ericsson procura um nova casa para o próximo ano, algumas conversas surgem no paddock ainda sobre a dança das cadeiras. Existem boatos sobre a Sauber se tornar oficialmente a equipe B da Ferrari. Tudo indica que Sergio Marchionne (presidente da Ferrari) e Maurizio Arrivabene (chefe da equipe) foram até a sede da Sauber Hinwil (Suíça) na semana passada e discutiram uma possibilidade de colocar os seus pupilos Antonio Giovinazzi e Charles Leclerc no time em 2018. A idéia era a Ferrari fornecer a unidade motriz do próximo ano e suas atualizações, além disso participara do desenvolvimento do carro para a próxima temporada e como ”moeda de troca” se podemos chamar assim, inserir os seus dois pilotos. Atualmente a Sauber usa os motores fornecidos pela Ferrari, contudo são unidades da temporada passada.
Com tudo Ericsson ficaria sem vaga para o próximo ano. Alguns vão dizer, mas o sueco tem apoiadores dentro da própria Sauber, é inaceitável que isso aconteça com o seu piloto. Porém com esse discurso, as pessoas acabam se esquecendo que Fórmula 1, nada mais é que política e dinheiro. Em outras palavras a equipe não foi comprada para garantir um possível contrato vitalício para Marcus Ericsson e as relações Piloto vs. Equipe são decididas como negócio.
Por outro lado os apoiadores do sueco, estão vendo na Williams a possibilidade de colocá-lo no lugar de Felipe Massa. Ele acabaria se encaixando nas regras que a maior patrocinadora da equipe a Martini exige, um piloto com mais de 25 anos de idade para ”representa-los”, por causa da legislação da União Europeia.
Mas Ericsson não é lá o melhor piloto do grid e o que conta na sua permanência na equipe é o dinheiro que o mesmo investe. Para a Williams que precisa de pontos e um piloto experiente, está não é a melhor saída. Fora que ainda temos o pai de Lance Stroll que está implicando com a contratação de um novo piloto da equipe, que em outras palavras não deseja que o filho seja apagado.
A Motorsport. com também divulgou a chance de Robert Kubica realizar um teste em um carro da Williams de 2014 e ele também pode ser uma peça chave, caso a saída de Massa se confirme.
| Haas e Ferrari
A Ferrari já fornece os motores para a equipe Haas e no decorrer desta temporada, inseriu Antonio Giovinazzi para fazer alguns testes no carro da equipe, durante o FP1. A ideia inicial da Ferrari, era colocar um dos seus pilotos na Haas, mas a equipe que norte americana não aceitou as possíveis ”ajudas” financeiras do pessoal de Maranello, como um possível desconto nos valores que ela já paga e até o momento Romain Grosjean e Kevin Magnussen vão fazer parte da Haas em 2018.
boletimdopaddock.com.br/charles-leclerc-vai-guiar-o-carro-da-sauber-ainda-este-ano/11254