Não importa qual é a categoria do esporte a motor, os times que estão envolvidos buscam mostrar o seu poder de várias formas, inovando com peças, sistemas, aparência e até a onde a imaginação e orçamento deixam eles ir.
O assunto destaque após o termino da pré-temporada foi a respeito do acordo que a FIA realizou com a Ferrari, sobre a unidade de potência utilizada em 2019, mas o que não ficou claro nesta história foram os termos acordados e claro que as equipes que não utilizam o motor da equipe italiana, foram tentar entender o que aconteceu.
O que da aparência de que eles estão apenas “chutando cachorro morto”, afinal qualquer “ilegalidade”que a Ferrari pode ter tentado usufruir não gerou o ganho de nenhum dos campeonatos disputados, seja o de construtores ou o de pilotos, já que penaram com áreas do carro que não estavam boas. Ainda assim, escutar Ferrari e FIA na mesma frase é motivo para burburinhos estratosféricos e logo vem o discurso de proteção da que a FIA tem com a equipe italiana.
Se viajarmos no tempo está “proteção” sempre esteve com o time vencedor a Ferrari não é a unica a se beneficiar de brechas ou de trabalhar no limite do aceitável, Red Bull, Williams, Renault, Mercedes e outras fizeram e fazem o mesmo, afinal é uma competição que lida com milésimos.
Mesmo assim existem aqueles que vão lembrar das vitórias da equipe ao logo da temporada de 2019 e acreditar em um campeonato diferente com outro tipo de resultado, mas tantos outros poderiam ter encerrado de forma diferente.
Mudanças…
A cereja do bolo está sendo planejada para 2021, quando a Federação Internacional de Automobilismo, vai tentar controlar estas ações e punir aqueles que foram além do que está definido pelas regras, com a temporada em andamento.
Independente do acordo que foi estabelecido entre FIA e Ferrari, a temporada já términou e outra está quase começando, possivelmente o que já foi determinado não mudará mais, pois a FIA realizou todas as investigações necessárias e passou bastante tempo avaliando o que ocorrido. Além disso a confidencialidade de acordos realizados está prevista, o que pode dar uma reduzida nas chamas desta fogueira.
Acordos são normais em qualquer lugar e na Fórmula 1 eles podem ajudar a preservar o esporte e a competição, estabelecendo limites e contendo problemas.
O que realmente importa com relação a este acordo, tanto para a Ferrari quanto para outras equipes, é entender que em um futuro não muito distante, punições severas podem ocorrer se coisas semelhantes forem realizadas. Mas sabemos que em nível de competição e evolução, as equipes querem desenvolver novas tecnologias e se destacar entre as demais do grid, enquanto os telespectadores querem mais competição e menos disparidade.