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Andretti Global confirma contratação de Pat Symonds

Pat Symonds deixa o cargo de diretor-técnico para atuar como consultor da Andretti, auxiliando a equipe nesta busca para participar da Fórmula 1

Nesta terça-feira (21) a Andretti Global anunciou a contratação de Pat Symonds, dando mais um passo na tentativa de integrar o grid da Fórmula 1.

Symonds atuava como diretor técnico da Fórmula 1 desde 2017, fez parte da equipe que projetou o regulamento técnico vigente na categoria, além de colaborar para as mudanças planejadas para 2026. Nesta manhã o Motorsport tinha anunciado a sua saída do cargo.

A sua saída foi informada para a F1 na segunda. Ao deixar o cargo, Symonds automaticamente entrou em período de quarentena. A mudança foi acompanhada pelo anúncio da Andretti Global que realiza mais uma contratação, onde eles estão em formação de um time técnico.

A equipe apresentou Symonds, de 71 anos como seu consultor executivo de engenharia, após cumprir a quarentena auxiliará o time em sua nova base em Silverstone.

Com vasta experiência na Fórmula 1, ingressou na Toleman no início dos anos 1980. À medida que a equipe crescia, tornou-se Benetton e mais tarde Renault. O britânico acompanhou o time durante estas transições da equipe.

Em meados de 1991, fez uma breve mudança para o projeto Reynard F1, mas retornou à Benetton. Atuou como engenheiro de corrida de Michael Schumacher, durante o bicampeonato conquistado pelo alemão em 1994 e 1995, enquanto assumiu a função de diretor-técnico da Benetton em 1996, quando Ross Brawn seguiu para a Ferrari.

Esteve envolvido no Singapuragate, o que fez ele ser afastado da categoria. Nelsinho Pique revelou em julho de 2009 que Symonds solicitou para ele que ele provocasse uma batida durante o GP de Singapura de 2008, gerando a entrada do Safety Car e criando uma situação que colaboraria para Fernando Alonso vencer a corrida.

Em setembro de 2009 a Renault confirmar que o britânico não fazia mais parte da equipe. Sua participação de eventos da Fórmula 1 foi suspensa por cinco anos. No entanto, se tornou consultor da Virgin ainda em 2011, mas o título era só uma forma de contornar a suspensão, pois exercia as funções de um diretor técnico. Ele também acompanhou as mudanças da equipe para Marussia/Manor.

Foi anunciado pela Williams em 2013, nomeado como diretor técnico, para substituir Mike Coughlan. A Williams confirmou em dezembro de 2016 que deixaria o cargo após o término do contrato. Depois seguiu para a Fórmula 1 em 2017 para ocupar o cargo de diretor-técnico.

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A Andretti em meio a rejeição da Fórmula 1 para compor o grid da categoria, segue realizando contratações e fazendo o que é possível para competir no grid da categoria. A equipe batalha para se juntar as outras dez equipes do grid.

A contratação não deixa de chamar a atenção, já que a Andretti conseguiu apenas a luz verde da FIA para competir na F1, mas não conseguiu avançar nas negociações com a categoria. Por fim, o Congresso Americano cobrou uma posição da F1, tentando compreender o motivo para a Andretti não ser liberada, já que cumpriu todos os requisitos da FIA.

O time conta com apoio da General Motors, mais especificamente da Cadillac, que anunciou o fornecimento de unidades de potência para a F1 a partir de 2025. A Andretti visa entrar no grid da categoria antes de contar com os motores da Cadillac, participando por cerca de duas temporadas da competição como equipe cliente.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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