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Turistando com velocidade

Depois de conhecer vários lugares icônicos e que respiram velocidade, dicas são bem-vindas para conhecer esses lugares

Para quem é amante do automobilismo, nada melhor do que aproveitar uma viagem e encaixar alguma atividade ligada à velocidade. Então aqui vão algumas dicas de lugares que valem a pena visitar.

Grã-Bretanha

A F1 deu seu pontapé inicial na Grã-Bretanha em 1950 e a Inglaterra ainda concentra a maior parte das equipes de F1. E opções para os fãs da categoria não faltam.

E para quem vai usar o transporte público, aqui vai uma dica de ouro: os preços das passagens de trem variam de acordo com a demanda, então compre com antecedência para conseguir um bom preço. Há duas boas opções, a GWR, que para nós brasileiros, só permite comprar através do site gwr.com e colocar a opção de imprimir as passagens nos totens da estação, ou o app da Trainline, onde é possível visualizar e baixar os bilhetes no celular de qualquer lugar.

Brooklands Museum

Brooklands foi o primeiro circuito permanente da Inglaterra e os carros dividiram o espaço com os aviões, até que depois da Segunda Guerra, o circuito deu espaço à fabricação de aeronaves e a pista foi desativada (você pode conferir a história do circuito aqui).

Depois de ser salvo de uma demolição total, parte do antigo circuito virou o Brooklands Museum. Metade do museu é dedicado à velocidade, com carros, motos e bicicletas antigas em exibição.

Alguns dos carros que estão expostos na parte dedicada ao automobilismo. Foto: arquivo pessoal

O espaço também tem um simulador de corrida, que te permite dar voltas pelo circuito. Outra atração do circuito é um pedaço do banking, que ainda está preservado e pode ser visitado.

Parte do banking da antiga pista de corrida pode ser visitada no museu. Foto: arquivo pessoal.

A outra parte do museu é dedicada aos aviões, com várias atrações legais, como os caças, que podem ser visitados. Quem cuida dos espaços são voluntários, muitos ligados à história de Brooklands.

Um dos caças que estão expostos e que pode ser visitado. Foto: arquivo pessoal.
Top Gun, me aguarde! Durante a visitação, um voluntário fica à disposição para tirar dúvidas. Foto: arquivo pessoal.

O museu fica na cidade de Weybridge. São aproximadamente 30 minutos de trem da estação Waterloo, em Londres. De Weybridge, o museu pode ser facilmente acessado a pé por uma ciclovia construída para ligar a estação ao museu.

O ingresso custa 19 libras se comprado na hora (valor de 2022) ou 18,10 se comprado online e vale também para o Museu do Ônibus, que está localizado no local. O museu também tem uma atração extra, chamada Concorde Experience, que permite entrar no famoso avião. As vagas são limitadas e o ingresso custa 6 libras. O espaço do museu é enorme, então separe algumas horas para a visita. Confira: brooklandsmuseum.com

Brooklands serviu de base para a construção do Concorde na Inglaterra. Foto: arquivo pessoal

Mercedes Benz World

O Mercedes Benz World mistura uma concessionária com um museu. No segundo andar, estão expostos não só carros de F1 da própria Mercedes, mas também de equipes que usam os motores da marca, como Williams e McLaren.

Carro da Mercedes é um dos expostos no museu. Foto: arquivo pessoal

Há também uma área de simuladores de GT, que custa 10 libras por corrida para adultos e 6 libras para os simuladores para crianças, que também contam com uma pequena pista indoor.

E para quem tem dinheiro sobrando, uma das atrações permite que você pilote um dos carros de passeio da Mercedes em uma pista construída na parte de trás da atração.

Entre as vinte opções disponíveis de pacote, você pode escolher entre um 4X4, um Mercedes AMG 43 ou 63, ou um Mercedes AMG GT, com preços que vão de 55 a 300 libras, dependendo do tempo e do carro escolhido. Tem até opção para quem não tem carteira de motorista, podendo ter suas primeiras aulas em um dos carros da montadora.

E para quem não quer dirigir, mas ainda quer sentir o gosto da velocidade, há a opção de ser conduzido por um piloto profissional pela pista. E prepare a carteira, porque além de caro, a única forma de conseguir a filmagem da sua experiência é comprando deles por 30 libras.

O Mercedes Benz World fica em Weybridge, em frente ao Brooklands Museum.

A entrada para ver os carros de F1 é gratuita.

Silverstone Museum

Em uma parte desativada do circuito de Silverstone, onde era a parte Bridge, Priory e Luffield, foi construído o Silverstone Interactive Museum (você pode conferir a história do circuito e as mudanças em seu traçado aqui).

Durante o percurso pelo museu, que pode levar mais de 3 horas, o visitante passa pela história do circuito, desde a origem do terreno onde a pista foi construída até sua história atual, passando por nomes que fizeram parte da história de Silverstone e do automobilismo britânico.

E como o próprio nome do museu diz, há muita interatividade, como jogos, simulações e áreas de aprendizado.

Parte interativa mostra os diferentes tipos de desgaste dos pneus. Foto: arquivo pessoal

Outra parte do museu é dedicada a uma linha do tempo, que conta a história da pista através de carros e objetos dos pilotos da época.

Parte da linha do tempo, com carros e objetos da época. Foto: arquivo pessoal

No final da visita, é possível visitar a parte da pista que foi desativada, chamada de Heritage Trail.

Parte da pista desativada que está aberta a visitação. Através de um app, o visitante pode ouvir histórias de fatos que ocorreram em cada trecho. Foto: arquivo pessoal
Antigo túnel também faz parte da área desativada. Foto: arquivo pessoal

O museu abre às 10h e o fechamento depende da data, mas varia entre 16h e 17h, com os visitantes podendo entrar até 2 horas antes do fechamento. O ingresso custa 25 libras se comprado na hora ou 22,50 se comprado online. Entre 5 e 15 anos, o ingresso custa 13,50 libras, com crianças menores de 5 anos entrando de graça.

Chegar de transporte público no museu é mais complicado. A melhor opção é pegar o ônibus X91 na estação Milton Keynes Central e descer em Silverstone, na frente da sede da Aston Martin, mas o ônibus passa em horários bem espaçados e é preciso planejar bem. Confira: stagecoachbus.com/milton-keynes-silverstone

E para quem quiser experimentar correr em Silverstone, o circuito oferece pacotes para correr com super carros, como Aston Martin, Ferraris e McLarens e até carros de monoposto. Os pacotes custam a partir de 279 libras e incluem dois ingressos para o museu.

Red Bull Factory

Quer saber como funciona a fábrica de uma equipe de F1? Então o tour da Red Bull é para você.

Assim que você chega, é levado para o MK-7, o museu da equipe, com praticamente todos os carros que já correram. Lá são oferecidas bebidas e é um dos raros momentos em que se pode tirar fotos.

Só tinha um carro faltando de todos os lançados pela Red Bull. Foto: arquivo pessoal
Até pneus estavam expostos no local. Uma curiosidade: o pneu de chuva é bem mais pesado do que os pneus de pista seca. Foto: arquivo pessoal
Uma das paradas passa pela coleção de troféus, que reúne os recebidos pela equipe e pelos pilotos. Os que foram roubados anos atrás foram repostos com réplicas. Foto: arquivo pessoal

Nas próximas duas horas, você é levado a vários departamentos da equipe, como a área onde estão os troféus, área de pintura, confecção das peças, checagem, baía de treinamento e construção dos carros e a parte de carros antigos, com explicações de como funciona tudo e ainda podendo fazer peguntas para o guia. Dependendo do dia e horário da visita, você pode pegar os mecânicos trabalhando no carro ou pode ver em primeira mão os engenheiros que ficam na fábrica, dando apoio à equipe durante o fim de semana de corrida.

No final, você recebe uma sacola com mimos, como garrafa térmica, boné, porta cartão e um livro sobre a fábrica, além de desconto na loja da Red Bull que fica no local. O preço é um pouco salgado, saindo por 300 libras.

 

Sacola de brindes recebidos no final do tour. Os visitantes ainda ganham desconto na loja que fica no local. Foto: arquivo pessoal

Há outra opção mais em conta, que além de ver o museu MK-7, ainda passa pela área de troféus e pela parte de carros antigos, saindo por 85 libras por adulto e 30 libras por criança. Nesse pacote, o visitante também recebe presentes da equipe.

Para quem vai de carro, há um estacionamento só para os visitantes. Para quem está indo de transporte público, a estação mais perto é a Bow Brickhill, que fica a menos de dez minutos de caminhada. O trem parte da estação Euston, em Londres e você tem que trocar de trem em Bletchley. Apesar de ser a mais perto, não há muitos horários de trem e se você optar por ir por essa estação, deixe pelo menos uma hora entre o fim do tour e o trem. Há ainda a opção de descer em Bletchley e pegar um táxi para completar os 6 km de percurso. Da estação Euston, também partem os trens para Milton Keynes, que fica a cerca de 10 km da sede da Red Bull.

Williams

A Williams tem uma longa história no automobilismo e a equipe criada por Sir Frank Williams também criou um museu em sua sede para contar sua história.

Na visita, você pode conferir muitos carros que fizeram história na Williams e verá um documentário sobre a história da equipe britânica.

Depois de ficar fechado durante a pandemia, o museu agora só é aberto para visitação em poucas datas no mês, às 10h30, com duração de quatro horas. O ingresso custa 70 libras.

Também é possível assistir a uma corrida direto do Museu da equipe. Quem optar por esse pacote vai receber café da manhã, almoço e bebidas não alcoólicas à vontade. Também terá acesso a uma área com simuladores de corrida.

Durante o dia, o visitante vai receber um resumo da classificação e acesso aos bastidores da equipe durante a corrida. O preço varia de 100 a 300 libras, dependendo da etapa.

O Museu da Williams está localizado em Grove. Para quem vai de transporte público, há um ônibus (S9 – Wantage) partindo da cidade de Oxford. Saindo de Londres, os trens para Oxford partem da estação Paddington ou da estação Marylebone.

Itália

Monza

Monza é considerado o Templo da Velocidade e poder andar pelo circuito (confira a história aqui) é uma experiência única. Principalmente quando se chega ao antigo banking, desativado por ser muito perigoso.

O circuito italiano passou a oferecer tours por suas instalações. O primeiro tour, chamado de Tour Experience, leva o visitante à sala de imprensa, à sala de briefing, pódio e à sala de direção de corrida.

O Track Tour leva o visitante por uma volta em um micro-ônibus pela pista e suas curvas históricas.

Para quem planeja fazer qualquer um dos tours, planeje direitinho, porque não é todo dia que o tour acontece e por conta do inverno, os tours foram suspensos.

Mesmo que não tenha o tour no dia da sua visita, ainda é possível conhecer parte do circuito por conta própria. O circuito de Monza fica localizado em um parque, aberto ao público. A cidade de Monza fica a cerca de 20 minutos de trem da estação Porta Garibaldi, em Milão. Perto da estação sai o ônibus z221, que deixa a cerca de 1 km da entrada. Ainda há a opção de percorrer a pé os 4,5 km até o circuito, percorrendo o charmoso centro de Monza e o parque que cerca o circuito.

Para quem gosta de caminhada ou corrida, tem até sugestões de percursos que passam por dentro do circuito. A linha preta marca a entrada pela Viale Mirabello. Foto: arquivo pessoal

Quem vem pela entrada principal do autódromo, pode chegar no antigo banking seguindo pelo túnel ao lado da arquibancada principal e passando pelo paddock. Você pode entrar também pela Viale Mirabello, virando à direita quando chegar na Variante Ascari e depois à esquerda na próxima via.

 

Entrada da Viale Mirabello, com uma parte do antigo banking à vista. Foto: arquivo pessoal

 

O banking é bem mais inclinado do que parece nas fotos e na metade dele já fica difícil se equilibrar – Foto: arquivo pessoal

Normalmente aos domingos, o circuito abre as portas para o Track Day, na qual o visitante pode andar no traçado de Monza com seu próprio carro. Entrar com o carro no circuito custa 10 euros e cada turno de 25 minutos na pista sai por 70 euros. Para quem vai assistir e vai entrar a pé, a entrada é gratuita e pode usufruir de várias atividades no circuito.

E vale a pena conferir o site do circuito para ver se não tem alguma atividade na pista. No dia em que visitei o autódromo, estava acontecendo uma corrida de GT, com entrada gratuita.

Ferrari Museum

Quando se fala em automobilismo na Itália, o nome Ferrari logo vem à cabeça. E nas cidades de Modena e Maranello, isso é ainda mais forte.

O fã da escuderia do cavallino rampante tem duas opções na região. Em Modena, a cerca de 30 minutos de trem de Bolonha, fica o museu Enzo Ferrari, no local da antiga oficina de seu pai. Da estação de trem são menos de dez minutos de caminhada até o museu.

Entrada do museu Enzo Ferrari, que mistura o prédio antigo com uma instalação nova. Foto: arquivo pessoal

Lá estão expostos alguns carros de passeio e competição da Ferrari, mais voltada para a parte automotiva da empresa.

Vista do museu e seus carros clássicos. Foto: arquivo pessoal

Da estação rodoviária (Autostazione), que fica a cerca de 1 km da estação de trem, parte o ônibus número 800, que vai para Maranello.

Uma dica é comprar o bilhete de ida e volta na rodoviária. Além dos guichês, você ainda pode comprar o bilhete nas máquinas de autoatendimento. É só selecionar Zona 3 e o bilhete custa 2,30 euros cada trecho. Depois é só validar o ticket dentro do ônibus.

A viagem leva cerca de 30 minutos e assim que passar por cima de um viaduto e você ver a pista de Fiorano a direita, é hora de descer.

Em Maranello, fica localizado o Museu da Ferrari, que além de exibir os mais novos lançamentos em carros esportivos, também tem uma área reservada para a F1, com carros antigos e troféus expostos.

Alguns dos principais carros da Ferrari estão expostos no museu em Maranello. Foto: arquivo pessoal
Os troféus, assim como miniaturas e objetos de seus campeões estão expostos no museu. Foto: arquivo pessoal

Em alguns horários do dia, é oferecido um tour pela fábrica automotiva. O tour é feito em um ônibus, que vai passando pelo lado de fora dos departamentos, enquanto uma guia explica como é feito o processo de construção de uma Ferrari e traz curiosidades sobre os famosos carros. Durante a semana de corrida, o ônibus para na entrada da pista de Fiorano, onde fica o prédio de preparação da equipe de F1 antes de suas viagens.

Entrada na parte automotiva da Ferrari, no prédio antigo. Um prédio novo, do outro lado da rua, abriga a parte de automobilismo. Foto: arquivo pessoal

Ainda há a opção de combinar o ingresso no Museu com voltas no circuito de Modena por 35 euros por 15 minutos, mas essa opção é apenas para quem tem carro.

Cada museu custa 22 euros para entrar, mas há a possibilidade de se comprar o combo dos dois ingressos por 30 euros e eles podem ser utilizados em até 48 horas, o que permite visitar os museus em dias alternados. Os ingressos podem ser comprados em aberto (sujeito a disponibilidade de vaga) ou com data e horário marcado.

Quem escolher comprar direto na bilheteria e tiver ido para Modena de trem, tem desconto no ingresso mostrando a passagem. Para o tour na fábrica, só é possível reservar um lugar depois de ter comprado o ingresso para o Museu da Ferrari e as vagas são bem limitadas.

Dica extra: tem dois restaurantes que valem a pena visitar em Maranello. O primeiro é o Cavallino, que servia de escritório para Enzo Ferrari. O restaurante atualmente está sob o comando do Chef Massimo Bottura e ainda mantém em suas paredes, registros da história da escuderia.

Entrada do restaurante Cavallino, que começou como cantina para os trabalhadores da Ferrari e serviu de escritório para Enzo Ferrari. Foto: arquivo pessoal

Outro restaurante bem famoso é o Montana, ao lado da pista de Fiorano e que é um dos preferidos dos pilotos, o que pode ser conferido nas paredes do lugar, recheadas de capacetes e macacões, e fotos da Chef Mamma Rossella com os pilotos. Seja qual for a opção, reserve uma mesa com antecedência, porque os dois restaurantes costumam lotar.

Salão do restaurante Montana, com vários itens presenteados pelos pilotos. Foto: arquivo pessoal

Ducati

Para quem está em Bolonha e gosta de duas rodas, tem a opção de visitar o museu da Ducati, que em 2022, levou o título de construtores e de fabricante na MotoGP, além de dar a Bagnaia o título entre os pilotos.

O ingresso para o museu custa €17 ou €15 para quem chegar de trem à Bolonha no dia da entrada. Crianças até 11 anos entram de graça.

Há também a possibilidade de comprar um combo do museu com uma visita de 60 minutos pela fábrica por €32. As visitas na fábrica com guia em inglês acontecem apenas em dois horários (9h15 e 15h45), com vagas limitadas e é exigido o uso de calçados fechados para fazer parte do tour.

Mille Miglia

A corrida Mille Miglia, que teve 24 edições em sua história, foi uma das mais importantes e prestigiadas corridas de longa distância na Itália. O percurso saía da cidade de Brescia e ia até Roma, retornando para Brescia e teve a Alfa Romeo como maior vencedora. Hoje a corrida acontece como uma corrida de carros históricos, já que somente carros fabricados até 1957 e que foram escritos para as corridas originais podem participar.

Em 2004, o Monastério de Saint’Eufemia virou um museu dedicado à história da corrida e tem a mostra alguns dos carros que participaram de suas edições, graças a empréstimo de colecionadores e uma parceria com o Museu da Mercedes.

O museu também tem um arquivo com cerca de 130 mil documentos, que podem ser acessados com horário marcado.

Entrada da exposição, que reúne carros, documentos e placas com a história de cada edição. Foto: arquivo pessoal
Diversos carros antigos estão expostos no museu. Foto: arquivo pessoal

O museu abre todos os dias, das 10h às 18h e o ingresso para adultos custa 10 euros. Crianças até 10 anos entram de graça e entre 11 e 16 anos, pagam 4 euros. O Museu Mille Miglia está localizado na cidade de Brescia, a cerca de 35 minutos de trem de Milão, saindo da estação Milano Centrale. Em frente à estação de trem em Brescia, o ônibus número 3 para perto do museu em cerca de 15 minutos e o bilhete do ônibus para ida e volta pode ser comprado na tabacaria que fica na estação de trem.

 

Alfa Romeo

Outro museu na região de Milão é o da Alfa Romeo. Lá, o visitante encontra a história da montadora, não só dos carros de passeio, mas também da parte de corridas, que data do começo do século XX. É possível encontrar carros que disputaram corridas importantes, como Targa-Florio, Mille Miglia e Le Mans, além dos “Alfettas” que disputaram os primeiros campeonatos da F1, dando o título a Giuseppe Farina em 1950, e a Juan Manuel Fangio em 1951.

As Alfettas de Farina (à frente) e de Fangio (atrás), vencedoras do campeonato de 1950 e 1951. Foto: arquivo pessoal
Diversos carros de passeio e que também foram utilizados em competições também estão expostos no museu. Foto: arquivo pessoal

O museu abre todos os dias, com exceção das terças-feiras. O ingresso custa 12 euros para adultos. Entre 6 e 18 anos, acompanhados de adultos, pagam 5 euros.

E quem visita aos sábados, pode agendar um tour de 90 minutos pelo arquivo do museu, onde estão guardados carros e materiais que não costumam ficar expostos. O ingresso custa 8 euros e é preciso comprar o ingresso para o museu antes de reservar seu lugar no tour, que acontece às 16h.

Para agendamento, é só encaminhar um e-mail para collezione@museoalfaromeo.com.

O museu pode ser acessado pelo transporte público de Milão, pegando o ônibus 561 com destino a Arese, partindo da estação Rho-Fiera. O ônibus não aceita dinheiro e você precisa comprar o bilhete da ATM das 4 zonas para poder pegar o ônibus.

Para pegar o ônibus, é preciso comprar o bilhete das 4 zonas, Caso não tenha comprado o da volta, ele pode ser adquirido no balcão de informações dentro do supermercado, que fica no shopping ao lado do museu. Foto: arquivo pessoal

Da estação Milano Centrale também parte um shuttle que vai até um centro comercial a 500m do museu. O bilhete de ida e volta sai por 5 euros, mas os horários são reduzidos.

Alemanha

Museu da Mercedes

A cidade de Stuttgart é parada obrigatória para os amantes do automobilismo. Lá fica localizado o museu da Mercedes. Os 16.500 m2, divididos em nove andares, traz toda a história da montadora alemã, desde os primeiros carros construídos até os modernos carros elétricos. E lógico que não poderia faltar a parte de automobilismo, com todos os carros de corrida já usados pela Mercedes.

Para quem já quer ter um gostinho do museu, o site oferece algumas visões 360°, além de poder ver fotos de alguns dos destaques do museu.

O Museu da Mercedes abre de terça à domingo e o ingresso custa €12, com crianças até 12 anos entrando de graça.

O museu fica perto da estação Neckarpark, na linha S1 no metrô.

Porsche

Em Stuttgart, também fica localizado o Museu da Porsche, que traz vários carros clássicos da montadora.

O ingresso custa €10 e crianças até 14 anos, acompanhados de um adulto, entram de graça. O museu abre de terça a domingo, das 9h às 18h.

Para quem vai de transporte público, a estação de metrô Neuwirts- haus/Porscheplatz, na linha S6.

Mônaco

Uma das corridas mais tradicionais e charmosas acontece nas ruas do Principado de Mônaco. E mesmo fora da época de corrida, vale a pena dar uma caminhada pelo traçado do circuito de rua. Para quem visita entre abril e maio, já consegue pegar os guard-rails sendo montados.

O icónico hairpin de Mônaco. Foto: arquivo pessoal

Outra parada obrigatória é o museu The Cars Collection of H.S.H. the Prince of Monaco, que reúne carros desde o começo do século XX até os modernos carros de F1.

Carros de 1921, que fazem parte da coleção do príncipe de Mônaco e que estão expostos no museu. Foto: arquivo pessoal

O museu está em um novo endereço, ficando agora ao lado da piscina. O ingresso custa 10 euros para adultos e 5 euros para quem tem entre 6 e 17 anos.

A coleção conta com vários carros de F1. Foto: arquivo pessoal
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