A W Series está perto de encerrar a sua segunda temporada, neste fim de semana quando a Fórmula 1 for disputar o GP dos Estados Unidos, a categoria feminina vai realizar mais duas etapas, completando assim o seu segundo ano de atividade.
Alice Powell e Jamie Chadwick estão empatadas na temporada, cada uma conta com 109 pontos, elas se revezaram em poles e vitórias ao longo do ano. As britânicas certamente são certamente um destaque. Chadwick por estar defendendo o título, enquanto Powell que disputou em 2019 o título, mas terminou na terceira posição, agora tem a chance de ser a campeã do segundo campeonato da W Series.
- Poles: Alice Powell (GP da Áustria 1 Inglaterra);
Jamie Chadwick (GP Áustria 2, Hungria e Bélgica)
Emma Kimiläinen (GP da Holanda);
Vitórias: Alice Powell (GP da Áustria 1, Inglaterra e Holanda);
Jamie Chadwick (GP da Áustria 2 e Hungria;
Emma Kimiläinen (GP da Bélgica)
Emma Kimiläinen ocupa a terceira posição do campeonato, antes desta etapa dos Estados Unidos ela somou 75 pontos, mas com os 50 pontos que estão disponíveis nesta rodada final, ela também tem a chance de concorrer pelo título. A finlandesa conta com uma vitória e dois pódios, além da pole obtida na Holanda. Kimiläinen se tornou uma adversária importante neste ano da W Series.
Depois de um início movimentado, as pilotas retornaram junto com a Fórmula 1 em Spa Francorchamps. A categoria principal vivenciou aquele desafio para realizar a sua prova, mas as pilotas da W Series conseguiram competir por lá. Todo o cuidado foi necessário, mas mesmo o acidente na classificação, não impediu elas de disputaram mais uma corrida.
Zandvoort recebeu a última prova antes deste retorno nos Estados Unidos. A pista é de difícil ultrapassagem até mesmo para as categorias de base, mas Powell mostrou muito domínio para superar Kimiläinen que estava na pole e vencer aquela corrida.
O grid composto por 18 pilotas se mostrou bem competitivo, é claro que algumas pilotas tiveram um pouco mais de dificuldade do que outras em adaptação, mas as categorias de base são para ajudar na formação. Quando falamos de pilotas, o desafio é ainda muito maior, pois elas nem sempre tem espaço para correr. Algumas não tem se quer acesso a simuladores desenvolvidos e realizam os seus treinos de casa mesmo, estudando as pistas e fazendo o reconhecimento da pista, para chegar ao próximo circuito um pouco mais preparadas.
Com a sequência de corridas no Red Bull Ring, onde a abertura do campeonato foi realizada, vimos algumas pilotas, como a Bruna Tomaselli tendo a oportunidade de fazer uma classificação melhor e ter um resultado positivo na corrida.
Acho que depois de mais uma temporada, talvez a W Series possa estudar a possibilidade de fazer um treino livre ou mais corridas em um mesmo final de semana, para justamente contribuir para a preparação das pilotas, pois o tempo de atividade que temos hoje é bem limitado.
Estar junto com a Fórmula 1 aumentou o desafio para as pilotas, que tiveram a oportunidade de conhecer circuitos desafiadores e que também estão presentes no calendário de outras categorias de base. Certamente a temporada atual adicionou ainda mais prestígio para a W Series, mas também trouxe mais visibilidade para a própria categoria, além de suas pilotas, que aos poucos estão ganhando espaço em outros campeonatos.
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As provas nos Estados Unidos prometem ser bem disputada, não apenas por ser a final do campeonato e a última chance de mostrar o melhor desempenho, mas também por ser o local onde as oito melhores do campeonato serão definidas. Antes do GP dos Estados Unidos, a W Series informou que as oito primeiras colocadas têm vaga garantida na categoria no próximo ano. Nerea Martí (4ª) e Irina Sidorkova (7ª) estão garantidas para disputar o próximo ano, independente das posições que fechem o campeonato, pois fazem parte da Academia da W Series.
Chadwick, Powell e Kimiläinen podem correr no próximo ano para defender o título caso uma delas conquiste o campeonato, mas a pilota não terá o direito aos pontos para a superlicença que serão concedidos no próximo ano, como foi informado já pela W Series.
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Irina Sidorkova não vai disputar a corrida nos Estados Unidos, a pilota russa teve dificuldade para renovar o visto, para que possa ter o direito de entrar nos Estados Unidos. Ela tinha buscado uma forma para realizar a renovação, portando viajou para Oman, onde tentou fazer os tramites para que pudesse comparecer na última etapa.
Abbi Pulling então foi escolhida para substituir Sidorkova na etapa, a britânica correu em Silverstone e Zandvoort. A W Series já tinha se preparado para a temporada 2021, escalando cinco pilotas reservas, para que pudesse lidar com desfalques no grid ou por conta da pandemia, ou em decorrência de adversidades como essa.
Antes da ação na pista começar, a W Series está realizando uma ação em Nova Iorque com a Puma, apresentando a categoria para as jogadoras do Houston Dash.
While the @PUMA team drivers takeover NYC on their mega bus tour, @AylaAgren is with @HoustonDash, the pro women’s soccer team
As well as meeting the awesome players, Ayla gave them some @COTA driving tips on the sim. 👌#WSeries 🇺🇸 #WSeriesAustin pic.twitter.com/knTU4gwRFd
— W Series (@WSeriesRacing) October 18, 2021
As últimas etapas da W Series serão disputadas nos Estados Unidos, pois a Fórmula 1 realizou uma mudança no calendário de 2021. Com o GP do México ocorrendo uma semana depois do esperado, os custos ficariam altos para a W Series, portanto elas optaram por disputar duas provas no Circuito das Américas.
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